Capítulo 10

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	Era de manhã bem cedo, e você me pergunta como eu sei disso? Bom, a minha filha já tinha começado a resmungar do meu lado, e o som das panelas já indicava que ou Bella ou o tio Charlie já estavam de pé, fazendo o café da manhã

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Era de manhã bem cedo, e você me pergunta como eu sei disso? Bom, a minha filha já tinha começado a resmungar do meu lado, e o som das panelas já indicava que ou Bella ou o tio Charlie já estavam de pé, fazendo o café da manhã. E claro, o sol já entrava pela minha janela. Respirei fundo me virei, dando de cara com a minha pequena estrelinha, com os pés na boca, e uma carinha sapeca me olhando.

— Bom dia? — resmunguei e me virei completamente na direção do pequeno bebezinho. Eu ainda não tinha conseguido comprar um berço para ela dormir, então a única coisa que me restava era usar um monte de almofadas como protetores para ela não cair, e me espremer em um canto da cama. Ela resmungou alguma coisa em resposta.

Abri um sorriso e me levantei, ficando sentada em cima da cama. É o dia mal tinha começado, e eu conseguia sentir que ele seria muito mais do que turbulento. Peguei a pequena bebê no colo e caminhei até o banheiro, dei um curto banho nela e depois, com ela vestida e em cima da cama, tomei o meu tão amado banho.

  Sai do banheiro e coloquei uma calça jeans e uma blusa de manga comprida, para completar, prendi o meu cabelo em um coque e por fim, sai do quarto com a pequena nos meus braços. Pelo relógio pendurado da parede da cozinha, já era sete horas passadas, e a minha aula deveria começar as nove, ou era as oito? Respirei fundo e olhei para Bella que agora esquentava o café.

— Bom dia. — a comprimentei e ela se virou para mim. De longe eu conseguia ver suas fundas olheiras em baixo dos olhos, e o ar de tristeza a cercando. Ela estava definitivamente acabada.

— Bom dia Lucy. — A sua voz mal saiu, e ela já se virou de costas para mim, para continuar a fazer o seu café. Eu senti um arrepio passar pela minha espinha, e uma sensação estranha se alojou no meu peito. Alguma coisa muito grave iria acontecer hoje. Engoli em seco e segurei Lyra mais firme no meu colo. Respirei fundo e escutei alguem bater na porta. Bella se virou de imediato, e como se estivesse vendo um fantasma deu um passo para frente. Franzi o cenho mais a ignorei, caminhando até a porta, e depois a abrindo, dando de cara com uma mulher de mais ou menos uns quarenta anos, com uma bolsa nas mãos, e os cabelos curtos meio desgrenhados, em cachos bem grandes.

— Bom dia. Eu sou a Abigail. — ela olhou para a minha estrelinha no meu colo, e abriu um sorriso. — e eu presumo que essa seja a bebê que eu vou tomar conta? — só aí que eu me lembrei dela, a babá que eu tinha contratado no dia anterior, para cuidar da minha estrelinha. Eu bateria em minha própria testa se as minhas mãos não estivesse segurando a minha pequena. Suspirei.

— Oi Abigail, que bom que você veio. Parece que hoje vai ser um dia agitado. — olhei para trás, e observei Bella caminhando de um lado para o outro na cozinha. Sim, iria ser. Respirei fundo. — Podemos conversar, quero saber algumas coisas antes de deixar a minha filha a seus cuidados. — ela assentiu e entrou na sala, apontei para o sofá, e ela se sentou.

— Você disse que já tinha cuidado de dois filhos e mais dois bebês. Como você lida com eles? — eu sei, eu estou sendo chata em fazer esse tipo de perguntas para ela. Mais como eu disse antes, a minha experiência com babás nunca foi muito boa. E não quero a minha filha na mão de uma pessoas… desagradáveis. Ela abriu ainda mais o seu sorriso.

— Os bebês na verdade são os que eu mais gosto de lidar, tem uma fácil convivência, e eu posso lhe garantir que eu tenho experiência o suficiente para cuidar dessa pequena. — Lyra olhava para a senhora a nossa frente, e tinha um pequeno sorriso no rosto enquanto a avaliava. E acho que a minha filha tirou as mesmas conclusões que as minhas. Faziam poucos minutos que eu a conhecia pessoalmente. E até agora, ela não me demontrou nenhum sentimento negativo, na verdade, ela exibia felicidade, era algo natural na sua essência, como a sensação de maternidade que ela exalava. Abri um sorriso e estiquei os meus braços para ela pegar Lyra nós braços, observei a minha filha brincar com os cabelos curtos de Abigail por um minuto, até continuar a falar.

— Bom, eu vou contrata-la. — ela abriu um sorriso agradecido e me olhou com os olhos brilhando. — nos podemos discutir o valor do seu salário assim que eu chegar em casa hoje, até para mim ver se está tudo certo com vocês duas. — apontei para as duas, Abigail olhava para a minha filha com fascínio, e eu acho que nem prestava muita atenção no que eu falava.

Dei de ombros. Isso era um bom sinal. Afinal, as pessoas que a minha filha se dava bem eram raras, e com toda certeza, confiáveis.

É, ela seria a babá boa.

	É, ela seria a babá boa

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Oi meus Moranguinho!

Só passei aqui para pedir para vocês comentarem o que estão achando do livros. Gosto muito disso, me motiva, e me ajuda a consertar certos erros. Claro, quando são críticas construtivas.

Boa leitura!

Amanhã já tem outro capítulo!

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Um Amor, Doutor (Carlisle Cullen)Onde histórias criam vida. Descubra agora