Casa comigo

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~•~•~

Regina

As coisas finalmente estavam resolvidas, Killian estava pagando pelas merdas que fez para Emma, e eu já havia conseguido resolver todas as coisas e estava trabalhando. Ha alguns dias que eu já não via a Emma e o Henry e eu estava louca de saudade deles, eu passava todos os finais de semanas com eles, e na verdade praticamente morava lá. E só não morávamos totalmente juntas por falta de um pedido talvez. Mas de certa forma até que era positivo pois ultimamente estávamos discutindo um pouco sobre o Henry pois ela queria que eu contasse para ele que eu era a mãe biológica dele e eu não queria, eu já tinha o meu papel de mãe na vida de dele, e eu acho que não estava preparada para lidar com aquilo da forma que ere necessário.

Emma ficava puta com isso, e não entendia, afinal eu amava o Henry e vivia grudada nele, como ela dizia qual a diferença de falar para ele que era eu a mãe biológica dele. Mas algo dentro de mim ainda estava muito quebrado pra agir com esse assunto, e eu queria esperar até me sentir bem com isso.

Meu celular vibrou algumas vezes e quando peguei era a Emma, e de todas as mensagens que eu li só uma me chamou a atenção. " Precisamos conversar". Isso nunca era bom, e eu logicamente já fiquei mal com aquilo, tudo estava tão bom, tudo estava tão perfeito, eu finalmente estava tendo a vida que eu queria, tinha uma mulher que eu amava, um garotinho, havia me livrado daquele trabalho horrível, e hoje mexia com algo que eu adorava. Sempre adorei flores e ter aberto minha própria floricultura era algo que me deixava muito feliz.
As horas passaram e logo eu estava na casa da Emma, e apos alguns poucos minutos ela logo me jogou aquela bomba no colo.

-Eu achei melhor falar para ele, logo do que ele descobrir do nada. - Ela falava. E aquilo me irritou um pouco, nos já havíamos conversado sobre isso várias e varias vezes.

-Emma eu achei que já havia ficado claro, que eu não queria falar disso, que eu não queria falar pro Henry agora.

-Amor eu sei... - ela foi falar e eu levantei irritada.

-Emma você não pode decidir as coisas pelas pessoas, isso é algo que eu que tinha que ter decidido, e não você.

-Só achei que seria bom. - Ela se levantou e tentou me abraçar mas me afastei dela, e fiz sinal para que ela nem chegasse perto, e ela respeitou. Fui pro lado de fora de casa, eu precisava respirar, não é que eu não queira ser a mãe do Henry, eu apenas ainda tinha muitas feridas em relação a esse assunto para resolver, e eu queria estar bem para ser pra ele o que ele merece, e do jeito que eu estava levando as coisa, era para chegar logo nesse ponto, mas agora ele já sabia de fato quem eu era.

-Regina ? - olhei para trás e era o Henry.

- Oie querido.

-Minha mãe subiu pro quarto, um pouco chateada, acho que ela estava chorando, eu não tenho certeza. Mas eu ouvi a conversa de vocês.

- Querido...

-Eu só não quero que vocês duas briguem, se não está tudo bem para vocês essa situação, a gente pode esquecer tudo isso, e continuar como estávamos. - Ele estava nitidamente segurando o choro. - Eu hoje falei para minha mãe, que queria que você me adotasse, queria vocês como minhas mães. E ai ela falou da minha mãe biológica, e eu nem quis escutar, porque eu queria você como minha outra mãe, e dai ela me contou a verdade, mas está tudo bem se você não quer isso agora. - eu me abaixei na altura dele e limpei a lagrima que escorreu em seu rosto.

-Henry, eu amo você. E quando eu descobri que era você, eu fiquei tão feliz. Eu adorei você de cara, e amei ver que você se tornou um garoto tão lindo e especial como você é. E sabe minha irmã ainda disse que se eu quisesse podia lutar pra ter você, mas eu não queria isso porque a Emma, te criou muito bem, e eu jamais tiraria você dela.

-Só precisamos esquecer isso então Regina. - O garoto estava bem chateado.

-Querido eu vou tentar te explicar - Puxei ele pro meu colo. - eu só tenho medo de não ser o suficiente para você, de não ser metade da mãe que ela é pra você entende.

-Regina, lembra o dia que você foi na escola porque o garoto ficou me zoando ?

-Sim querido.

-Ou quando eu me machuco como você surta e quer me levar pro hospital, ou quando eu quero alguma coisa e você vai na mesma hora comprar, ou até mesmo quando você só deita na cama comigo e fica vendo desenhos e me fazendo cafune?

-Sim, querido mas o que tem isso?

-você é incrível igual minha mãe Emma, e se você não fosse minha mãe biologica, seria a de coração. - ele falou me deixando emocionada, e minha unica reação foi abraçar ele e beijar muito ele, até ele começar a rir.

-Eu te amo garoto. E se você quiser mesmo me ter como sua mãe vai ser uma honra pra mim.

-Eu quero sim, quero parar de segurar toda vez que vou te chamar de mãe. E quero ter seu nome na minha certidão de nascimento junto com o nome da mãe Emma, é assim que as coisas deveriam ser desde o começo mãe, acho que nos tínhamos que estar uns nas vidas do outro. - beijei ele novamente, era gostoso ouvir ele me chamar de mãe, e eu realmente só tinha medo de não atingir as expectativas dele, e da Emma também. Na verdade eu ainda tinha muito medos, mas eu reconhecia que estava sendo idiota, afinal eu estava deixando meus medos estragarem algo maravilhoso que eu havia encontrado na vida. Coisas como o que eu estava vivendo eram raras, ninguém encontrava um amor como o meu e da Emma do nada, e praticamente ninguém tinham a segunda chance que eu estava tendo com meu filho biológico.

-Querido me desculpa ser tão cabeça dura as vezes.

-Tudo bem, eu só acho que agora que ja nos resolvemos você devia subir e dar bastante beijos na mamãe, ela parecia bem chateada.

-E o senhor vai fazer o que enquanto isso?

-Vou ficar assistindo desenho bem alto. - ele fez uma careta e eu enxi ele de cocegas o fazendo rir. - eu desisto. - ele pediu arrego e eu parei e entramos logo em casa, e ele subiu correndo pro quarto dele, e eu fui pro quarto da Emma, a porta estava entre aberta, eu entrei sem fazer muito barulho e a loira estava deitada na cama, fui logo para perto da cama e dava para ouvir ela fungando, deitei por trás dela e abracei ela, e comecei a beijar sua nuca.

-Vira pra mim amor.

-Não quero Regina.

-Se você não virar eu vou deitar em cima de você. - falei e ela ficou quieta, então eu me joguei em cima dela, e ela começou a dar risada.

-Você é uma criança. - ela falou se virando de barriga para cima, e limpando o rosto.

-Criança, que você ama. - beijei ela. - Amor me desculpa se fui grossa com você, você estava certa, eu conversei com o Henry e está tudo resolvido, e se não tiver problemas pra você vou querer meu nome na certidão dele, e vou querer dar meu sobrenome para ele e para você. - falei e ela sorriu.

-Henry deve estar radiante com isso, em ter seu nome. - ela falou e parou. - Você disse dar o sobrenome para mim? - fiz que sim com a cabeça, e ela abriu um sorriso lindo. - Isso quer dizer o que eu acho que quer dizer ?

Closer - SwanqueenOnde histórias criam vida. Descubra agora