Capítulo 12 - Tristes Recordações

26 8 2
                                    

Olá , como vão? Pensei que não conseguiria postar hj, mas aqui estou.

Espero que gostem deste capítulo, e tbm o que estão achando dele, tenham um ótimo fim de semana, bjs.


« (''•.¸•♥ (''•.¸♥ ¸.•'')♥• ¸.•'') »


[RECAPITULANDO]

— É uma pena o hematoma em seu olho, todo amarelado agora. Acho que não tem jeito de escondê-lo.

— Não tem problema. Obrigada. Podem deixar que eu cuido de tudo sozinha. — Lizzy despachou as criadas, querendo ficar a sos com a prima se ter que ouvir a tagarelice delas.

Com tantos convidados no castelo, certamente serviço era o que não faltaria a ambas. Certificando-se de que Bridget dormia tranquila, os remédios enfim fazendo efeito, ela entrou na banheira, os pensamentos voltados para as palavras de Vilma.


« (''•.¸•♥ (''•.¸♥ ¸.•'')♥• ¸.•'') »


Quem seria lady Clarisse e por que Annie se mostrara tão preocupada com o rumo da conversa? 

Era um lugar estranho esse castelo de Pemberley. Ainda mais estranho do que Meryton, onde lorde Bennet se embebedava dia após dia enquanto a esposa dormia com todos os vizinhos e visitantes que por ali passassem.

Mesmo Darcy não tardara a compreender o que acontecia entre as quatro paredes da mansão. Seu desprezo pelo barão fora óbvio, assim como a repulsa pelo comportamento vulgar e insinuante de lady Edith.

Deveria ter sido fácil relaxar os membros exaustos depois dos dias passados sobre a sela, entretanto Darcy não lhe saía da cabeça, impedindo-a de ter paz. Bastava lembrar-se do modo como os olhos cinzentos a fitavam para um estremecimento incontrolável a percorrer de alto a baixo.

Que aconteceria se ele descobrisse estar diante da mulher do lago? Podia apostar que aquele guerreiro rude não tornaria a chamá-la de garota.

De qualquer forma, não importava ser tratada feito uma criança por um homem arrogante como Darcy. Afinal, tinha William. William que nunca a intimidara, que era extrovertido, engraçado e sorridente. Em nada parecido com esse tal de Fitzwilliam, sempre taciturno.

William a conhecia há vários anos e parecia satisfeito com seu modo de ser, embora lhe faltasse à sofisticação das damas da corte. Além do mais, amava William e tão logo chegasse a Londres daria um jeito de encontrá-lo e casar-se com ele. Fora a certeza de que um dia seria levada embora de Meryton que a impedira de enlouquecer. Realizaria o que pretendera e nada a faria mudar de ideia.

Algum tempo depois, quando secava os cabelos perto do fogo, Bridget acordou.

— Como está se sentindo, velha amiga?

— Como se Mathilda, a enorme vaca leiteira de nosso vizinho, houvesse sentado em meu peito.

Lizzy riu.

— Imagino que sim. Você está com um chiado feio e crises de tosse. Mas vamos curá-la logo.

— O que aqueles dois bodes velhos me deram?

— Nada que eu não teria lhe ministrado.

— Ótimo. Não os deixe chegar perto de mim na sua ausência.

— Claro que não.

— Venha, sente-se ao meu lado. — Bridget falou ofegante, tendo dificuldades para respirar. — Receio que levará um bom tempo até que eu me recupere.

NOIVA INDOMÁVELOnde histórias criam vida. Descubra agora