Ao sair pela porta da minha casa eu me sinto a pior filha do mundo.
Meu coração está batendo tão rápido por saber que Dylan está me esperando atrás de uma árvore.
O meu dia foi tedioso como sempre.Não fiz nada de interessante a não ser estudar, me trancar no quarto e ouvir sermão do meu pai durante o jantar.Os jantares na minha casa mais parece um velório ou qualquer outra coisa do que um jantar.
Quando Dylan jogou um pedra na minha sacada e eu o vi aqui sorrindo soube na hora que meu dia não estava perdido e não seria só mais um tedioso.
-dessa vez conseguir te tirar de casa mais rápido do que eu imaginava-me da um beijo suave na testa.
-mas ainda tem perigo do meu pai aparecer-cruzo os braços.
Dylan sorri e então cobre os meus lábio com os seus.
-vale a pena correr risco.
Desvio o olhar corada.
-mas você ainda não me disse o que está fazendo aqui-assim que pego na mão dele sinto a intensidade e a energia que ele passa para mim ao me tocar.
Continuo segurando na mão dele e o levo para de trás de volta da árvore, pois meu pai pode vir aqui fora a qualquer momento.
-Eu queria te ver e...-responde e mostra o capacete.
-o que?-olho confusa.
Dylan com um sorriso divertido estende o capacete em minha direção.
-não, está louco?-sussurro.
-é só uma voltinha.
Por mais que eu queira a minha consciência de boa filha me avisa que vai dar merda.
-Dylan, se meu pai acordar e nao me ver no quarto sou uma pessoa morta.
-eu prometo que te trago de volta-ele abre um doce sorriso que me faz pegar o capacete.
Vejo um sorriso de satisfação em seu rosto.Por um momento me arrependo de não ter colocado uma roupa decente e ter calçado algo que não seja um chinelo. Imagina o que meu pai vai pensar quando me ver de camisola perto do Dylan.
Dylan deixou a moto dele há duas casas da minha.Ele sobe na moto e faz um sinal para que eu me aproxime.Assim faço.Ele então gentilmente tira a jaqueta e coloca em mim.A jaqueta dele parece um sobre tudo em mim e os meus braços finos sobram nas mangas e ele me faz colocar uma mochila que trouxe nas costas.
-ela fica melhor em você-sorri ao me ver vestida em sua jaqueta.
-mentiroso-dou um soquinho em seu ombro.
Antes dele colocar o capacete em mim me enche de beijos pelo rosto. Eu sinto tanta borboleta no estômago que parece que a qualquer momento eu vou vomitar borboletas.
Isso não foi nada romântico, Molly
-agora você segura bem forte-ele sorri.
Subo na moto e gentilmente coloco os meus braços em volta do seu abdômen.Percebo que desde que encaixei as minhas pernas em volta das coxas do Dylan ele não tira os olhos das minhas pernas nuas.Sinto o seu olhar queimar a minha pele.Agradeço por está no escuro e ele não conseguir ver o quanto estou vermelha.
Dylan dar partida e sinto uma sensação gostosa conforme ele pilota a moto pelas ruas escuras. As luzes dos postes viram vulto e nos passamos tão rapido pelas luzes da cidade que elas parecem se misturarem. Um sentimento de proteção está presente, mas pela primeira vez eu tenho a sensação de liberdade. Solto o abdômen do Dylan e abro os braços com cautela. Toda a brisa sopra contra a gente e é maravilhoso. Sorrio feliz. Eu acabo perdendo a noção do tempo e então quando me dou conta estamos na praia, mas é em lugar afastado de onde os banhistas contumam ficar.
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Até o meu último suspiro
RomanceMolly completou 14 anos e é mandada para um convento contra a sua vontade e passa praticamente toda a sua adolescência lá.Ao completar 18 anos finalmente volta para casa para poder começar a faculdade. Dominic o irmão mais velho da Molly ao 18 anos...