Closer - Swanqueen

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Emma

Os dias iam passando  de maneira rápida, parecia que agora que todos os problemas estavam resolvidos tudo era mais leve e tranquilo. 

Depois que Killian foi preso e todas as nossas coisas passaram por uma gigantesca investigação boa parte dos bens ficou para justiça, e a nossa casa que ficou eu vendi e acabei comprando uma outra casa no mesmo bairro de Zelena. Henry se recusava a ficar longe da prima e das tias, e de Regina então nem se fala, o garoto havia virado um grude com a morena. E era o dia todo Regina isso Regina aquilo, ele ainda não sabia que Regina era mãe biologica dele, mas não por que eu não queria, eu queria sim que ele soubesse mais ela sempre dizia que as coisas estavam bem do jeito que estavam.

As horas logo passaram e fui buscar Henry na escola, e ele saiu todo feliz como todas as sextas feiras que ele sabia que Regina dormiria em casa. Se bem que ultimamente ela ficava em casa em alguns outros dias então ja ER meio que normal.

- Mãe, mãe, mãe! cadê a Regina ? Ela está no carro? - Peguei a mão dele.

- Não amor, ela vai ir direto para casa. - ele fez uma cara de triste na mesma hora.

- Ah. - fomos pro carro e descidi  falar com ele.

- Querido.

- Oi mãe. - Virei pro banco de trás para olhar para ele.

- O que você acha da Regina?

- Eu  a amo  demais mãe, adoro ela, é minha melhor amiga. - ele falava todo feliz.

- Eu também amo muito ela.

- Eu sei mãe, é diferente do Killian.

- Diferente ? - Isso era óbvio, na eu queria saber se diferenças para ele.

- Você é feliz agora, sempre que você está olhando a Regina brincar comigo, você olha e sorri, e parece que seus olhos sorriem junto sabe mãe, ou quando ela te abraça e fala que você está linda, você fica toda boba. Todos os momentos que ela te olha e você olha ela da pra ver que estão bem e felizes.

- Isso é verdade, ela me faz muito bem querido.

- Porque não namorou um mulher invés do Killian  ? - ele perguntou e eu dei risada.

- Eu fui criada de um jeito amor, que eu não sahia que eu eu poderia namorar uma mulher.

- Porque alguém cria alguém assim? Temos que poder amar quem a gente quer mãe, e se essa pessoa fizer bem nao importa se é uma menina ou menino, ou até uma boneca !

- Boneca ?

- Nossa professora de artes falou que um rapaz no Japão casou com uma boneca. - Ele falava super sério. - e que pode ser estranho para as outras pessoas mais provável que para ele não. Então qual o problema.

- Certo querido.

- Mas mãe porque todas essas perguntas ?

- Querido você sabe que você não saiu da minha barriga né?

- Sim, eu sei. E sei que me ama como se eu tivesse ficado os nove meses dentro da sua barriga.

- Isso.

- E que talvez minha mãe não tenha tudo opção em não ficar comigo.

- Você gostaria de conhecer sua mãe biológica ? - Perguntei e ele ficou quieto algum tempo processando o que eu falei.

- Eu já tenho você, não preciso conhecer outra mãe. E tenho a Regina também.

- Entendo, sabe é que algumas coisas mudaram e eu acabei conhecendo sua mãe, e ela é uma pessoa maravilhosa querido.

- E ela te contou porque me deixou ?

- Ela nunca deixou querido. Ela era muito novinha, e falaram para ela que você morreu. E te levaram embora. E dai você veio para o meu caminho.

- Não sei se eu quero conhecer ela. Na minha cabeça e no meu coração você é minha mãe, e a Regina também vai ser quando vocês casarem. - Eu não sabia nem ao certo o que fazer.

- Amor, e se eu te falasse que ela é uma pessoa muito especial.

- Mãe, eu não sei, e se ela me tirar de você?

- Ela não vai amor, ela me disse que jamais faria isso, que ela adoraria apenas conviver com você.

- Mãe podemos parar de falar dela ? - ele parecia incomodada.

- Amor.

- Mãe, eu queria falar de outra coisa.

- Henry.

- Mãe, eu perguntei para minha professora. E ela disse que se eu quiser eu posso ter mais uma mãe, eu poderia tipo, se a senhora deixasse eu poderia dar um papel para Regina e ter nome dela na minha certidão também. - Eu respirei fundo e mandei uma mensagem para Regina dizendo apenas que precisávamos conversar.

- Querido, se você quer isso, podemos falar com ela, mas preciso que me escute sobre a questão da sua mãe biológica, é importante pra mim amor.

- tá bem. - ele disse um pouco irritado.

- Eu conheci sua mãe por acaso amor, e fomos conversando e eu tive medo dela querer te tirar de mim, mas ela deixou claro que nunca faria isso.

- Então vocês são amigas?

- Um pouco mais que isso eu diria. - falei e ele ficou quieto, olhando. E parecia pensar em algo e se alto questionar.

- É possível o que estou pensando? Regina mãe ?

- Querido, ela não sabe que estou falando disso com você, na verdade ela não queria que eu chegasse a isso. Mas eu sinto que você precisava saber. Sei que você é novinho...

- Mãe! - ele me olhou e suspirou. - Eu amo a Regina, e se você diz que ela é minha mãe biológica e que me tiraram dela, as coisas ficam mais fáceis eu acho. Eu quero ela como minha mãe e se ela  já é, talvez ela vai aceitar isso mais fácil. Ou não, eu não sei, é muito coisa em mim agora mãe.

- Querido eu entendi, é muita coisa, vamos fazer assim, vamos para casa você vai tomar seu banho e descansar.

- A Regina não vai para casa esse final de semana ?

- Vai sim amor, mas quero conversar com ela aí depois ela pode subir para ficar com você.

- Tá bem. - Aquele clima estava bem estranho, mas eram coisas que eram necessárias. Aquilo era algo que pra mim era necessário. Não demorou muito ele chegamos em casa, e Regina me mandou algumas mensagens perguntando o que havia acontecido, mas eu nem respondi, queria que ela chegasse para conversarmos.
As horas passaram e logo consegui ouvir o carro dela, e não demorou muito ela entrou em casa, e demorou alguns minutos até chegar na sala  onde eu estava sentada vendo tv.

- Boa noite amor. - ela falou vindo me beijar e se sentou do meu lado.

- Oi amor.

- O que aconteceu para você querer conversar ?  - ela perguntou nitidamente preocupada.

- Amor, só não quero que fique brava.

- Porque eu ficaria brava ?

- Eu falei pro Henry sobre a mãe biológica dela e que ela é você.