Closer - Swanqueen

Meu amor

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Zelena

As semanas passaram rapidamente, e confesso que já não estava aguentando de saudades de Ruby depois da nossa primeira vez eu tive que viajar a trabalho e devido a nova operação não podia ficar no celular. E a única coisa que me confortava era o sentimento daquele dia.

Pela primeira vez foi totalmente prazeroso, pois assim que me mexi eu esbarrei no corpo de Ruby, e foi ali que eu pude ver que nada daquilo era um sonho. Nós realmente havíamos feito aquilo, eu havia tocado cada centímetro do corpo dela, havia amado aquela mulher de uma forma que nem eu sabia que eu podia. Me aproximei e abracei seu corpo, a trazendo para perto, ela resmungou um pouco, virou  e me abraçou se aconchegando em meu corpo. Sem dúvidas estar com ela era a melhor coisa.

E agora sem dúvidas era horrível estar longe, nos nem conversamos, eu apenas tive que deixar ela com a Robin no dia seguinte. Mas hoje eu ia voltar finalmente. Só faltava alguns papéis, e então  logo peguei o caminho de volta.  Estava chovendo um pouco, então eu não conseguia dirigir muito rápido. Liguei meu celular enquanto dirigia e nada dele dar sinal. Pelo jeito eu teria que esperar mesmo chegar em casa. Não demorei muito e logo estava estacionando meu carro. Logo sai e entrei em casa, procurei pelo cômodos da casa e nada delas, então fui tomar banho, ajeitei algumas coisas em casa, comi alguma coisa e fui deitar no quarto. Meu celular ainda estava sem sinal. Mas logo ouvi a porta de baixo abrir. E dava para ouvir nitidamente elas conversarem.

— Robin, sim, mas é que essas coisas são complicadas.

— Não vejo complicação, você gosta da minha mãe e ela gosta de você. E eu também gosto de você. Então porque não pode ser minha mãe também ?  — Robin questionava a Ruby de algo né sério, e aquilo me deixou estranha, mas não um estranha ruim. — Esses dias você tem feito tudo que uma mãe faz, e eu sou uma criança comportada, não seria ruim ser minha mãe, eu sou inteligente e tiro boas notas na escola e raramente vou para diretoria. — Robin fazia propaganda dela mesma, se vendendo de uma forma que me dava vontade de rir. Me levantei da cama sem fazer muito barulho. E continuei ouvindo a conversa das duas. — Você não gosta de mim ?

— Querida você é perfeita. E eu adoro você, e adoraria ser sua mãe de verdade, nunca pensei em ser mãe até conhecer você Robin.

— Então?

— É que, as coisas aconteceram rápido demais, e eu nem sei como eu estou com sua mãe, e ser sua mãe é algo sério. — Cheguei mais perto e Robin estava um pouco emburrada, mas logo se sentou a mesa e Ruby sentou do lado dela.

— Ruby.

— Sim.

— Então se vocês não namorarem, você não pode ser minha mãe?

— Isso querida.

— Eu não concordo, eu escolhi você para ser minha mãe, minha outra mãe, porque quando você me faz cafuné eu durmo, e os dias que tive pesadelos você ficou cantando pra mim e me fazendo cafuné até eu dormir, e você surtou quando eu caí de bicicleta igual a minha mãe Zelena surtaria. E eu sei que as coisas não são simples. Mas no meu coração elas são, e nele eu escolhi você para ser minha outra mãe. — Ruby estava nitidamente emocionada e apenas fez sinal para que minha pequena disse até ela e então abraçou ela. E neste momento eu apareci. E a pequena me viu por cima do ombro de Ruby e gritou eufórica. — Mãe. — Ela se soltou da Ruby e veio correndo e a peguei no colo, eu ainda tinha um pouco de dor nos pontos, mas nada demais. Ruby ficou me olhando de longe, e eu fiz sinal com o dedo para que ela viesse para perto. Robin desceu do meu colo e disse que já voltava. Ruby veio para perto de forma tímida e eu cheguei mais perto.

— Eu estava louca de saudades de você. — Falei e ela sorriu um pouco sem graça e evitava olhar e meus olhos. Peguei em seu queixo a fazendo me olhar. — Qual o problema morena ?

— Eu estava com medo de você voltar e aquilo tudo ter sido só sexo.— Sorri com aquela insegurança, era impossível ser só sexo, eu havia me apaixonado por aquela mulher. A puxei para mim e a beijei, não era um beijo inocente, era um beijo carregado de toda a saudade e desejo desses dias. Quando nos separamos, suspiramos praticamente juntas. — Nossa.—  ela falou tentando se  manter tranquila, e Robin apareceu nesse minuto e ela se afastou de mim. Parecia incomodada.

— Mãe eu e a Ruby tiramos várias fotos. — Ela falou me mostrando no celular dela. — Eu queria imprimir as com ela e com o Henry e a tia Emma e a tia Regina. — ela falava empolgada e Ruby apenas olhava um pouco mais distante. — Quero fazer um painel no meu quarto mãe.

— Vamos fazer meu amor.

— Obrigada.

— A senhora vai viajar assim outra vez logo ?

— Não amor, vou ficar um bom tempo em casa.

—  Que bom mãe. — ela falou feliz e foi para sala.

— Ei morena, qual o problema ? — Perguntei indo para perto dela e abraçando sua cintura e ela olhou por cima do meu ombro. Parecia bem preocupada. Fui beijar ela e ela se afastou de mim. — O que foi Ruby?

— Eu não sei, fico com receio dela ver.— Ela falou nitidamente incomodada.

— Ela está cansada de saber que sou bem liberal Ruby. Eu e ela conversamos sobre tudo, e quando rolou nossa primeira noite eu falei com ela, nada direto sobre o que rolou, mas falei que estava gostando de você, e que eu ia ter que viajar e se estava tudo bem em ela ficar com você, e ela adorou.

— Sei que a Robin é bem madura, esses dias com ela deu para ver bem, mas fico com receio do que ela pensa sabe. —  Naquele minuto Ruby hesitou e encostou sua testa na minha e respirou fundo.

— Me diz exatamente qual teu medo Ruby? Se você não estiver afim disso, você precisa me dizer. — ela ficou quieta, então eu fui me afastar  e ela não deixou.

— Eu conversei bastante com ela esses disa, principalmente depois que ela ouviu uma conversa minha com a Regina e com a Emma, estavamos  falando de uns exames que eu fiz depois que sai daquele lugar, e ela ouviu muitos detalhes, depois acabei conversando com ela e explicando sobre o que estavamos falando.

— Ainda não entendi o grande problema nisso tudo Ruby.

— Eu tenho receio por ela saber um pouco a mais de mim agora, dela tipo achar errado sabe.

—  Duas mulheres?

— Uma ex garota de programa. —  ela ficou quieta, e agora era ela que queria se fastar, e eu a puxei e voltei a beijar ela, sua lingua finalmente se chocou com a minha, e o beijo foi se tornando cada vez mais urgente e eu já sabia a onde aquilo ia acabar, então apenas me afastei um pouco.

— Ruby ela sabe da sua verdade assim como eu também sei, então para de pensar bobeira, ela te chamou para ser mãe dela. E eu estou super tentada a té convidar a ser minha mulher. —  Falei sem medo do que eu sentia, afinal eu tinha plena certeza que o que eu sentia por ela era diferente de tudo que eu já senti em minha vida.

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