Prof Daddy

21 capítulo

Negativo. Todos. Dei 1 suspiro que valia por uns 3 e sorri.

-Deus - soltei uma risada, olhando para o Adam - já tinha pensado em vários motivos para morrer. Você me paga.

- Só queria conferir - ele colocou a mão no meu joelho - decorar um quarto de bebê demora muito.

- Por favor, coloque 2 camisinhas da próxima vez. Okay? - quis conferir com ele - não quero ser mamãe nem tão cedo. Okay?

- Não sei se pode, mas ok. Ok. - ele deu um sorriso pequeno e fofo.

- Calma. Não está aliviado? Parece estar não muito aliviado com isso - eu quis conferir.

- Claro que eu estou - Adam falou - é só que..não sei explicar. Eu gostei de compartilhar esse momento.

- Entendo, com a outra mulher não foi algo muito particular e especial, não é?

- Não foi muito - ele ironizou, rindo da sua própria desgraça - me desculpe por ter te estressado.

- Tudo bem. Pelo menos você estava aqui se mostrando presente. Me desculpe também por ter te ignorado a semana toda quando você só estava me assumindo. E por estar tão absurdamente feliz por não estar grávida de você. Quem sabe daqui a alguns anos..

- Está me imaginando em seu futuro, Charlie? - me puxou para cima dele, fazendo acabar batendo com as mãos na porta - acho que não vão pensar bem dessa batida aí.

- Nossa, me desculpe se você me jogou na porta e eu bati sem querer. Não sabia que havia levado tão à sério a cantada de "me joga na parede e me chama de lagartixa" que eu mandei por mensagem.

- Junto com um emoji de berinjela - ele acrescentou.

- Sim, junto com um emoji de berinjela.

- Eu me senti meio humilhado pela aquela berinjela, mas tudo bem - ele segurou firme a minha cintura.

- Eu gosto muito mais da sua, mas eu acho a do emoji muito engraçada - dei um sorriso malicioso na primeira parte. Ele retribuiu bem, dando um beijo no meu pescoço.

- Vamos pagar logo esses testes agora - ele deu um jeito de levantar comigo em seu colo, segurando nas paredes um pouco.

- Minha avó convidou você para jantar à noite- contei, arrumando a gola da camisa azul-marinho dele - ainda bem que veio bonito aqui.

- Mas seu pai me disse que ela desmaiou por minha causa.

- Ele tava culpando você?

- Não, ele tinha me chamado realmente para conversar besteiras, mas comentou que a Jasmim desmaiou quando te  viu conversando comigo.

Assim que pagamos os testes, seguimos rumo a procurar um hotel para Adam dormir. Estava muito tentada a ir com ele, passar a noite, mas minha avó faria muito drama.
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- Não entendo o porquê de você querer fazer a barba - resmunguei, andando de um lado para o outro, mas não por querer mandar nele, mas porque ele estava bonito, ele é bonito - já está gato!

- Sua avó parece ser do tipo que não gosta de barbas- ele falou, no banheiro do hotel que ficava perto da casa da minha avó e eu franzi o rosto. Realmente meu avô nunca deixou nem sequer um pelo nascer no rosto dele - e eu quero estar bem arrumado.

- Nãoo , não precisa fazer a barba não - falei, mas sabia que ele iria fazer de qualquer modo. Estava bem decidido.

- Está com medo de não me querer mais depois de me ver sem barba? - ele brincou, avançando com o barbeador pelo queixo. Me sentei na cama, que ficava a poucos metros, o observando terminar a missão em frente ao espelho do banheiro. Peguei no meu celular, me deitando de costas na cama e olhando minhas mensagens, coisa que só fazia quando estava esperando alguma notícia de familiares ou então do Adam.