Gina entrou no salão comunal da Grifinoria, chutando tudo que estava em seu caminho. Seu rosto estava inchado, seus olhos não derramavam mais lágrimas. Sua mente estava uma confusão medo, raiva, ódio, frustação, decepção.
- O que houve Gin? – Hermione falou quando viu a amiga quebrando alguns objetos no salão comunal.
- Draco te feriu? – Harry falou cauteloso.
- Sua cara tá inchada – seu irmão.
- Vocês tinham razão – ela falou subindo as escadas em direção aos dormitórios, no meio da escadaria, parou e disse – Ele é a droga de um comensal – então ela foi até seu quarto, se jogou em sua cama, afundou sua cara no travesseiro. Só queria sumir. Gina Weasley não acreditava que havia sido tão estúpida. Ela realmente acreditava que o garoto estava mudando. Ela realmente acreditava que o garoto pudesse ser bom. Ela realmente achava que o garoto gostava dela.
- Gin – era a voz de seu irmão, ele estava parado na porta de seu dormitório.
- Rony? – ela falou surpresa – Como entrou aqui? – O salão comunal da Grifinoria tinha um feitiço um tanto que interessante, onde garotos não poderiam subir até o dormitório feminino, e quando algum garoto ousasse querer invadir o dormitório feminino, a escada se tornaria um grande escorregador.
- Hogwarts sempre está à disposição – pausa – a ajudar quem precise.
- Ron, eu realmente não estou no clima de levar sermão.
- Eu não vim dar sermão – o garoto se aproximou, e se sentou na beirada da cama da irmã.
- Então porque veio? – a garota se sentou.
- Vim ser seu irmão Gin – ele forçou um sorriso – Vim só ser seu irmão – ele puxou a garota para um abraço. A ruiva afundou o rosto no peito do irmão, e deixou mais algumas lágrimas rolarem.
- Ele me quebrou Ron – ela falava entre lágrimas – Ele quebrou meu coração.
- E eu vou quebrar a cara dele.
- Não Ron, não – a garota suplicou – Não quero que se meta em confusões por minha causa.
- Ele te machucou Gin. Ele machucou minha irmãzinha. Eu não posso deixar pra lá.
- Pode sim – ela apertou o irmão com mais força – Você é melhor que isso.
- Não vamos falar sobre isso agora Gin – o ruivo acariciava os cabelos da irmã.
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Draco Malfoy voltou para o salão comunal da Sonserina se arrastando, sua vida definitivamente estava destruída. Ele não tinha ninguém ao seu lado. Seus pais não o queriam por perto. E, agora, Gina o odiava. E ela tinha todo o direito.
- Merda – ele falava para si mesmo – Merda.
- Malfoy – uma voz surgiu na porta do salão comunal. Era Blaise, seu amigo – Não tá assim por causa de uma sangue traidora como a Weasley, está?
- Cala a boca Blaise.
- Qual o problema, a ruivinha não quis transar contigo? Não quis se sujar com você? – o garoto riu.
- Cala a boca.
- é claro, uma Weasley jamais se deitaria com você Malfoy. Você é tão sujo quanto a Granger. – o garoto riu – Ela e os amiguinhos provavelmente estão planejando como te levar a askabam.
- CALA A BOCA – Draco Malfoy gritou, apontou sua varinha para o garoto, e lançou um feitiço que o fez voar longe, e bater a cabeça na parede, fazendo-o perder a consciência.
- Como pude deixar chegar a esse ponto? - O loiro falou para si mesmo, ignorando o corpo caído de seu amigo – Como puder ser tão idiota a ponto de achar que ela poderia me perdoar? – ele se sentou no chão, e afundou o rosto nas mãos. – Eu sou a droga do vilão, e sempre serei. É o que sou. A droga de um comensal.
"Se você for até o fim, terá glória, você pode honrar o nome da família, pode ser grande. Ela irá se arrepender de não ter ficado do seu lado".
Draco conseguia ouvir a voz de seu pai. Era isso que ele diria, se estivesse ali. E no momento, Draco Malfoy não tinha alternativa. Ele tinha que ir até o fim. Tinha que matar Alvo Dumbledore, só assim conseguiria acabar com toda aquela merda. Só assim poderia se sentir livre. Só assim acabaria com os pesadelos, as dores. Talvez, se conseguisse levar orgulho para seus pais, se sentiria melhor. Talvez pudesse juntar seus pedaços. Draco Malfoy estava completamente quebrado por dentro.
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There's a light in you
FanfictionDraco Malfoy foi convocado para uma tarefa, uma na qual poderia destruir sua vida. Mas, do que importava? Sua vida já não valia de nada. Não teria nada a perder. Ele estava disposto a ir até o fim, de fazer o que era necessário. Estava disposto a de...