Dororo, me ajudou a levantar, pisei no chão com a minha perna de verdade, agora eu tinha as duas, isso me deu mais esperança .
Ouvi uma voz, Era do rapaz que tinha gritado pelo demônio.
- Passou por tudo isso, matou o Jiromaru, só para ter um corpo humano. Pra quê, é tão importante assim para você?
Dororo me puxou,
- Hyanikin, não podemos ficar aqui, O Itachi... Eu te conto no caminho. Vamos.
Dororo me contou tudo o que passou, senti uma culpa profunda, senti que ela não me contou tudo, mas tudo isso poderia ter sido evitado se eu não tivesse andando e a deixá-do para tras6 daquela maneira. Eu agradecia ela estar viva.
Estávamos subindo a pequena montanha, ao longe no mar avistei chamas verdes, Era, barcos e neles várias chamas cinzas, uma delas eu reconheci. Subimos mais depressa, logo os barcos chegaram, começamos a correr.
- Estão por toda a praia, precisamos achar um lugar para nós escondermos.
Ele nos viram ia atirar flechas em nós, pegamos pedras e os acertamos. Continuamos a correr sem parar, subimos mais a montanha e encontramos os sequestradores de Dororo,
- Você tem sorte para alguém tão pequeno. Não se preocupe o tesouro de seu pai continua no alto da montanha. Há armadilhas por toda parte e um passo em falso já era. Eu poderia desarmá-las se tivesse tempo.
- Não é hora para isso! Esqueça do tesouro, precisamos fugir!
Dororo e o Homem começaram a discutir.
Eu tive uma ideia, e não sabia como chamar, tentei dizer pelo som
- kabum! Nós também kabum.
-Hyanikin do que você está falando?
- Eu entendi - disse o Homem que Dororo chama de Itachi. - Creio que isso Pode dar certo. Vamos atraí-los para as armadilhas.
E assim fizeram, aproveitamos e demos a volta, queríamos descer para a praia e tentar fugir, mas fomos almejados por mais flechas. Estávamos cercados.
Reconheci as chamas das pessoas que andavam com meu irmão mais novo, a Ele surgiu no meio dos homens que o acompanhavam.
- O demônio que traz sofrimento à terra de Daigo. Hyakkimaru.
Uma raiva tomou conta de mim, não tinha como evitar aquele confronto, Dororo tentou me segurar, em vão, deixei meus braços com ela. Empunhei as duas espadas.
- Todos que estiverem com esse monstro morrerão aqui. - gritou Tahomaru.
Fui para cima dele.
Por que? - eu gritei, fui atacado por outro homem, que errou por pouco e, me acertar, mas ele acertou o chão com aquele bastão de ferro e eu caí. Me segurei firme e voltei. Eu não iria perder aquela luta. Se eu perdesse, eles também tiraram a vida de Dororo,
Fui atacado novamente por flechas, e pelo homem que seguia Tahomaru.
Vi que a chama de Tahomaru oscilava muito.
- Está diferente. Por quê? - perguntei a Tahomaru sem saber se eu teria uma resposta.
Ouvi uma voz vinda de baixo, era a mulher que seguia meu irmão.
- O patraozinho é herdeiro das terras de Daigo. De seu povo, de sua prosperidade. Ele carrega tudo nos ombros. A determinação dele é muito maior que a sua.
- Por que me matar? - perguntei a ela.
- A sua mera existência, tras calamidades que arruínam as nossas terras. Você é o inimigo do povo de Daigo.
Nesta hora senti algo espetar as minhas costas, a flecha furou a árvore e me feriu. Em seguida fui atacado pelo homem e pelo meu irmão, eles conseguiram quebrar umas das espadas de meu braço.
Continuei tentando me desviar dos vários ataques.
- Vou te matar, você e quem mais estiver com você, gritou a mulher tentando me acertar com suas flechas.
Pulei o mais alto que pude, me desviei dos ataques e saquei a espada do braço esquerdo. O homem que usava um grande bastão para lutar me golpeou de jeito.
Eles eram meus inimigos.
- Inimigos.
Me Desvencilhei do homem, meu irmão veio para cima de mim,
- Vocês são meus Inimigos. Não vou deixar. - eu disse a ele. Eu não iria deixar que eles conseguissem me matar, eu iria viver, eu decidi isso e tenho me agarrado a isso todo esse tempo.
- Vou quebrar a espada do seu braço esquerdo também, Hyakkimaru.
Continuamos a lutar, era ele ou eu, Estávamos nos confrontando, ele ali não era e nunca foi o meu irmão, apesar de termos nascido dos mesmos pais.
Ouvi uma grande explosão que nos fez parar de lutar, pulei uma árvore próxima e evitei o amontoado de terra que caía . Tahomaru foi embora junto do homem e a mulher que sempre estavam juntos dele.
Dororo. Onde estava Dororo? Comecei a procurá-la. Logo a encontrei dentro de uma caverna, tinham muitas chamas de tons diferentes, era a cor que tinha o dinheiro, as moedas de ouro.
Chamei Dororo, ela pegou um pouco daquele dinheiro e fomos embora, voltamos para a costa.
Dororo me explicou que não sabia o que fazer com toda aquela riqueza, que esperaria o momento certo para voltar.
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Hyakkimaru e Dororo.- Narrado por Hyakkimaru.
FanfictionEsta é uma aventura do Anime Dororo narrada pelo próprio Hyakkimaru. O modo simples de se expressar quando ele vivia fechado em seu mundo silencioso, como ele sem saber falar, sem poder ouvir, ou ver conseguia organizar seus pensamentos sobre o qu...