Entreguei Lyra aos cuidados de Abigail, que me encarou um pouco confusa pela minha mudança repentina de comportamento, mais não me importei, só coloquei um dedo na frente da boca sinalizando silêncio.
Respirei fundo e comecei a caminhar para fora da cozinha me deparando com uma mulher, um pouco menor que eu, olhando em volta da sala, e discretamente cheirando o ar. Cocei a garganta, sabendo que ela já tinha percebido a minha presença.
Ela me olhou com uma falsa surpresa, e depois franziu o cenho. Dei um passo na sua direção, e com movimentos contidos me aproximei dela, discretamente mexi a minha mão, e controlei o vento a sua volta, formando um tipo de barreira. Ela não pareceu perceber o que tinha a sua volta, e deu um passo na minha direção, dando de cara com a barreira. Ela arregalou os olhos.
- O que? - ela passou as mãos pela barreira invisível e depois bateu nela com a sua força sobrenatural. Mais ela nem mesmo se mexeu. Levantei a cabeça.
- Quem é você, e o que estava fazendo dentro da minha casa vampirinha. - ela piscou incrédula, e depois me olhou com os olhos arregalados. Respirei fundo, olhando em volta, a casa estava cheia com uma tristeza, que vinha da vampira, algo duro e ao mesmo tempo, frio.
- Como? Eu não tinha visto isso? - levantei uma sobrancelha. Visto? Ela era uma vampira do tipo frio, oe eu não ficaria surpresa de ela ter algum tipo de... Dom, como a visão. Dei de ombros, isso não me importava agora.
- Quem é você? - repeti pela segunda vez a minha pergunta. E ela me olhou por alguns segundos antes de responder.
- Sou Alice Cullen. Irmã do namorado da Bella. - olhei para ela incrédula, não por ela me dizer quem era, mais por saber, que provavelmente o namorado da minha prima era a porra de um vampiro do tipo frio. Realmente, minha família era um grande, enorme, imenso ímã para problemas
- Como ele não a matou? - foi uma pergunta retórica, mais ela me respondeu. Realmente nunca tinha visto um frio se controlar muito bem com os humanos muito perto.
- Ele amava ela demais para a matar, mais agora não adianta nada, ela já está morta. - pisquei.
- Como? - ela abaixou o olhar.
- Eu sou uma vidente. E a vi saltar de um penhasco. - arfei, e dei um passo para trás, caindo sobre o sofá. Droga, isso só podia ser uma brincadeira de mal gosto. Só podia.
Respirei fundo, e tentei não pensar em quando eu a deixei partir mais cedo, com um lobo. Encolhi em seco. Eu querendo ou não, tinha uma certa culpa nisso tudo. Eu tinha a deixado sozinha, em um dia que eu tinha percebido que ela não estava bem.
- Droga. - resmunguei, não deixando nenhuma lágrima cair, e olhei para a vampira. - Você tem certeza disso? Tipo, as visões não podem falhar ou algo assim? - ela assentiu.senti os meus olhos lagrimejarem.
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- Sim, podem, mais eu a vi ela pulando, e não me parecia uma descisão passageira. - respirei fundo, ela estava muito mal hoje. Me levantei, e ia caminhar até a saída, precisava sair um pouco, respirar ar puro, quando a vampira gritou. - me deixe sair, eu estou sentindo o cheiro dela. - no mesmo segundo a soltei, e ela passou como um furação por mim, e eu a segui na minha velocidade.
Suspirei aliviada, e um pouco confusa por encontrar uma Bella com os cabelos molhados na frente da nossa casa. Viva, completamente viva. Não, eu não precisaria falar para o meu tio que a sua única filha tinha se matado. Corri na sua direção, e lhe dei um abraço, e depois segurei o seu rosto.
- Você queria se matar? - quase gritei, e a vi ficar desconfortável. Foi aí que eu vi o lobinho logo atrás dela. - E que história é essa de ficar passeando por aí com um transmorfo? - os dois arregalarem os olhos surpresos, e eu dei um passo para trás com as mãos na cintura.
- O que você esperava Bella. Somos ímã s para problemas. Você realmente acha que eu não saberia sobre o sobrenatural? - ela engoliu em seco, e foi aí que viu a vampira baixinha, e correu para a abraçar. Revirei os olhos e entrei logo atrás delas.
- Ele está bem? - Foi a primeira pergunta de Bella, e eu vi a vampira negar com a cabeça.
- Eu vi você se jogando do penhasco, morrendo, e liguei para Rosalie para contando a minha visão. Ela ligou para para Edward. - ela suspirou. - ele foi para Volterra e pediu para os Voltures o matarem. - soltei um palavrão vendo as expressões de Bella se alterarem. Essa história estava mais complicada que antes. Resmunguei e caminhei até a cozinha enquanto ela conversavam. Precisava tranquilizar Abigail, que estava encolhida na parede e com um olhar assustado no rosto, segurando a minha filha em seu peito. Quando ela me viu suspirou.
- Desculpa preocupa-la Abigail, era só uma amiga da Bella que tinha a chave. - ela assentiu e me entregou a minha pequena estrelinha que começou a brincar com os meus cabelos.
- Que bom que não era nada querida. - voltei para a sala, com a mais velha me seguindo. E encontrei Bella brigando com o transmorfo por alguma coisa, enquanto ele segurava o telefone. E depois se virou na minha direção.
- Eu vou para a Itália. - soltou de uma vez e eu a olhei com uma sobrancelha erguida.
- Porque?
- Porque o Edward vai se expôr para toda a Volterra ver. - encolhi em seco e a olhei por um segundo. Ela tinha determinação nós seus olhos. E eu não sabia se isso era uma coisa boa ou uma coisa ruim. Assenti.
- Tudo bem. Então eu também vou.
Oi gente!
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Agora as coisas para Lucy definitivamente vão começar a esquentar.
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Um Amor, Doutor (Carlisle Cullen)
FanficLucy Andrômeda Swan Lucy Swan é uma dominadora. Seres sobrenaturais que conseguem dominar a matéria. Depois de engravidar e acabar descobrindo que seu namorado não era quem dizia ser. Ela resolve ir junto com a sua filha para a casa do tio. Charl...