Capítulo 4

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Naquele dia, Lucero só sossegou quando descobriu tudo sobre Théo, o que não era nada mais do que o que eu sabia, já que ela não ensinava a turma dele. Nós também precisamos fingir a meus pais e ao marido dela que ela iria dar aula de reforço e que minha turma participaria. Como todos queriam se livrar da gente, não se importaram. Arrastei Lucero para o shopping, mesmo ela dizendo que não tinha jeito para se arrumar e nem comprar roupas, acabei a presenteando com algumas roupas e tive que implorar para que ela aceitasse. Depois de ter me arrumado no shopping mesmo, Lucero me deixou no local marcado com Théo e foi assistir a um filme.

Após aquele encontro, Théo e eu nos aproximamos mais e toda a admiração que eu sentia por ele se tornou amor. Na escola, éramos vítimas de piadinhas e risadas, mas Théo me fazia ignorar tudo e não tinha vergonha de andar comigo para todos os lados e nem de me beijar na frente de todos. Quem me aconselhava muito era a Lucero, já que minha mãe nunca havia parado para me explicar nada, o que eu sabia era o que via e ouvia falar na Internet e nos corredores da escola. Eu também não fiz questão de contar nada aos meus pais, tinha medo que eles resolvessem estragar o que em pouco tempo, havia se tornado importante para mim.

Eu saí da sala de aula para tomar água e fui andando calmamente até o bebedouro. A escola estava completamente vazia, pois estava em horário de aula e os inspetores deviam estar cochilando por aí. Quando terminei, encontrei Théo saindo do banheiro.

− O que está fazendo aqui? – perguntou Théo.

− Vim só beber água. – eu sorri e enlacei meus braços no pescoço de Théo. – Mas já vou voltar para a sala. – dei um selinho nele e ia saindo, mas ele agarrou minha cintura.

− Já que estamos aqui, vamos aproveitar um pouquinho. – Théo beijou meu pescoço e eu me arrepiei.

− Théo... – eu fui interrompida.

− Por favor, amor, você mesma disse que não vamos poder nos ver todos os dias e ainda mais vai começar a semana de provas. Temos que aproveitar enquanto temos tempo.

− Tá, mas não precisa ser no horário da aula.

− Mas já está acabando. Vamos passar um tempinho juntos. – Théo beijou meu rosto várias vezes.

−Ok, você venceu. – eu sorri e entrelacei nossas mãos.

Nós fomos ao banheiro feminino e assim que tranquei a porta, ele me encostou a ela e me beijou com pressa. Minutos depois, suas mãos já desciam por todo o meu corpo até que ele colocou por baixo do uniforme e eu me soltei ofegante.

− Eu acho que estamos passando dos limites. – eu abaixei a cabeça.

− Você tem razão. – Théo se afastou, passando a mão no cabelo. – É melhor a gente... – foi saindo.

Eu fiquei parada tentando entender Théo. Eu o amava e sabia que ele sentia o mesmo por mim e apesar daquele não ser o local e nem a hora, eu queria me entregar a ele.

− Théo! – eu segurei o braço de Théo. – Deixa rolar. – voltei a beijá-lo.

Théo  voltou a me beijar fogosamente enquanto apertava as mãos na minha cintura. Subi minha mão pelo seu corpo até parar no seu cabelo e o puxei, sentindo sua língua acariciar a minha. Quando o ar acabou, ele me soltou e puxou minha mão, me sentando em cima da pia e ficando entre minhas pernas enquanto beijava meu pescoço. Eu tirei sua camiseta devagar e ele fez o mesmo comigo, observando meu sutiã rosa bebê. Fiquei com tanta vergonha que coloquei os braços por cima, fazendo-o dar uma risadinha.

− Não tenha vergonha, você é linda. – Théo tirou meus braços da frente e voltou a me beijar, dessa vez com calma.

Théo distribuiu beijos pelo meu pescoço, descendo as alças do meu sutiã e beijando o meu colo. Eu não sabia como agir, então simplesmente fiquei apalpando seu corpo já sem camisa até ele desafivelar minha calça e arrancar do meu corpo, junto com a calcinha. Fiz o mesmo com a dele, mas deixei sua cueca e gritei quando ele levou o dedo à minha intimidade.

− Só não pode fazer barulho, amor. – Théo falou divertido.

Ele começou a fazer movimentos circulares sobre minha intimidade enquanto altos gemidos saíam da minha boca e eu tentava contê-los, mordendo o ombro de Théo. Minutos depois, eu senti algo dentro de mim explodir e arqueei minha cabeça para trás, gemendo mais alto ainda. Théo aguardou alguns minutos beijando meu queixo até descer sua cueca.

− Quero que saiba que você também é a minha primeira e apesar de estarmos há pouco tempo juntos, eu te amo muito. – Théo depositou um selinho delicado nos meus lábios. – Se você não quiser continuar, eu vou entender, até porque não estamos num lugar adequado. – ele riu.

Eu beijei Théo delicadamente.

− Qualquer lugar com você é perfeito. – eu acariciei o rosto de Théo, o encarando. – Eu quero continuar porque não vejo outra pessoa a não ser você para ser o meu primeiro.

Théo apenas me beijou enquanto pincelava seu membro na minha intimidade até que senti uma dor forte e entrelacei meus braços no pescoço dele com mais força, fazendo-o me encarar, preocupado.

− Tudo bem?

Eu assenti sem olhá-lo e ele empurrou com mais força. Eu me senti sendo rasgada por dentro e gemi alto, dessa vez de dor. Théo passou um tempo acariciando minhas coxas e logo começou a se mover lentamente dentro de mim, sorrindo ao ver minha expressão de dor se transformar em prazer. Ele então me deitou na pia beijando todo o meu corpo sem parar de se movimentar até que parou no meu rosto e acariciou-o, olhando em meus olhos.

− Eu te amo muito, nunca duvide disso nem por um segundo.

− Eu também te amo. – eu sorri e Théo voltou a me beijar com calma.

Nós só paramos os beijos quando enfim chegamos juntos ao ápice. Théo me ajudou a levantar e vestimos nossas roupas em silêncio. Quando segurei a chave da porta para abrir, ele segurou meu braço.

− Foi ruim para você? – Théo perguntou envergonhado.

− É claro que não. – eu sorri, acariciando o rosto de Théo. – Você foi perfeito.

− Você é perfeita. – Théo enfatizou. – Nos vemos amanhã. – ele me beijou e saiu devagar.

Eu aguardei alguns minutos para que não desconfiassem e também saí, indo à sala de aula apenas para pegar minha mochila.

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Marina "aprontando" como toda adolescente e isso trará consequências =/

Minha Querida ProfessoraOnde histórias criam vida. Descubra agora