Catorze

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—Rosa você sabe de algo? —insisto na pergunta.

Ela parece ter uma confusão em sua mente e não consegui se decidir sobre o que fazer.

—Por favor... Eu preciso entender o que está acontecendo! —suplico.

—O que eu sei é muito pouco e não estou autorizada a falar sobre —seu olhar triste e preocupado me preocupa.

—Rosa... —começo.

—Terminei o seu curativo, vamos, o senhor Noah lhe aguarda —Rosa me interrompe.

Me levanto da cadeira com a ajuda de Rosa, seguimos o mesmo corredor que Josh me arrastou quando me castigou, mas paramos antes de chegar ao local.

—Pode entrar nessa porta querida... —Rosa aponta para a porta branca que está a nossa frente.

Na medida em que a ouço se afastar, respiro fundo, rodo a maçaneta e adentro o cômodo.

A local é minimamente trabalhando, há quadros estilo anos 80 por toda parte, a parede é impecavelmente cor de areia dando um toque moderno no cômodo, sigo a grande vidraça que vai do teto ao chão e então encontro Noah, sentado em uma poltrona escura de couro, apoiando os cotovelos em uma enorme mesa marrom.
Seus olhos curiosos me analisam.

—Sente-se aqui —diz com uma das mãos apontadas para um acento.

Caminho até ele com os olhos baixos, o local parece frio, já que não há luzes acesas...
A única coisa que nos ilumina é a luz do por do sol que atravessa a enorme janela.

—Josh já me contou o que houve e eu tentarei ser o mais calmo possível...—diz assim que me sento.

Seu corpo se inclina para mim, como se quisesse me olhar mais de perto.

—O que conversava com a senhorita Jeong? —Noah me pergunta com os olhos atentos em mim.

—Não tive tempo para conversar com ela, foi tudo muito rápido —insisto e me encolho na cadeira.

Sei que não deveria confiar em Heyoon já que ela ainda é uma desconhecida para mim, mas entre os dois lados, ela parece querer realmente o meu bem.

—Esta mentindo —Noah diz se levantando.

—Não estou senhor —me encho de pavor.

—Não sinto verdade em você... —ele se inclina ainda em pé.

Seu rosto está a menos de meio metro do meu, eu deveria estar mais nervosa por seu contato visual, mas na verdade estou curiosa.
Seus olhos não estão gélidos como de costume, eles parecem quentes, parecem pegar fogo e me arrisco a dizer que esse olhar está me queimando!

—Porque está me olhando assim? —ele pergunta ainda me fitando.

Pisco algumas vezes antes de resplnde-lo.

—Me desculpe...eu...am, droga! —desvio o olhar para o chão que só agora percebi ser porcelanato.
Ouço Noah rir com desdem.

—Acho que estou começando a lhe entender garota... —ele se afasta —Pode se retirar para seu quarto.

Ainda não consigo olha-lo pela última vez então sigo até a porta com a cabeça baixa.

—Sobre a "noite" que teríamos, não se preocupe, não ocorrerá... Quero que esteja pronta as seis da manhã, entendido? —Noah diz antes que eu abra a porta.

—Entendido! —respondo.

(^o^)

Wrong Target-NoanyOnde histórias criam vida. Descubra agora