PoemaZ 4

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Solidão
Amizade sincera de todo cidadão
Acompanha o desenvolvimento desde a criação
Nela que vemos o "em vão"

Sinto que deixei ir
Mais uma possibilidade de porvir
De carinho e atenção
Real compromisso e consideração

Talvez minha natureza seja vazia
Capenga e sem vida
E todos a minha volta percebam tal agonia

Quando encontro o fogo,
Minha alma queima e vira cinza
Alarma, avisa
Que com o calor do amor eu não consigo lidar

Sigo na água parada
De uma suja vala
Estagnada sob um rara
Espacialidade largada

É sob uma terra fértil que me recomponho
Me refaço e sigo sonhando
Um dia serei capaz de olhar meu próprio cadáver e ressignificar minhas cinzas
Em pó de prata e carmin
Sem ressentir o fim
De dias mais pródigos
Aceitar o inevitável, enfim

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