Capítulo 12 - O convite

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A vida de Draco estava realmente um caos, depois de declarar seus sentimentos a ruiva, se deu conta da grande merda que havia se metido. Ele realmente gostava de Gina, como nunca havia gostado de alguém antes. Mas ele sabia que em breve, ela tornaria a odiá-lo. Quando seus planos chegarem ao fim, Gina Weasley nunca mais irá querer vê-lo, e com toda razão. Ele era o vilão ali. Mais do que planejar a morte do diretor. Bolar uma invasão de comensais no castelo, ele estava mentindo para ela. E sabia que Gina, assim como todos da Grifinoria, não tolerava mentiras. Mas, ele simplesmente não conseguia se afastar da garota. De certa forma, podia se dizer que estava feliz, vivendo em dois mundos, sendo duas pessoas. De um lado, poderia se livrar das ameaças do Lorde das trevas, e trazer honra ao nome de sua família, e do outro, poderia ficar com a garota que havia conquistado seu coração. Mesmo que fosse por pouco tempo, ele queria aproveitar cada segundo ao lado da garota de cabelos cor de fogo.

- No que tá pensando Draco? – Gina estava deitada com a cabeça nas pernas do loiro. Eles estava na torre de astronomia, observando as estrelas.

- Ah, nada não ruivinha – ele acariciava os cabelos da garota.

- Draco, sabe que pode confiar em mim.

- Sei – ele sorriu de lado – Mas não é nada.

- Você sente falta dos seus pais? – Gina sabia que os Malfoy haviam ficado irritados ao saberem que o filho estava andando com uma Weasley, Draco havia contado que eles não o queriam em casa. Ele só não havia contado a historia completa.

- Sinto um pouco da minha mãe, mas – pausa – Não é nada que não consiga lidar.

- Você tem que parar de ficar se fazendo de durão o tempo todo Draco.

- Eu sou durão Weasley – ele riu – Eu sou incrível.

- Convencido.

- Realista.

- Bocó.

- Eu sei que você me ama Weasley – o garoto falou bagunçando um pouco do cabelo dela.

- Eu te suporto Draco, é diferente – ela riu.

- Uhum, sei. – ele olhou para baixo, para o rosto da garota – Você mente muito mal ruivinha.

- Bocó – ela repetiu.

E ambos caíram na risada.

- Draco – a garota agora se sentou, com as pernas cruzadas.

- Diga meu pequeno girassol.

- O feriado de natal está chegando.

- E?

- E, que como seus pais não – pausa – Não querem que você volte para a casa – a garota falou baixinho, se sentia culpada pelo fato do garoto estar brigado com os pais.

- Gin, eu praticamente nunca volto para casa nos feriados – ele riu.

- Eu sei – pausa – Mas, eu estava pensando, e não queria que você ficasse sozinho no castelo.

- Eu nunca fico sozinho ruivinha, Crabbe, Goyle e a Pansy sempre ficam comigo, ninguém da Sonserina ousa deixar Draco Malfoy entediado.

- Eu estava pensando e não queria que você ficasse sozinho no castelo com eles. – ela admitiu – Eles são cruéis. E, Pansy – pausa – Não gosto dela.

- Isso é ciúmes Weasley? – ele arqueou uma sobrancelha.

- Ela vive dando em cima de você Draco, e vocês já foram bem próximos.

- ah, minha ruivinha tá com ciúmes – ele riu. – Gin, posso não ser o melhor cara desse mundo, mas sou leal, a você. – ele apertou a bochecha da garota – E, já que entramos nesse assunto, não é muito reconfortante saber que Potter vai passar o feriado na sua casa.

- Que tem o Harry?

- Vocês já foram bem próximos – ele falou frio – E, ele vive em cima de você.

- Harry é só um bom amigo.

- Eu também era.

Gina riu. Não acreditava que Draco Malfoy estava com ciúmes.

- Posso terminar de falar?

- Claro ruivinha.

- Então, eu tava pensando, e conversei com meus pais – ela pegou na mão do garoto – E eles concordaram – pausa – Bom, eu gostaria que você fosse passar o feriado com a gente.

- Passar o feriado com você e sua família? – o garoto parecia surpreso – Eles me odeiam.

- Eles só não te conhecem – a garota sorriu – Eu ficaria realmente feliz se você fosse Draco.

- Não acho que seja uma boa ideia ruivinha, Potter e Granger estarão lá também, se eu for, seria tipo um ato suicida.

- Não vou os deixar machucarem.

Draco ficou em silencio por um instante, não poderia voltar para sua casa de qualquer jeito, e passar o feriado com a garota, parecia ser algo realmente bom.

- Te faria feliz?

- Muito.

- Então eu vou – pausa – Mas, se Potter ousar qualquer coisa, não me responsabilizo pelos meus atos.

-Harry não fará nada – Gina sorriu, e deu um selinho no garoto – Prometo.

Draco Malfoy não respondeu, apenas puxou a garota para si e a beijou.

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