Angel

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-olá meu jovem-uma freira sauda estreitando os olhos assim que me ver descendo da moto.

 Ela já é uma senhora.As rugas tem traços fortes e ela está um pouco curvada.

 -Boa noite-Tiro a chave da moto e me aproximo dela. 

Ela hesita em se aproximar e noto o seu desconforto assim que me ver ficar em pé há dez passos. 

-o que o senhor procura?-ela mantém os olhos grande sobre mim. 

-sou Dylan.Estou procurando por alguém.

 Ela então se aproxima e me encara.

 -e quem seria ?

Falo sobre Molly e explico o motivo por minha procura.Ela para e pensa por um momento e então me pedi para acompanha-lá. Entramos em uma Capela de pedras antigas e percorremos um corredor mal iluminado. A senhora ainda está desconfiada e então toda hora fica me olhando. Ao ser guiado até uma espécie de secretaria outra freira surge e parece bem surpresa. Sinto como se elas nuncam viam homens. Essa freira é mais pálida e usa óculos.

A senhora que me encontrou fora do convento conversa com a freira de óculos a sós.

 -olá, sou a irmã Amélia-estende a mão. 

-prazer Dylan.

 -você procura por a Molly?

 -sim-dou um sorriso de canto. 

-você é o que dela? 

Espero ser o homem da vida dela.

-um amigo.Sou praticamente da família.

 Ela concorda com a cabeça e então me pedi para acompanha-la.Assim que saímos da capela sinto gotas de chuvas. Corremos para o outro lado onde tem um prédio antigo com estátuas de anjos.

 -aqui é uma escola.então faça o mínimo de silêncio, por favor-Uma mulher vestida em um terninho cinza diz assim que me ver passando pela porta seguindo Amélia. 

Não deixo de notar as vidraças com anjos e símbolos religiosos. Percorremos mais corredores. Passamos por salas de aula.Até mesmo perto de uma biblioteca antiga.o prédio é antigo, mas muito bem organizado.

 Assim que chegamos na secretária Amélia me deixa sentado em uma pequena sala de espera com um sofá de dois lugares e uma mesinha de centro com alguns revistas religiosas.

 -você não se incomoda em responder uma pergunta?-Joey uma freira mais nova que encontramos pelo caminho sorri e continua me olhando. 

Ela é bonita e fica muito bem de freira.Deve ter uns vinte e poucos anos. 

Faço sim com a cabeça e me levanto para tirar a jaqueta jeans ficando apenas de camiseta branca. Ela abre a boca e fecha.Bom, ela desiste de falar e olha para os meus músculos cobertos pela camiseta. 

-você é militar? 

-Sim, fuzileiro naval. 

-ooh-ela continua me olhando.

 Eu diria que esse olhar sobre mim é pecado.

 Me sento e aguardo por Amélia.Pelo menos ela me disse que ia atrás da resposta.

 -você precisa sair mais-escuto a voz de Amélia.

 -eu preciso da minha cama e de tempo-ri.

 É a voz da Molly. 

Me levanto e olho ansiosamente para a enorme preta marrom.

 -quem veio me visitar?meu pai disse que ia vir só semana que vem-ri. 

Até o meu último suspiroOnde histórias criam vida. Descubra agora