Pulsação.

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Eu tentei pensar nessa coisa de ter um nome, mas a unica coisa que vinha na minha cabeça, era meu primo, eu não conseguia viver enquanto aquele verme ainda estivesse andando por ai, cada vez que o coração dele bate, mais vontade de arrancar do peito dele e ver cada artéria sendo rasgada me deixaria com aquele sorriso de volta no rosto, eu não sei explicar o motivo, mas não foi apenas o sorriso, teve alguma coisa por dentro que me deixou realmente feliz, e eu preciso sentir isso denovo, mas como!? Minha família toda se afastou de mim, preciso achar um jeito de chegar perto dele, eu vou conseguir, ele vai me pagar, mas a vingança não pode ser apenas a morte, mas deixar para a história, irei gravar, irei postar, irei despedaça-lo para todo o mundo ver, então será amanhã. O grande dia, eu não nunca fui de dormir muito, mas esta noite, nem os olhos eu fechei, eu não esperava a hora de ir lá e acabar com a vida dele, fazer ele pedir pra mim mata-lo, para acabar com o sofrimento. Lá estava eu, esperando na janela, esperando ele sair daquele maldito computador e ir deitar, ele está indo para a cama, está chegando a hora, como estou me sentindo vivo hoje, eu só espero q ele durma logo, mas logo que ele dorme, aquela mesma sensação me corrói, passa alguns minutos e eu volto, mas novamente daquele jeito, então abro a janela e pulo dentro do quarto, o notebook dele está ligado, apenas ligo a câmera e começo a brincadeira. Primeiro, eu apenas faço um corte em sua barriga para ele acordar, pois não tem graça se a pessoa não ver seu próprio sofrimento, ele gritou, mas tampei a boca dele com um pano velho, que estava jogado por ai, a verdadeira dor vai começar agora, cada unha arrancada, cada dente, cada gota de sangue na minha roupa, só aumentava o meu sorriso, a minha felicidade de fazer aquilo com ele, eu quebrei todos os dedos dele, fiz vários cortes em todo o seu corpo, ele chorava, e tentava gritar, mas eu queria mais, queria escutar ele pedindo para morrer, destampei a boca dele, e ele perguntou para mim o que eu estava fazendo, aquilo me enfureceu, eu peguei a faca e enquanto cortava o pinto dele fora, falei do mesmo jeito que disse para minha mãe, "estou te matando", ele gritava, e gritava, e gritava "não, não, não!!!!", para acabar com aquilo, porque estava me irritando muito, ele não aceitava a morte, não aceitava que já estava morto, era apenas ele dizer "acabe com isso", mas não! Ele tinha que aguentar, pedir pra viver, eu abri a barriga dele, saiu sangue como se fosse uma piscina transbordando, está foi a hora do ultimo suspiro dele, tinha acabado ali, mas não podia me conter, eu via cada órgão em seu lugar, mas como havia dito antes, eu quero o coração, então eu rasguei o corte até o peito, fiz a maior força que podia ali na hora, e puxei pra fora, eu escutei a aorta se rompendo, depois disso eu estava satisfeito, desliguei a câmera e sai de volta pela janela, e aquele mesmo sorriso no rosto.

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