Capítulo 25 - Batalha

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A batalha havia começado, e as coisas estavam feias, em poucos minutos, metade do castelo já estava praticamente destruído. Alunos, professores, aurores e voluntários corriam de um lado para o outro, lançando feitiços contra os invasores, que tinham sede de sangue. Também haviam criaturas mágicas ali. Parecia mais uma cena de filme de terror, ou um jogo, onde a única saída é ficar vivo. A batalha, ou guerra, como você preferir chamar, era só uma tentativa de ganhar tempo para que o trio de ouro terminasse de matar as horcrus, e em consequência, conseguissem matar o Lorde das Trevas, Voldemort, ou Tom Riddle, como um dia foi conhecido.

Raios verdes e vermelhos disparavam por todo lado. Sangue. Medo. Angustia. O destino do mundo bruxo estavam na mão deles. Muitos já haviam morrido, antes mesmo da batalha começar, por um bem maior. Cedrico foi o primeiro. Um bom aluno. Depois, Sirius Black. Padrinho de Harry Potter. Dobby, o elfo domestico mais amado do colégio, também fora brutalmente assassinado por Belatrix Lestranger. Os últimos a serem mortos, em prol de proteger Harry Potter e salvar o mundo bruxo, foram Olho-tonto e Edwiges, a coruja de Harry. Todos que decidiram ficar no castelo para lutar, sabiam que só haviam dois finais naquela historia. Ou Harry Potter finalmente vencia o Lorde das trevas, e salvava o mundo bruxo para sempre do mal. Ou Harry Potter morria, e condenava todo o mundo bruxo a uma vida sombria. Mas, essa parte da historia você já conhece. Vamos ao que realmente importa aqui.

Gina Weasley estava lutando contra um comensal, que tinha mais do que o seu dobro de altura. E muito ódio acumulado no coração. Porque os insultos e risadas malignas que destinava à ruiva, eram cruéis. Ela estava um pouco machucada, e sangrava, assim como todos os outros.

- Vocês acham mesmo que podem vencer o Lorde das trevas? – o homem falava ateando feitiços e mais feitiços contra a pequena, que se defendia de todos, com certa dificuldade. Estava cansada. E sua greve de fome das semanas anteriores, não tinham a deixado em forma para uma batalha mortal.

- O bem sempre vence – ela disse enquanto também lançava feitiços contra o comensal. Mas não era um simples comensal. Era Lucius Malfoy.

- Não dessa vez meu bem – ele riu – Você nem imagina o quanto sonhei com esse momento criança - Crucio.

Gina não conseguiu se defender. Caiu ajoelhada no chão, gritando de dor. A dor era insuportável. Ela já havia sido atingida por aquele feitiço. Mas não por muito tempo.

- Agora você não se sente tão corajosa não é? – o homem falava – Vamos criatura nojenta, implore pela morte.

Mas a garota apenas gritava de dor e se contorcia. Não iria implorar pela morte. Não iria se acovardar.

- Vamos coisa suja e nojenta, levantasse, mostre do que é capaz. - o homem falava entre risos.

Gina gritava de dor. Seu rosto estava inundado de lágrimas.

- Mostre o que o tão grandioso Dumbledore ensinou seus alunos. Mostre o que uma Weasley nojenta é capaz de fazer.

A garota queria gritar, queria ataca-lo. Queria se defender. Mas não tinha forças. Ela sentiu o ar desaparecendo de seus pulmões. Sentiu seu coração parando de pulsar. Sabia que não suportaria muito mais tempo.

-(0)-(0)-

Draco Malfoy continuava sentado no banquinho, dentro da sala precisa. Girava sua varinha na mão. Dali ele conseguia ouvir tudo o que acontecia do lado de fora. Ouvia os gritos. Os estrondos. As risadas. Choros. Ele sabia que tudo ao seu redor era caos e terror, mas apenas continuou ali, olhando para sua varinha, esperando que o barulho acabasse. Esperando que os heróis salvassem o dia. Ele apenas estava esperando a oportunidade para sair dali, e ver o estrago que havia feito. Afinal, fora ele que começará tudo aquilo. Draco havia aberto as portas do castelo para os comensais uma vez. Draco era o culpado pela morte de Dumbledore. Fatos que foram inicio da guerra que acontecia ao seu redor. E mais uma vez, Draco foi surpreendido pela presença de uma criatura, um elfo domestico, um pouco diferente do que havia visto mais cedo.

- Criaturas nojentas, como sempre acabam me encontrando? – ele falou sozinho.

- Meu Senhor – a criatura dizia – Meu nome é Winky. Eu sirvo ao castelo.

- Olá Winky, qual o desprazer que lhe trás até aqui?

- Meu senhor, nos, os elfos estamos lutando. Queremos proteger o castelo. O castelo que sempre nos protegeu meu senhor.

- Porque vocês sempre falam assim, em códigos? Fala logo o que te trás aqui.

- Meu senhor, como disse, eu sirvo ao castelo – pausa – meu senhor trabalho aqui há muitos anos. Winky ouviu muitas coisas nesses anos. Principalmente no último que se passou.

- Está aqui para fofocar?

- Eu estava lá fora meu senhor. Junto dos outros elfos. Queremos proteger o castelo. Mas somos criaturas pequenas, e com poucos conhecimentos. Não podemos fazer muito. Eu não posso fazer muito meu senhor.

- Então é por isso que está aqui, está fugindo criatura?

- Não meu senhor. Winky não foge do perigo meu senhor – pausa – Meu amigo Dobby morreu protegendo Harry Potter meu senhor. Winky é capaz do mesmo meu senhor.

- Tudo bem criatura, se não está fugindo, porque está aqui?

- Winky ouviu muitas coisas meu senhor. Winky ouviu que Draco Malfoy está apaixonado por Gina Weasley meu senhor.

- E? – Draco falou temendo a resposta. Se a elfo domestico estivera lá fora, ela viu o que estava acontecendo. Porque ela havia mencionado o nome da Gina?

- E meu senhor. A senhorita Weasley está em perigo. Um cara mal. Um daqueles de capuz preto. Ele lembra muito o senhor, meu senhor. Ele está a torturando meu senhor. Winky queria ajudar meu senhor. Mas Winky não tem forças suficientes para isso meu senhor. Então achei que deveria te contar meu senhor.

- Se parece comigo? – ele falou se levantando. – Gina está em perigo, Gina esta sendo torturada pelo meu pai?

- Sim meu senhor. Em grande p-eri.

E antes que a elfo pudesse terminar a frase, o garoto desaparatou.

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