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Oii gatinhes. Passando aqui só pra informar que o tempo de espera para ter relações sexuais depois de um aborto espontâneo é de uma semana e por isso que eu passei o tempo. E não, eles não vão fazer filhotinhos porq ainda não é apropriado.

Boa leitura•

Amanheceram mais um dia com Kyungsoo dando banho em Mingyu. Jongin preparava o café da manhã e só estava a espera dos menores. Já fazia uma semana que moravam ali. Nesse tempo, o DO conseguiu um bom repouso e não tiveram nenhum tipo de ameaça feita por Junhui.

Ensaboava a cabeleira preta do menor com shampoo e logo espalhava pelo corpo moreno de Mingyu.

— Eu não gosto mais de palhaços, papai.

Kyungsoo franziu o sobrolho mas riu.

— Por quê, amor?

— Porque eles são feios e fez o papai chorar e ficar sem meu dongSaeng. – fez um bico e Kyungsoo o beijou desmanchando o volume no lábio.

— Mas depois o papai soo e o papai Nini vão te dar outro dongSaeng, tá bom, amor? – assentiu alegremente. — Agora vamos vestir sua roupinha.

Levou o menino para o quarto dele e o vestiu com uma roupa quentinha já que dava indícios de que começaria a nevar logo logo. Passou um perfume no menino e penteou seus cabelos, e após desceram juntos para se alimentarem.

— Bom dia, appa Nini. – Desceu do colo do ômega e deu um abraço bem apertado.

— Bom dia, meu pequeno! Bom dia, amor! – beijou os lábios grossos de Kyungsoo.

Começaram comer em silêncio até Mingyu perguntar:

— Papais, hoje eu posso ir brincar com meus amigos na casa da vovó Hyuna? – perguntou tomando seu leite. — com o Ggukie e com o Eunwoonie?

— Pode amor, mas agora não porque eles ainda estão dormindo. A tarde você vai, tudo bem? – Disse Jongin e o menino fez um bico chateado.

— Mas eu não quero ir a tarde... quero ir agora, Appa Nini!

Fez manha.

— Mingyu, se seu pai disse que você não vai agora é porque você não vai! Não tá na hora de ficar brincando na casa dos outros. A tarde você vai e pronto. Sem drama se não vai ficar em casa.

O menino assentiu e deixou escorrer uma lágrima. Não era sempre que Kyungsoo era duro daquele jeito com Mingyu, mas era necessário dar broncas para que ele não crescesse um menino desobediente.

— Não sei porquê está chorando. Não tem necessidade. Seu pai te bateu ou brigou com você?— Jongin indagou calmo e o garoto negou e nisso começou a chorar ainda mais. — Não tem pra quê chorar.

— M-mas eu s-só queria ir brincar. A-aqui é chato! – soluçava tentando limpar as lágrimas. Jongin e Kyungsoo suspiraram. — Eu Não tem ami-amiguinhos. Só tem eles.

Kyungsoo pegou o moreno no colo e o abraçou.

— Eu sei...  logo vai para a sua nova escolinha e vai conhecer novas pessoas. – disse olhando nos olhos do menino.

— Você não pode ficar fazendo manha. É feio! E nós não te demos um motivo para chorar... eu só disse que agora não dá porque eles estão dormindo, só a tarde! – Jongin continuava o que o noivo deu início.— O papai Nini e Soo não querem que você fique chorando assim. Me ouviu?

O menino assentiu e desceu do colo do pai, pegou sua bebida e foi para a sala aonde havia brinquedos espalhados pelo chão. Mingyu gostava de ficar na dele toda vez que levava bronca de Kyungsoo. Ficava pensativo mas logo esquecia o que tinha acontecido.

Suspiraram.

— Esses dias estou me sentindo um pouco quente!– Kyungsoo deu início a outra conversa enquanto continuava comendo sua torrada. — Deve ser o cio.

— Acha que vai entrar essa semana? - concordou.— Meu rut também está dando indícios. Passaremos juntos!

Sorriram um para o outro e Jongin deixou um beijo no ômega.

— Vou finalizar aqui pois vou precisar sair. Você vai ficar bem?

— Tem cinco pessoas trabalhando aqui e sem contar que três alfas estão protegendo a casa... então eu acho que estou seguro sim! – sorriu e recebeu mais um beijo do alfa.

|..|

Kyungsoo brincava com o filho no quarto do mesmo. Lá tinha um balanço e o ômega empurrava o menino que ria alto. Jongin já estava a mais de uma hora fora de casa e o DO se perguntava aonde aquele alfa estava aprontando.

Saiu de seus pensamentos quando Mingyu lhe chamou e então parou de balança-lo.

— O Senhor pode comprar um pula pula pra mim pra eu pular aqui no meu quartinho junto ao Senhor cabeça de batata, o Mike Wazowski e o Senhor Sullivan?

Referiu-se ao seus bonecos personagens de desenhos infantis que ele tanto amava.

— Claro, amor. Quando seu papai chegar eu falo com ele sobre isso, tá? – o menino concordou alegremente e desceu do balanço e se sentaram no chão onde ficaram a montar o quebra cabeça da Boo que Mingyu tinha.

Ouviram passos se aproximando do quarto onde estavam e quando olharam deram de cara com Jongin e seu sorriso de quem aprontou algo. Escondia algo atrás de si.

— Fechem os olhos porque eu tenho uma surpresa pra vocês! – Ele disse e Kyungsoo estreitou os olhos. — Vai amor, você vai gostar! Fecha.

Mingyu deixou os olhos bem fechadinhos enquanto um sorriso enorme aparecia em seus lábios. Kyungsoo também os fechou e então Jongin se aproximou e colocou o presente no chão aonde pai e filhos estavam sentados.

— Pronto! Podem abrir!

Quando ambos abriram os olhos deram de cara com um golden retriever filhote. Ele estava com uma gravatinha frouxa eu seu pescoço e os olhinhos fechados.

Mingyu começou a gritar eufórico e feliz e Kyungsoo sorriu.

— É um macho. Eu o adotei no petshop perto da minha filial. Como os meninos vão passar um tempo longe, eu decidi que agora você não ficaria mais sozinho.– explicou. — Você gostou, meu alfinha?

— Sim, appa Nini! – com ajuda do pai ômega conseguiu pegar o filhote no colo. — Obrigado, appa. – sorriu acariciando a pelagem dourada do cachorro. — Eu posso dar o nome que eu quiser?

— Pode! O au au é seu, moreno.

Respondeu Kyungsoo.

— Hmm... então o nome dele vai ser... kim kaisoo! Porque agora 'a gente é os Kim porque o papai soo vai casar com papai nini.

Explicou e o casal olharam-se sem entender sobre o nome, mas deixaram passar é a poderosa mente fértil de uma criança com seus cinco anos. Passaram o resto da manhã brincando com o filhote que só queria dormir. E foi difícil colocar na cabeça do pequeno alfa que o cachorrinho precisava descansar.

Almoçaram juntos e depois Mingyu foi para a casa da avó levando kaisoo junto a si e prometeu aos pais que cuidaria dele. Os planos do menino ficar lá por apenas uma tarde foram por água abaixo quando o casal entrou no cio juntos. Ligaram para os pais explicando o motivo do menino passar alguns dias com eles.

Já na cama, ofegando Jongin indagou por cima do ômega já nu:

— Está pronto para se tornar meu?

— Eu sempre estive, Nini. Me faça seu.

Quando meu Amor Floresce. Onde histórias criam vida. Descubra agora