Os dias estão passando, tenho derrotado muitos demônios, mas nenhum deles me fez recuperar qualquer parte do meu corpo, como eu queria consegui-las, como eu queria poder andar normalmente, senti o toque com as minhas próprias mãos.Fomos nos lavar num Rio, era assim que esta chama que eu quase não via era chamada por Dororo, as águas em movimento eram conhecidas como rios, ou riachos, Dororo me ajudou lavando as minhas roupas.
Dororo começou a falar de coisas que eu não entendi direito, sobre irmos para um lugar que tinha muita comida para oferecer.
- Hyakkimaru nesta cidade as pessoas comem o quanto quiserem, mesmo nestes tempos de guerra, é incrível, não é mesmo?
Continuei me lavando senti cheiro na minha prótese do braço esquerdo e a lavei bem até que o cheiro sumisse, eu sabia que aquele cheiro era de sangue.
Dororo continuou o falando de comidas
- Vamos para esta cidade, vamos ganhar um dinheirão e encher a pança. Peixe seco, abalone seco, Manju cozido no vapor.
Essa última coisa me deixou curioso, manju, o que seria isso,
Tentei perguntar, para Dororo.
Manju?- É macio, doce e delicioso, você vai adorar experimentar, espere para ver.
Doce, eu gostava desse gosto, era o gosto de frutas que as vezes conseguíamos encontrar nas florestas.Dororo era assim, adorava conversar e eu era grato por isso, ela tem me ensinado bastante a entender as palavras, ela sempre me explica tudo com muita paciência e cada vez mais eu podia entender as coisas que ela dizia e o que as demais pessoas falavam, Pessoas, mais um nome que aprendi a dar para as chamas que sempre estavam por perto, Lembrei da chama que cuidava de mim, eu sabia queria muito saber o nome da chama que cuidou de mim.
Dororo quis saber sobre o objeto que eu sempre levava comigo e que guardei as sementes de arroz de Mio dentro.
- É um brasão esse amuleto, não é? É da sua família?
Segurei firme o objeto de tecido, eu nunca havia parado para pensar nisso, até porque eu nem sabia que tinha qualquer símbolo nele.
Dororo não sabia ler, eu sabia escrever alguns símbolos apenas, coisas que hoje sei que significam água, terra, fogo, comida, mas nada mais além disso.
Estávamos a caminho da cidade e senti uma energia ruim, olhei em volta e vi uma grande chama vermelha que estava atacando várias pessoas ela estava dentro da água, corri em sua direção e consegui destruir aquele demônio antes que ele engolisse aquele homem..
Algumas pessoas vieram nos agradecer e algo chamou a minha atenção, a chama de um jovem era igual... a minha.
Eu não gostava de pensar naquela chama, naquele jovem que antes que eu fosse embora disse seu nome Tahomaru e em seguida perguntou meu nome, me esforcei para dizê-lo corretamente.
- Hyakkimaru. - meu nome saiu baixo e corretamente, pela primeira vez eu não tive dificuldades em pronuncia-lo.
Dororo pediu dinheiro para aquele rapaz, eu não concordava com isso, mas era o único meio de conseguirmos arranjar comida, era muito mais fácil nas florestas, mas vilas e cidades era preciso disso para conseguir comida.
Ele pagou para Dororo e continuamos a nossa viagem até esta cidade que Dororo queria tanto visitar.
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Hyakkimaru e Dororo.- Narrado por Hyakkimaru.
Hayran KurguEsta é uma aventura do Anime Dororo narrada pelo próprio Hyakkimaru. O modo simples de se expressar quando ele vivia fechado em seu mundo silencioso, como ele sem saber falar, sem poder ouvir, ou ver conseguia organizar seus pensamentos sobre o qu...