Capítulo 17 Romeo e Julieta Part. 2

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Depois de passar o dia com Letícia, levei-a pra casa em meu carro.
No dia seguinte, fui para a escola, como já lhes contei não tenho tantos amigos. Portanto fico na sala com poucos alunos, assim que vou para o meu lugar Débora chega e esta visivelmente irritada. A mesma passa sem falar comigo o que me pareceu estranho, já que todas as vezes que me ver me faz provocações, a sigo com os olhos até vê-la sentada em seu lugar. Débora você é tão linda, o rosto tão angelical, Por que és tão egoísta? Qual é a necessidade de ser o centro das atenções? Meus pensamentos sobre a minha ex são de muito pena.

Pego meus materiais para terminar de fazer uma atividade. Mesmo sabendo que Débora estava me olhando, tentei ao máximo não me importar com aquilo. Até que finalmente vejo a minha amada entrando na sala, mas ela parecia preocupada e não tirava os olhos de Débora.

-Bom dia. Esta tudo bem? -pergunto depois de olhar para onde Débora estava.
-Bom dia, estou bem sim, amo. -diz sentando na cadeira

Volto a olhar para Débora, que agora mexia no celular. Alguma coisa aconteceu. Mas obviamente Letícia não irá me dizer, Débora parecia esta irritada e Letícia parecia esta preocupada. No intervalo, procurei por Débora depois de alguns minutos a procurando a encontro na entrada da escola conversando com um garoto, acho que já o vi em algum lugar, assim que ela vai para o pateo me aproximo.

-Débora! - a mesma se vira e me encara cruzando os braços -com quem você estava?
-Por que você quer saber? Pelo o que eu saiba não sou mais a sua namorada para dar satisfações da minha vida.
-E não me interessa mesmo, só perguntei por ter a sensação de já tê-lo visto em algum lugar.
-O que você quer?
-Percebi que você e Letícia estão estranhas. Lhe procurei porque quero saber o que esta acontecendo.
-Pergunte a sua namoradinha.
-Ela não vai me dizer...
-Otimo, porque eu também não vou. - diz indo embora.

Depois das últimas aulas procurei por Letícia, mas não a encontrei. Procurei as amigas dela pra saber do paradeiro dela, mas elas não sabiam. Pensei em mandar mensagem, mas meu celular estava tocou bem na hora.

-Alô
-É o sobrinho da Margarete?!
-Sim é ele. Quem esta falando?
-A sua tia esta muito mal!
-Como assim mal?! Ela estava bem hoje, foi trabalhar e tudo!
-Ela se sentiu mal e foi levada ao hospital no Recife, precisamos que você venha!

A ligação é encerrada e mesmo estranhando um pouco. Fui até o hospital. Eram mais ou menos 15h05 da tarde. Durante o caminho começei a ouvir barulhos que pareciam esta vindo de baixo do carro. Quando eu estava passando pela orla de Boa Viagem, meu carro morreu de vez. Tentei liga-lo várias vezes e nada, desci para ver o que era.

De repente sou acertado na cabeça por uma pancada forte, caiu no chão, minha visão começa a ficar embaçada e mesmo sem conseguir ver direito, percebi que era um casal que estava ali comigo, o homem me pegou de qualquer jeito e me colocou em outro carro, acabei desmaiando.

☆☆☆

Acordo em um lugar que nunca tinha visto. Parecia um matagal sem fim. Tento me levantar mas meus pés e mãos estão amarrados. Escuto passos vindo em minha direção. Débora aparece com um sorriso largo, na hora percebi que tudo aquilo era culpa dela.

-Débora! Por que esta fazendo isso?!
-Não sabe mesmo, Guilherme? A resposta é fácil... V-I-N-G-A-N-Ç-A.
-É sério? Que você quer se vingar de mim só porque terminei com você?
-É claro que sim. Me vingarei de você e daquela desgraçada da Letícia.
-Deixa ela em paz o assunto é entre nós.
-Guilherme, você sabia que a sua namorada estava de caso com outro garoto? - a olho sem acreditar -eles se conheceram antes de vocês começarem a namorar, pela internet esse rapaz não é pernambucano e sim paulistano.
-Eu não acredito em você.
-Não acredita, então veja você mesmo. Eduardo!!

O garoto LoiroOnde histórias criam vida. Descubra agora