023

450 64 27
                                    

Olha quem chegou com mais um capítulo e esse, puta merda! Preparem seus lencinhos e a pipoca porque ele foi o maior e o mais triste capítulo que fiz aqui nessa fic.

Boa leitura •


Era uma nova semana e a chuva já havia dado uma trégua em Seul. Kyungsoo levava Mingyu para a escolinha enquanto Jongin trabalhava em sua empresa.

Estavam parados no trânsito no sinal vermelho quando Mingyu o chamou.

— Papai! Olha o palhaço! – gritou animado. Era aquelas pessoas que faziam brincadeiras na rua em troca de alguns trocados para se sustentar. — Eu gosto tanto de palhaços!

Sorriram.

Kyungsoo passou a encarar o homem fantasiado enquanto o sinal continuava fechado. Assim que ele acabou com suas acrobacias, passou a pedir dinheiro nas janelas do carro. O ômega sabendo que passaria ali, logo procurou por algumas moedas que tinha ali.

Jongin e nem ele deixavam notas altas no carro, pensavam que se roubassem o carro pelo menos só levaria o automóvel e não sairiam ganhando com notas altíssimas de dinheiro. Ficavam apenas com cartões nos bolsos.

Espertos.

Pegou umas moedas e logo abriu um pouco da janela. Mingyu estava sentado em sua cadeirinha, mas estava completamente animado ao ver o palhaço tão pertinho de si.

Entretanto, quando viu que o palhaço era ninguém menos que seu ex sogro, surtou. Ele estava ali, ao seu lado e sorrindo.

— Palhaço! Palhaço!

Mingyu gritava, mas a voz parecia vir de longe já que seu mundo havia parado. Sua cabeça rodava, sua visão escurecia e o homem abria ainda mais seu sorriso.

— Então essa é a criança? A mesma de anos atrás que deveria ter morrido? - sussurrou. O coração de Kyungsoo palpitava sem parar. Parecia que explodiria a qualquer momento. Estava nervoso. — Tão bonitinho. É uma pena que fruto de um golpe. Vou acabar com vocês, espere!

Vai se foder, seu velho escroto do caralho! – Kyungsoo acelerou o carro e passou rapidamente pelo trânsito que continuava parado e quase bateu nos carros que vinham na estrada liberada.

Sentiu sua bermuda encharcada e quando olhou, viu sangue vermelho escuro. Suspirou e sentiu que ali havia perdido seu bebê.

Aproveitou que estava próximo a uma das filias das empresas de seu noivo e então estacionou no local. Saiu rapidamente do carro e seguiu onde seu filho estava, Mingyu se encontrava assustado com o que o pai tinha feito.

— Papai, o Senhor tá dodói. – O alfa começou a chorar e Kyungsoo o pegou no colo. Trancou o carro e seguiu até a entrada.

— O papai está bem! – acalmava o menino que chorava altamente no seu ombro. Alguns seguranças se aproximaram confusos com aquilo. — Eu sou DO Kyungsoo, noivo do seu chefe. - avisou a um dos alfas que desconfiaram. — Eu sou realmente noivo dele. Confie em mim. Eu preciso ir no médico.

— Senhor, não podemos confiar no senhor. Acredite, todos os dias aparecem ômegas como você que dizem a mesma coisa de nosso chefe. Desculpe, mas ele mesmo disse para não acreditarmos. Não é nossa culpa, mas podemos chamar ambulância para o Senhor.

Disse tentando ajudar. Ele só estava fazendo seu trabalho.

Kyungsoo começou a chorar desesperado. Sentia uma forte dor e precisava ir urgentemente ao hospital mais próximo. Entregou Mingyu que também chorava ao segurança.

Quando meu Amor Floresce. Onde histórias criam vida. Descubra agora