Capítulo 35

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	Carlisle estava escorado no batente de minha janela, a luz da lua batia em sua pele e fazia sombra no chão, formando exatamente a sua silhueta

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Carlisle estava escorado no batente de minha janela, a luz da lua batia em sua pele e fazia sombra no chão, formando exatamente a sua silhueta. Talvez eu quisesse pegar o meu celular em cima da cama, e usá-lo para tirar fotos daquela imagem. Mais as minhas mãos estavam ocupadas com as minhas roupas e a minha toalha.

Estava prestes a tomar um longo e relaxante banho quando ele apareceu, e até agora, não tinha falado nada, só me observado, exatamente como eu estava fazendo com ele. Era estranho, incômodo e ao mesmo tempo... Doce, talvez doce não seja uma boa forma de expressar.

Lyra estava com Abgail, no andar de baixo, agitada demais para dormir, e isso pareceu contaminar a babá, que tinha batido o pé quando eu disse que ela já poderia ir para casa, parece que um dos seus filhos iria a visitar depois de muito tempo, e ela queria que ele levasse um susto quando não a encontrasse em casa. De qualquer forma, Abigail passava mais tempo aqui do que em qualquer outro lugar, e eu sabia bem o porquê. Porque afinal, Charlie também estava evitando o máximo possível ir para a delegacia. Claro, pelo mesmo motivo.

Soltei um suspiro e soltei as minhas roupas em cima da cama, pegando a barra da grande camiseta que eu usava, e a tirando rapidamente. Ouvi um rosnado perto do meu pescoço e engoli em seco. Normalmente eu não gostava de provocar, deixava isso para quando estivesse completamente nua. Mais agora? Com Carlisle tão próximo de mim,  me observadondo, me cuidando? Sim, era mais do que divertido o distrair, e bom, era um prêmio o deixar excitado. Imagino que um enorme prêmio.

— Lucy... — ele sussurrou, tão baixo, que se não estivesse tão próximo do meu pescoço, eu jamais ouviria. Um som duro, potente, e rouco, que fez as minhas pernas quase sederem e eu quase cair no chão, de joelhos. Algo que eu duvidava muito que ele deixasse acontecer. — Andrômeda... — uma única palavra, eu sei, um nome que a minha mãe tinha me dado, o nome de uma rainha, eu sei. Mais era muito mais que isso, como se fosse a minha verdadeira identidade, algo que sempre voltaria não importava para quantas pessoas eu me apresentasse só como Lucy Swan. E eu queria que ele me chama-se assim. Porque era eu ali.

Engoli em seco, e segurei o soluço que queria sair pela minha garganta, acho que de emoção. E me forcei a pronúnciar o seu nome.

— Carlisle. — o chamei, e não me importei em estar só com um top velho e um short de dormir curtíssimo. Me virei para ele. Meu companheiro, meu namorado, e meu parceiro. Abri um mínimo sorriso, um que eu tinha total certeza que fazia as minhas covinhas se evidenciarem ainda mais do que o normal, e o vi abrir um sorriso de lado, me observando de cima a baixo. — Gosta do que vê, Doutor? — seu sorriso aumentou ainda mais, e vi o vislumbre de divertimento em seus olhos, como ouro líquido.

— Oh. Sim. Com toda certeza. — ele respondeu, e uma das suas grandes mãos passou pela minha cintura e ficou em minhas costas, me puxando para o mais perto possível dele, meu sorriso se abriu ainda mais quando o senti duro na minha barriga.

Caralho, o que eu estava pensando antes? Que eu não precisava de nenhum companheiro? Bom, eu realmente não preciso, mais se ele vinha de brinde junto com um monte de outras coisas que eu pedi. Isso era uma enorme vantagem, e bom, o sexo também deveria ser bom.

Porque, pegada ele tinha.

Envolvi o seu pescoço com as minhas mãos, e puxei levemente os seus cabelos perto da nuca, ele soltou um rosnado, e afundou a sua cabeça no meio dos meus cabelos, expirando meu cheiro, o gravando, como eu fazia com o dele.

Carlisle não tinha o cheiro característico de vampiros. Sangue, doce e ferro. Não.

Ele tinha cheiro de campo aberto, um dia chuvoso, cheiro de papel e tinta, cheiro de couro, sabonete e de frescor. Era um cheiro só dele, que correspondi ao meu próprio gosto. Era perfeito.

Eu quis soltar uma alta gargalhada, até o maldito do seu cheiro era feito para mim. E o meu brinde tinha sido bem escolhido por Hécate.

— Andrômeda... — suas mãos desceram, e em segundos elas estavam na minha bunda, e me impulsionando para cima, para o seu colo. Soltei uma risada quando ele me prensou na parede como um raio. — Eu quero você minha galáxia. — um sorriso sapeca nasceu em seus lábios, e foi inevitável não soltar uma outra gargalhada.

— Você me quer? — desabotoei sua blusa, até vê-la caída no chão, do lado da minha cama. Ele tirou meu top, contemplando meus seios, e logo em seguida, colocando uma das grandes mãos em cima deles, gemi, sem forçar para continuar, mais eu tinha. Eu precisava de uma certeza. — Você me quer. Mesmo eu matando por diversão? — ele pareceu não me ouvir, porque distribuiu beijos por todo meu colo, engoli em seco, e senti minha boca secar quando seus dedos entraram no meu short, e ele já estava o tirando, com a calcinha. — Caslisle! — o chamei, e ele levantou aqueles enormes olhos dourados, famintos. Ele parecia um animal ali, pronto para dar o bote, e eu sabia que ele não queria meu sangue, e eu também queria o que ele estava procurando, talvez mais que ele. Mais eu precisava. E ele falou.

— Eu sou um vampiro minha Andrômeda. Um vampiro que precisa de sangue para viver. Eu mato por diversão. — soltei uma risada nasal, e logo em seguida arfei sentindo dois dos seus dedos me penetrarem. — Molhada para mim minha galáxia? — gemi, e ele já sabia muito bem o que fazer. Em segundos nenhum de nós dois estava com uma peça sequer de roupa, e por fim ele me penetrou. Me fazendo jogar minha cabeça para trás.

Eu definitivamente amava essa sensação, essa sensação de quente, no frio, de ódio e amor, de carinho e selvageria. De conexão.

Perfeito.

Um Amor, Doutor (Carlisle Cullen)Onde histórias criam vida. Descubra agora