A batalha havia começado, e as coisas estavam feias, em poucos minutos, metade do castelo já estava praticamente destruído. Alunos, professores, aurores e voluntários corriam de um lado para o outro, lançando feitiços contra os invasores, que tinham sede de sangue. Também haviam criaturas mágicas ali. Parecia mais uma cena de filme de terror, ou um jogo, onde a única saída é ficar vivo. A batalha, ou guerra, como você preferir chamar, era só uma tentativa de ganhar tempo para que o trio de ouro terminasse de matar as horcrus, e em consequência, conseguissem matar o Lorde das Trevas, Voldemort, ou Tom Riddle, como um dia foi conhecido.
Raios verdes e vermelhos disparavam por todo lado. Sangue. Medo. Angustia. O destino do mundo bruxo estavam na mão deles. Muitos já haviam morrido, antes mesmo da batalha começar, por um bem maior. Cedrico foi o primeiro. Um bom aluno. Depois, Sirius Black. Padrinho de Harry Potter. Dobby, o elfo domestico mais amado do colégio, também fora brutalmente assassinado por Belatrix Lestranger. Os últimos a serem mortos, em prol de proteger Harry Potter e salvar o mundo bruxo, foram Olho-tonto e Edwiges, a coruja de Harry. Todos que decidiram ficar no castelo para lutar, sabiam que só haviam dois finais naquela historia. Ou Harry Potter finalmente vencia o Lorde das trevas, e salvava o mundo bruxo para sempre do mal. Ou Harry Potter morria, e condenava todo o mundo bruxo a uma vida sombria. Mas, essa parte da historia você já conhece. Vamos ao que realmente importa aqui.
Gina Weasley estava lutando contra um comensal, que tinha mais do que o seu dobro de altura. E muito ódio acumulado no coração. Porque os insultos e risadas malignas que destinava à ruiva, eram cruéis. Ela estava um pouco machucada, e sangrava, assim como todos os outros.
- Vocês acham mesmo que podem vencer o Lorde das trevas? – o homem falava ateando feitiços e mais feitiços contra a pequena, que se defendia de todos, com certa dificuldade. Estava cansada. E sua greve de fome das semanas anteriores, não tinham a deixado em forma para uma batalha mortal.
- O bem sempre vence – ela disse enquanto também lançava feitiços contra o comensal. Mas não era um simples comensal. Era Lucius Malfoy.
- Não dessa vez meu bem – ele riu – Você nem imagina o quanto sonhei com esse momento criança - Crucio.
Gina não conseguiu se defender. Caiu ajoelhada no chão, gritando de dor. A dor era insuportável. Ela já havia sido atingida por aquele feitiço. Mas não por muito tempo.
- Agora você não se sente tão corajosa não é? – o homem falava – Vamos criatura nojenta, implore pela morte.
Mas a garota apenas gritava de dor e se contorcia. Não iria implorar pela morte. Não iria se acovardar.
- Vamos coisa suja e nojenta, levantasse, mostre do que é capaz. - o homem falava entre risos.
Gina gritava de dor. Seu rosto estava inundado de lágrimas.
- Mostre o que o tão grandioso Dumbledore ensinou seus alunos. Mostre o que uma Weasley nojenta é capaz de fazer.
A garota queria gritar, queria ataca-lo. Queria se defender. Mas não tinha forças. Ela sentiu o ar desaparecendo de seus pulmões. Sentiu seu coração parando de pulsar. Sabia que não suportaria muito mais tempo.
-(0)-(0)-
Draco Malfoy continuava sentado no banquinho, dentro da sala precisa. Girava sua varinha na mão. Dali ele conseguia ouvir tudo o que acontecia do lado de fora. Ouvia os gritos. Os estrondos. As risadas. Choros. Ele sabia que tudo ao seu redor era caos e terror, mas apenas continuou ali, olhando para sua varinha, esperando que o barulho acabasse. Esperando que os heróis salvassem o dia. Ele apenas estava esperando a oportunidade para sair dali, e ver o estrago que havia feito. Afinal, fora ele que começará tudo aquilo. Draco havia aberto as portas do castelo para os comensais uma vez. Draco era o culpado pela morte de Dumbledore. Fatos que foram inicio da guerra que acontecia ao seu redor. E mais uma vez, Draco foi surpreendido pela presença de uma criatura, um elfo domestico, um pouco diferente do que havia visto mais cedo.
- Criaturas nojentas, como sempre acabam me encontrando? – ele falou sozinho.
- Meu Senhor – a criatura dizia – Meu nome é Winky. Eu sirvo ao castelo.
- Olá Winky, qual o desprazer que lhe trás até aqui?
- Meu senhor, nos, os elfos estamos lutando. Queremos proteger o castelo. O castelo que sempre nos protegeu meu senhor.
- Porque vocês sempre falam assim, em códigos? Fala logo o que te trás aqui.
- Meu senhor, como disse, eu sirvo ao castelo – pausa – meu senhor trabalho aqui há muitos anos. Winky ouviu muitas coisas nesses anos. Principalmente no último que se passou.
- Está aqui para fofocar?
- Eu estava lá fora meu senhor. Junto dos outros elfos. Queremos proteger o castelo. Mas somos criaturas pequenas, e com poucos conhecimentos. Não podemos fazer muito. Eu não posso fazer muito meu senhor.
- Então é por isso que está aqui, está fugindo criatura?
- Não meu senhor. Winky não foge do perigo meu senhor – pausa – Meu amigo Dobby morreu protegendo Harry Potter meu senhor. Winky é capaz do mesmo meu senhor.
- Tudo bem criatura, se não está fugindo, porque está aqui?
- Winky ouviu muitas coisas meu senhor. Winky ouviu que Draco Malfoy está apaixonado por Gina Weasley meu senhor.
- E? – Draco falou temendo a resposta. Se a elfo domestico estivera lá fora, ela viu o que estava acontecendo. Porque ela havia mencionado o nome da Gina?
- E meu senhor. A senhorita Weasley está em perigo. Um cara mal. Um daqueles de capuz preto. Ele lembra muito o senhor, meu senhor. Ele está a torturando meu senhor. Winky queria ajudar meu senhor. Mas Winky não tem forças suficientes para isso meu senhor. Então achei que deveria te contar meu senhor.
- Se parece comigo? – ele falou se levantando. – Gina está em perigo, Gina esta sendo torturada pelo meu pai?
- Sim meu senhor. Em grande p-eri.
E antes que a elfo pudesse terminar a frase, o garoto desaparatou.
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There's a light in you
FanfictionDraco Malfoy foi convocado para uma tarefa, uma na qual poderia destruir sua vida. Mas, do que importava? Sua vida já não valia de nada. Não teria nada a perder. Ele estava disposto a ir até o fim, de fazer o que era necessário. Estava disposto a de...