Vinte e Nove

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Aos poucos senti os raios de sol iluminarem meu rosto, olhei ao redor a procura de Sabina.
Lembro-me de ter praticamente capotado de sono ontém, então não insisti muito no que eu havia presenciado na noite anterior.

Me arrastei até a beirada da cama apoiando meus pés no chão e me sentando de frente para a janela, o quarto de Sabina tinha uma vista maravilhosa, me arrisco a dizer que é até melhor que a minha.
Ergui os braços e me espreguiçei juntamente com um bocejo alto, esfreguei os olhos e tomei coragem para ficar de pé, antes que eu chegasse até a porta a mesma foi aberta.

- Veio me atormentar a essa hora? Pelo amor de Deus em!- resmunguei assim que reconheci quem era.

- Você não era tão chata assim quando chegou aqui - Josh disse colocando a bandeja com o café da manhã.

Analisei por um momento o meu "café" e percebi que só havia um copo médio de suco e uma salada de frutas.

Me aproximei da bandeja.

- Cadê o pão? O café? Leite? Talvez um pedaço de bolo? - falei ainda observando.

- Esse é o seu novo estilo alimentar gatinha...Noah não quer que você consuma nada além de frutas durante essa semana -Josh disse de forma debochada se retirando do quarto.

O que o Noah está planejando agora? Eu heim!!!
Garoto estranho...

- E se isso tiver algum tipo de substância? - analizei novamente a salada de frutas e o copo de suco.

Na dúvida entre comer ou não, decidi beber apenas o suco.
De qualquer forma eu vou morrer nessa vida, então me intoxicar com um suco envenenado não faria diferença, faria?

(...)

A casa estava um completo silêncio.

Não havia visto ninguém além de Josh durante a manhã e muito menos no almoço, estava um verdadeiro tédio ficar sentada no sofá olhando para o nada!
O que mais me surpreende é que Josh não me tentou fazer nada desta vez, acredito que ele também deve ter saído para algum lugar.

Me levantei depois de horas sentada e decidi respirar um "ar", o jardim ao redor da casa é realmente muito lindo e seria um desperdício não desfruta-lo neste raro momento de paz.

Assim que pisei meus pés na grama já ao lado de fora, pude sentir a brisa bater contra minha pele.
Isso me lembra da minha vida simples antes de vir parar aqui, sinto falta de caminhar pelas ruas do meu pequeno bairro.

Mesmo que agora seja umas 2:36 da tarde, o céu está nublado, o que faz o dia parecer triste e sem cor...
Irá chover?

Any.

Me assustei involuntariamente com uma possível voz.
Mas não havia ninguém ao meu redor, por medo decidi voltar para a casa, já que eu estava em uma área que não me foi permitida caminhar.

Me virei dando o primeiro passo em direção contraria, mas novamente a voz soou, dessa vez mais alta e clara.

Any.

Congelei.

A voz era feminina e eu já não podia figir que não ouvi, e parecia ser um tanto familiar.
Me virei divagarzinho até ver do que eu estava diante.












Demorou mais saiu o capítulo minha gente!!!
Quem vocês acham que chamou a Any?

:)

Wrong Target-NoanyOnde histórias criam vida. Descubra agora