Capítulo 24

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	Era uma sensação estranha a que estava infiltrada no meu peito

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Era uma sensação estranha a que estava infiltrada no meu peito. Uma sensação que fez o meu coração começar a bater mais rápido, as minhas mãos começarem a tremer, e os meus olhos se arregalarem.

Eu me lembro muito bem um dia antes de tudo acabar. A minha mãe estava com os seus cabelos brancos presos em um coque alto, e os seus olhos vermelhos virados na minha direção, me lembro de Júlia ainda estar deitada no berço, e uma das minhas bonecas favoritas estar do lado dela.

Minha mãe contava uma história para mim. Quando ela e um lindo homem se conheceram. Ela dizia que quando o viu pela primeira vez, foi a mesma sensação de abrir os olhos depois de uma noite de sonho turbulenta. Como se o sonho fosse a sua vida, que não passou de uma ilusão, e o agora, a verdade por trás do seu subconsciente.

Eu na época, não entendi muita coisa, eu era só uma criança, que não tinha mais de três anos de idade. Mais mesmo assim, eu me lembro disso, me lembro dessa conversa, e me lembro de cada palavra que ela pronunciou aquela noite.

É algo mágico. Infinitamente difícil de se lidar, mais que você faria de tudo para conseguir chegar até o final, para pegar o seu pote de ouro.

E agora, agora eu tinha certeza, que tudo o que a minha mãe falou era uma mentira. Eu já avia sentido isso antes. Quando Lyra abriu os seus olhos pela primeira vez.

E o que eu estava sentindo agora, era algo quase maior que isso.

Amor. Oh. Sim. Amor. Um amor por um homem que eu nunca tinha visto na vida, e que eu sequer sabia o nome.

Incrivelmente, os seus olhos estavam nos meus. Aqueles enormes olhos amarelos. E ele tinha em sua expressão algo como surpresa, incredulidade até, como se estivesse imaginando algo impossível de se acontecer, e... Ele estava lá.

Respirei fundo duas vezes, antes de desviar os meus olhos do seus, era quase um sacrifício faze-lo, como se fosse errado, e... Eu não sei. Era diferente.

— Carlisle. Finalmente chegou. — Rosalie comentou e se aproximou do homem loiro. Encolhi em seco.

— Rosalie. — ele se virou para ela, e a cumprimentou com um aceno de cabeça. Alice soltou um alto suspiro.

— Eu não acredito! — vi um enorme sorriso se abrir em seus lábios. E eu senti a pontada de uma dor de cabeça. — Vocês são parceiros! — gritou. E eu comecei tucir. Senti alguém bater nas minhas costas, e vi Bella com minha filha nos braços.

Eu tive medo até de pensar nessa possibilidade. E agora... Que Alice tinha falado alto e em bom som, eu só conseguia pensar em uma coisa.

— Quem é você? — a pergunta não foi nada gentil ou discreta, eu não queria que fosse, eu não conseguiria fazer que fosse. Respirei entrecortado, e olhei para os seus olhos, que agora me fitavam. Ele deu um passo na minha direção.

— Eu... — ele fechou a boca, e me avaliou da cabeça aos pés. — Eu sou Carlisle Cullen. — senti um nó se formar na minha garganta.

Carlisle. Carlisle Cullen.

Caralho…

— Caralho. — ouvi alguém murmurrar, mais não me dignei a saber quem era. Mordi o meu labio.

— Qual é o seu nome? — ele perguntou. Franzi o cenho. Qual era o meu nome?

Lucy Swan. Lucy Andrômeda Swan. Andrômeda. Lucy. Swan. O pequeno pedaço do sol.

— Lucy. — Ele abriu um enorme sorriso, como se tivesse acabado de ganhar o melhor presente do mundo, e talvez, tivesse mesmo ganhado. Ganhado uma companheira, algo raro na sua espécie. E algo quase impossível na minha. Era tão engraçado, entre tantas mulheres dominadoras, eu, justamente eu, ter encontrado meu companheiro. De certa forma, até injusto com todas elas.

Aí eu me lembrei da bruxa. Que havia me dito, com todas as letras possíveis que eu estava indo diretamente para os braços do meu companheiro. E eu, como uma burra, uma imbecil idiota, tinha literalmente ignorando uma premunição de uma bruxa. Uma bruxa que me deu uma flor amarela.

Amizade. Amizade e aliança.

Engoli em seco. Meu companheiro, meu parceiro, a porra do homem destinado para mim, moldado para se encaixar perfeitamente comigo, de corpo e alma. Destinado a me amar incondicionalmente até que os seus dias acabem, e quem sabe, até bem além disso. Dei um passo na sua direção.

— Lucy. — ele testou o meu nome em seus lábios e depois abriu um sorriso. — Minha Lucy. — não foi algo premeditado, dito com cuidado ou paciência. Era um fato, que nem eu nem ele, nunca, poderíamos quebrar, e eu já não sabia mais o que fazer.

Um estrondo se ouviu por toda parte, e eu demorei alguns segundos para entender o que estava acontecendo, alguns segundos para me virar para a minha filha, e a ver gritar e chorar, se remexeu no colo de Bella, como se algo estivesse a machucando muito.

Um raio. Um raio lá fora, tinha a assustado ao ponto de nada ser mais importante do que se jogar no meu colo.

— Calma minha estrelinha. — ela se alinhou no meu peito, afundando a sua cabecinha nos meus cabelos, tambando uma dos ouvidos com as mãozinhas. Espremi os lábios, e olhei para Carlisle, que olhava de mim para a minha filha com uma preocupação evidente nos olhos. — Eu não divia ter te tirado de casa Lyra. — murmurrei em seu ouvido, e ela resmungou, como se tivesse dizendo que era verdade.

  E ele estava ali. Ali, droga, como era amar e odiar uma coisa, fanso como eu amava e odiava esse momento.

  Porque sim, eu odiava, e amava.

E que tal dois capítulos nesse dia tão especial meus Moranguinhos?

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E que tal dois capítulos nesse dia tão especial meus Moranguinhos?

Ou isso é demais para vocês?

E estejam... Como posso dizer? Sobrecarregados demais?

Tudo bem então, desculpa pelo incomodo.

Prometo não o repetir...

Um Amor, Doutor (Carlisle Cullen)Onde histórias criam vida. Descubra agora