Gina Weasley caminhava pelos grandes corredores de Hogwarts, em seus braços carregava seu livro de poções, que era sua próxima aula, a garota cantarolava sozinha, e estava totalmente distraída, sonhando acordada em ganhar a taça das casas de Quadribol, já que era a capitã do time há alguns meses. Gina voltou à realidade quando percebeu que seu livro não estava mais em seus braços, a cima de sua cabeça era possível ver a imagem de pirraça, que sobrevoava sobre a garota, com o livro em mãos, ele fazia caretas e insultava a garota.
- Pirraça me devolve! - ela falou autoritária.
Mas o poltergeist riu, e saiu voando a sua frente. A garota saiu correndo atrás, na tentativa de recuperar seu livro e chegar a tempo à aula de poções, Snap, o professor, não tolerava atrasos.
-Pirraça - ela falou novamente, tentando não tropeçar em suas vestes, que eram demasiadamente maiores que ela.
Mas Pirraça voava cada vez mais rápido e alto, fazendo com que a garota aumentasse a velocidade, mas suas tentativas de não tropeçar foram em vão. Quando a ruiva se deu conta, estava estirada no chão, na verdade, estava estirada sobre um garoto. Um garoto de cabelos naturalmente platinados e vestes verdes/prateadas. Um garoto com um olhar acinzentado, sombrio e sínico.
- Weasley - ele falou bravo - Saia de cima de mim.
- Draco - ela bufou.
- Olha, eu sei que sou bem atraente e tudo mais - ele riu - Mas você definitivamente não faz meu tipo Weasley.
A garota abriu a boca para retrucar, e então se lembrou. Precisava pegar seu livro, e ir para aula de poções.
- Pirraça roubou meu livro de poções, estava tentando alcançá-lo quando você entrou na minha frente.
- Então - ele riu novamente - Porque não sai de cima de mim e vai procurar deu livro? Snap não tolera atrasos, principalmente se vierem de alguém como você.
A garota se levantou e bateu suas mãos sobre suas vestes, que agora estavam amassadas.
-Definitivamente já estou atrasada - ela falou mais para si mesma do que para o loiro.
- Weasley.
- Que é Draco? - ela observara que o garoto também havia se levantado, e parecia irritado por ter sua roupa amassada.
- O livro - ele apontou para o fim do corredor, e ali estava o livro de poções. A garota caminhou ate o livro, o pegou e continuou seu caminho até as masmorras, sabia que levaria uma baita de uma bronca.
Apesar de estar atrasada, irritada e com pressa, a garota deu uma breve olhada para trás, nem ela soube o porquê. Vira rapidamente a imagem do loiro a olhando. Ele estava ali, parado, olhando a garota. Mas em seu olhar não havia raiva, nem nada do tipo, ele apenas a olhava.
A garota voltou sua atenção para frente, e continuou seu caminho até as masmorras.
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Draco Malfoy estava voltando da sala precisa, caminhava pelos largos corredores de Hogwarts em direção ao salão comunal de sua casa. Seus olhos estavam cansados, mal conseguia deixa-los abertos. Seu coração estava acelerado, e sua mente carregada de um turbilhão de pensamentos. Muita coisa havia mudado na vida do garoto nos últimos meses. Ele mal conseguia imaginar como o ano iria terminar que seu corpo todo doía. Ele teria que fazer algo cruel. Algo realmente cruel. Não era segredo nenhum de que os pais do garoto eram comensais da morte, seguidores e servos fieis daquele-que-não-deve-ser-nomeado, e à alguns meses atrás, com a pressão de sua família, o garoto acabou sendo obrigado a se aliar ao Lorde das trevas. Algo que ele definitivamente não queria. Claro, o garoto nunca tinha sido um exemplo de bom garoto. Mas, implicar com colegas de escola, e tomar decisões cruéis, era extremamente diferente.
Os pensamentos do loiro o deixavam tão atordoados, que ele nem prestara mais atenção no caminho que fazia, apenas continuava andando, tentando manter sua postura, mas estava tão distraído, que quando se deu conta, estava caído no chão, havia esbarrado em alguém. Em uma garota. Uma garota ruiva e sardenta, definitivamente mais baixa que o garoto.
- Weasley - ele falou bravo - Saia de cima de mim.
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There's a light in you
FanfictionDraco Malfoy foi convocado para uma tarefa, uma na qual poderia destruir sua vida. Mas, do que importava? Sua vida já não valia de nada. Não teria nada a perder. Ele estava disposto a ir até o fim, de fazer o que era necessário. Estava disposto a de...