Red - Peter Parker

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Saio do quarto ao ouvir o alarme soar pelo corredor, era hora de ir para a escola. Arrumo a manga do moletom preto em meu pulso enquanto caminho pelo corredor rumo a van que nos leva todos os dias para a escola.

Dou um pequeno sorriso para as garotas, minhas colegas aqui do orfanato. Todas muito animadas para mais um dia de aula, viver em orfanato torna ir a escola uma das coisas mais legais que há.

  _S/n. - Paro bruscamente quando Lilian aparece em minha frente. Seu rosto fechado como sempre enquanto ela me analisava de cima abaixo com seu olhar de desdém. --Onde pensa que vai vestida assim?
Observo minhas roupas procurando alguma sujeira ou rasgado mais tudo estava ok, aperto um pouco mais a fita vermelha em meu cabelo para que não se soltasse.
   _Vou para a escola senhora. - Respondo baixo, Lilian era a altoridade máxima por aqui e se eu não quisesse ir para um reformatório tinha que obedece-la muito bem.

Ela rir debochada, agora só estava eu e ela ali.
   _Sua estranheza vai espantar os outros, não vou deixar você ir assim para lugar nenhum. Desça.
Ela abre a porta ao nosso lado que dá direito para o porão, observo a porta vendo tudo escuro lá em baixo.
   _Mas está tudo escu--
De repente sinto sua mão me impulsionar para frente, minhas penas tropeçam e eu começo a cair.

Na escola
Peter pov

Caminho pelo corredor enquanto escuto Ned falar sobre o seu novo projeto de ciências, na verdade eu não o estava ouvindo. Estava concentrado observando cada aluno que entrava pela porta da escola, todos do orfanato já haviam descido menos ela.

Me aproximo da garota loira com quem a vejo sempre.
   _Hey, onde está S/n? 
   _Ah, oi Peter. Eu acho que ela ficou... Vi a senhora Lilian parar ela no corredor e ela não entreu no ônibus.
Ela me responde e sai correndo quando alguém chama seu nome.
   _Droga. - Bato minha mão contra a parede ao meu lado.

  _O que houve Peter? - Ned segura meu braço preocupado. Olho para meu amigo totalmente aflito.
  _Algo não está certo. - Balanço minha cabeça freneticamente.
  _Com a S/n?
  _Ela nunca falta a escola, e como ela fala da senhora Lilian... Eu preciso ir lá.
Volto a caminhar rapidamente rumo ao primeiro banheiro que vi, Ned logo atrás.

   _Se alguém perguntar por mim diz que...
Tento pensar em algo mas nada passa no turbilhão em minha cabeça.
   _Eu invento alguma coisa, não se preocupe.
Ned diz apertando levemente meu ombro com uma expressão passiva.
Concordo fechando a porta do banheiro.

***

Sorrateiramente entro no velho prédio cinza, tudo estava calmo... Calmo até de mais.
Escuto então uma voz feminina em uma sala no fim do corredor, ao me aproximar vejo a mulher de cabelos grisalhos rindo ao telefone enquanto balançava uma chave em uma das mãos.

   _Ela caiu da escada, ops. Hahaha - seu riso sádico assim como o da outra pessoa na linha. - O que? É lógico que eu não iria deixar aquela coisa sair daqui vestida como um bicho, iria arruinar a imagem do orfanato.
Tento me conter ao ouvir ela chamar S/n de coisa, aquela mulher havia feito mal a minha amiga. Ao livro seu riso mais uma vez não me contenho e entro sala a dentro.

  _Onde ela está? - pergunto lançando uma teia no telefone que se desconectada da tomada.
  _Quem é você? - Ela se espanta ao me ver ali.
  _Onde está S/n? - pergunto mais firme prendendo a mulher contra a cadeira. Seu olhos se arregalam e ela levanta a mão com a chave.
  _No porão, ela está no porão.
Pego a chave e saio correndo.

Ao abrir a porta me deparo com a garota caída no final da escada.
   _S/n! - Seguro ela em meus braços vendo o sangue na lateral da sua cabeça sujando a sua amada fita vermelha.
   --Hey. Acorde S/n.
Viro seu rosto para mim sentido sua respiração fraca.
    _Você precisa acordar... Por favor.
Peço engasgado com as palavras e o desespero.

   _Peter...? - Ela sussurra abrindo sues olhos com dificuldade. -O que acontece--
As palavras se vão de sua boca quando uma luz vermelha se acende em seus olhos.
Antes que eu pudesse pensar S/n se levanta sozinha saindo como um raio dali.

Escuto o barulho quebradiço vindo da sala da diretora do orfanato. Ao parar frente a porta vejo ela ali flutuando com os olhos vermelhos, segurando a mulher pela garganta.
   _S/n não faça isso! - Peço tentado me aproximar das duas.
A garota me olha, suas íris vermelhas como sangue, sua expressão irada. Não parecia com a menina que eu conhecia.

   _Ela tem em torturado por anos, me ameaçado por toda a minha vida... Chega! Essa foi a gota d'água, eu não vou mais aturar você, sua lunática do inferno!
    _NÃO - Grito quando S/n joga a mulher através da janela do prédio.

Corro até a janela para tentar salva-la mas era tarde, ela estava caída no chão totalmente sem vida. Me viro para a garota com horror.

   _Por que você fez isso? - Minha voz embargada, meus olhos cheios de lágrimas enquanto eu observava a criatura a minha frente com os olhos vermelhos e uma expressão sombria.
   _Porque era o que aquela Vadia merecia. - Sua voz não era a mesma, estava mais grave. - É o que pessoas como ela merecem.

Ela vooa atravéz da janela saindo dali antes que eu pudesse a impedir.

Eu não sabia o que havia acontecido mas aquela não era a S/n, não era a garota que eu conhecia.

Oioiiiii amores 💖!
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Eu tenho algumas novidades, novidades que vão agradar vocês leitores de imagines.
Um novo livro será iniciado aqui e esse livro se trata de pequenos contos, histórias de mais de um capítulo com personagens e mundos literários/ seriados diferentes mas com a mesma protagonista.

Me contem o que acham da ideia.

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Veh 🌻

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