Gina havia acordado cedo no sábado, colocou suas vestes e foi correndo até o salão principal, em busca de Draco, mas não o encontrou. Então ela se sentou e comeu um pedaço de torrada, não estava com fome. Ela começou a andar pelos corredores, arrastando os pés, estava ficando preocupada com o garoto. Sabia que ele tinha o costume de desaparecer, mas, sempre aparecia logo e seguida. Ela se arrastou por uns dois corredores, até que se aproximou de uma sala com a porta entreaberta, ela ouviu um resmungo, e sem pensar duas vezes, entrou na sala, que estava praticamente vazia, exceto pelo fato de ter um corpo caído no canto, grunhindo de dor, com um corte na testa.
- Draco? - a garota correu em direção do garoto, que secou seu rosto, para esconder as lágrimas.
- O que tá fazendo aqui Gina? – ele falou sem olhar para a garota.
- Estava te procurando – ela se sentou do lado do garoto – Não me esperou ontem, fiquei preocupada.
- Estava resolvendo umas coisas.
- Que coisas Draco? – ela falou olhando para o corte da testa do garoto – Está ferido.
- Não é nada Gin – ele sorriu – Fizemos um duelo no salão comunal ontem a noite, e levei a pior – ele deu de ombros.
- Que falta de responsabilidade – ela falou brava – Duelar sem nenhum adulto por perto?
- Qual é Gin – o garoto riu – Acha mesmo que sigo ordens? Que me importo se tem alguém por perto?
- Ah, não – ela riu – Mas deveria procurar madame Pomfrey, ela pode te ajudar.
- Não preciso de cuidados médicos – ele bagunçou o cabelo da garota – Estou bem, sério – ele sorriu.
Era mentira. Não estava bem. Cada musculo de seu corpo, cada osso, cada nervo, doía. E muito.
- Está me devendo um passeio - a garota encostou a cabeça no ombro do loiro, que se esforçou ao máximo para não gemer de dor. Ele então passou seu braço direito sobre o corpo da garota, e a abraçou de lado.
- lhe recompensarei ruivinha.
- Você tem cheiro de baunilha. – ela falou brincando com a mão do garoto que estava sobre seu ombro.
- Merda ruivinha, baunilha não é nada másculo ou assustador – ele riu.
- Mas é muito bom – ela riu.
- Eu sei que sou cheiroso Gin – ele apertou ainda mais a garota para perto de si – Eu só incrível, em todos os sentidos.
- Convencido. – ela fez careta – Me lembre de nunca mais te elogiar.
- Oh, mas é a melhor parte do meu dia, quando você admite que sou incrível.
- E só disse que você cheira baunilha – ela riu – Bocó.
E eles ficaram ali, por um longo tempo, conversando sobre assuntos aleatórios.
-(0)-(0)-
Gina estava do lado de fora do seu salão comunal, observava a mulher gorda roncar tranquilamente dentro do seu quadro. Já era tarde, e todos estavam dormindo.
- Ruivinha – Draco apareceu.
- Porque você sempre se atrasa?
- Sou um cara ocupado Weasley – ele puxou a mão da garota, e eles começaram a caminhar lentamente para fora do castelo.
- Ocupado é? Com o que?
- Matérias Weasley – ele riu – Coisas de escola.
- Sei – ela falou um tanto desconfiada. Mas, desde o dia em que decidirá dar uma chance a Draco, sabia que algumas coisas poderiam vir no pacote, como segredos e arrogância.
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There's a light in you
Fiksi PenggemarDraco Malfoy foi convocado para uma tarefa, uma na qual poderia destruir sua vida. Mas, do que importava? Sua vida já não valia de nada. Não teria nada a perder. Ele estava disposto a ir até o fim, de fazer o que era necessário. Estava disposto a de...