Assim que Harry contou aos amigos o que havia acontecido, Gina Weasley correu até o salão comunal da Sonserina, conseguiu entrar junto com a multidão que entrava, e com o tumulto, ninguém notou a presença da ruiva. Ela subiu até o dormitório masculino, e encontrou o que Draco estava.
Draco Malfoy arrumava suas malas, seu olhar estava cansado e frio. Mais frio que o normal. Ele estava pálido como a neve.
- Draco.
- Gin – ele falou surpreso – O que está fazendo aqui?
- Harry – pausa – Ele estava embaixo da torre, com a capa de invisibilidade.
- Oh – ele engoliu em seco – Potter te contou o que viu?
- Você não o matou – Gina falou cautelosa – Você teve a chance, mas não o matou.
- Não – ele carregava um tom frio em sua voz – Um completo covarde, eu sei.
- Não Draco – ela se aproximou do garoto – Acho que foi muito corajoso.
- Corajoso? – ele riu – Gina, eu os deixei entrarem. Eu fiz essa merda toda. E nem ao menos para fazer direito.
- Talvez você não seja de todo mal.
- Não começa Weasley. – ele terminou de fechar sua mala – Não tenho tempo para o seu papinho motivacional.
- Eu só to dizendo, que você pode ser bom, se quiser.
- Não quero – ele puxou sua mala e caminhou em direção à porta.
- Você vai simplesmente fugir?
- Gina querida, escute – ele falou olhando atentamente para a garota – Eu abri uma passagem para os comensais da morte entrarem no castelo. – pausa – Eu presenciei o assassinato de Dumbledore, que até então eu estava planejando – pausa – Isso significa que todos seus amigos idiotas da ordem irão atrás de mim. – pausa – Como você bem sabe, minha covardia me impediu de realizar minha missão, sendo assim, Voldemort não deve ter ficado muito feliz. Então, eles também virão atrás de mim.
- Tem que ter uma saída Draco.
- Não tem Gin. Eu sou o vilão aqui. Eu preciso ir.
- Você pode se entregar – a garota se aproximou dele novamente – Eu sei que a ordem vai entender. Você pode dizer nomes, podemos te proteger Draco.
- Gin, não vou entregar ninguém – ele bufou – Não sou o herói da historia, e nem pretendo ser. Eu só quero viver a porra de uma vida comum.
- Porque fez tudo isso? – ela não conseguia olhar para o garoto.
- Você sabe a resposta Gin – ele fungou – Faz parte de quem sou, um babaca nojento e idiota. Coisas ruins é o que eu faço, é o que eu sempre fiz.
- Fica, por favor – ela suplicou – Podemos dar um jeito. Podemos realizar nosso pedido da estrela cadente.
- Não – ele falou decidido e friamente – Estrelas cadentes não passam de uma lenda idiota.
- Você está cometendo um grande erro Draco. – ela falou segurando as lágrimas.
- Eu sempre cometo – ele fungou – Quer saber de uma coisa Gin? Minha vida já tá uma merda.
- Não entendi.
Então o garoto se aproximou da ruiva, e a pressionou contra a parede, Gina deu um gritinho, havia se assustado com a ação do garoto.
- Não vou mais viver de arrependimentos – ele sussurrou, seu rosto estava muito perto do da garota – Pelo menos não daqueles que poderiam ter sido evitados – então o garoto a beijou. Diferente das outras vezes, não foi um beijo calmo. Draco a beijava com intensidade, percorria suas mãos sobre o corpo da garota, que não resistiu ou o empurrou, apenas retribuiu, a ruiva arranhou o pescoço do garoto, e suas costas, puxou seu cabelo com força, ela deu baixinhos gemidos de acordo com as mãos do garoto. Ele desceu sua boca para o pescoço da ruiva, e ali depositou inúmeros beijos e chupões. As pernas da garota ficaram bambas, e ela lutava para permanecer em pé.
- Dr-Draco – ela falou entre gemidos.
O garoto subiu sua boca novamente para os lábios da garota, e a beijou novamente, mordeu os lábios da garota, e enfim, se afastou.
- Se cuida ruivinha – ele pegou sua mala, e desaparatou, deixando a garota ali, sozinha. Com o pescoço roxo, as pernas bambas, com um pouco de sangue em seu lábio mordido. O coração acelerado. E a mente a mil. Draco Malfoy havia fugido. E deixando-a ali. Sozinha. Implorando por ele.
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There's a light in you
FanfictionDraco Malfoy foi convocado para uma tarefa, uma na qual poderia destruir sua vida. Mas, do que importava? Sua vida já não valia de nada. Não teria nada a perder. Ele estava disposto a ir até o fim, de fazer o que era necessário. Estava disposto a de...