Capítulo 33

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	Completamente vazia

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Completamente vazia. Completamente vazia... De humanos, nenhum coração batendo, nenhum som de sangue correndo pelas veias, nenhum som de órgão internos trabalhando.

Nada. Completamente nada.

A não ser aquele maldito cheiro forte de vampiros. Doce. Doce demais, e com um leve toque de ferro. Sangue.

Respirei fundo. E ouvi quando algo se movimentou em baixo dos meus pés. Eu não precisei pensar muito, eu sabia o que tinha ali. Vampiros, acho que uns vinte deles, novatos, e a maioria, ainda com sangue no organismo. Recém criados, feitos a pouco tempo. Mortos a alguns dias.

Encolhi em seco, e caminhei até a única porta que eu sabia que estava aberta no primeiro andar. A porta do sótão, e eu só consegui ouvir o som dos meus saltos no chão de madeira. A cada degrau que eu descia eu conseguia ver pouco a pouco os mais novos vampiros. Todos sentados, alguns jogando xadrez, outros com livros nas mãos, e outro olhando para o nada.

Mais assim que eu desci o último degrau a cabeça de mais de vinte vampiros foram diretamente para mim, como predadores avaliando a sua presa. E eles não tinham a menor ideia de quem era o verdadeiro predador.

Calmamente caminhei até a mesa e o livro em cima dela. Dom casmurro. Um ótimo livro. Com um personagem um tanto... Irritante. Mais ainda assim, um bom livro. Senti um deles tentar avançar em cima de mim, mais ele parou assim que vou que não conseguiu se mover, nem ao menos um milímetro.

— Meu nome é Lucy. — comentei, vendo eles me olharem assustados. — E só vou perguntar uma única vez. Quem que é o seu líder? — olhei para cada um deles, para seus rostos, e para suas áureas. Um me chamou mais a atenção. Ele era músculoso, e tinha fortes traços europeus. Ele tinha uma energia que o envolvia e repelia qualquer outro vampiro, como um escudo, percebi que nenhum dos outros vampiros estava muito perto dele, e abri um sorriso para ele.

Poderoso. Um dominador comum. Um vampiro também.

Interessante.

Um dominador comum. E um vampiro. Pisquei, e olhei para ele por mais alguns segundos, o avaliando, e esperando uma resposta de qualquer um deles. Mais ela não veio em nenhum momento. Não a que eu queria.

— O que você é? — uma loira perguntou, ela estava com uma peça de xadrez nas mãos, e um enorme sorriso debochado nos lábios, dirigido exclusivamente para mim. — Uma bruxa? Ou uma vadia qualquer com poderes? — espremi os lábios, tentando a todo custo não a matar, pelo menos não agora, quando eu não tinha dado uma segunda chance para ela.

Recém criados eram um problema. Não só pela sua força agilidade e poder. Mais também pelos seus sentimentos que nunca estavam calmos e controlados. Todos temos nossos dias ruins, não é mesmo?

— Uma rainha. — a respondi levantando a cabeça. — uma dominadora. É isso o que eu sou. — ouvi sua risada sarcástica e completamente banhada em deboche.

— Sim. A rainha do nada. Isso? Dominadores? Que merda é essa? — soltei o seu corpo, e ela levantou a cabeça. Franzi o cenho quando ela se levantou, e voou para cima meu pescoço. Ela não chegou no seu destino. Antes disso meu pulso voou para a sua garganta gelada, e dura como mármore. Abri um sorriso malicioso.

— Eu sou a rainha de tudo. Tudo que tenha vida e se mexa. E acho que você não merece um terceira chance. — seu olhos se arregalarem quando ela sentiu o seu pescoço partir em diversas fissuras. Abri um sorriso vendo o desespero nós seus olhos. Sua cabeça caiu aos meus pés, e o fogo a consumiu em segundos. Como eu queria.

Os vampirinhos me olhavam chocados, e alguns até de olhos arregalados. Os soltei, sabendo que não se arriscariam a me enfrentar. Então, novamente perguntei.

— Quem é o líder de vocês? — uma das vampiras se mexeu. Era a mais baixa, e não parecia ter mais que quinze anos, magra e com os olhos em um tom estranho, que não chegava a ser vermelho, meio puxado para o preto. Pisquei. Isso não é comum. Não. Nem um pouco comum.

— Victoria. O nome dela é Victoria. — assenti olhando para ela. Confirmando o que eu já sabia, mais ainda não tinha total certeza.

Respirei fundo e coloquei as mãos na cintura. Sentindo um cheiro conhecido por mim, e que eu estava ficando cada vez mais inebriada.

— Eu sei muito bem quem ela é. E também sei que ela vai levar todos vocês para a morte. Esse vai ser o destino dela no final. — engoli em seco sentindo uma presença logo atrás de mim. Carlisle. Respirei fundo antes de continuar a falar. — Eu mesma vou mata-la. Então. Eu sugiro que quem acredite em mim. Se juntem. Formem um clã de vampiros. E fujam para longe dessa cidade. É o melhor que vocês podem fazer para a sua quase vida. — senti as mãos de Carlisle nos meus ombros. Senti o seu receio, e a proteção. Ele estava tentado me proteger, e eu lutei para não dar um passo para trás, e juntar nossos corpo.

Caralho, isso é sexy. Sexy para um caralho.

Espremi os lábios e limpei a garganta, vendo três deles se levantarem.

A adolescente.

O dominador.

O negro.

— Nós vamos fugir. — vi um outra vampira levantar, mais eu senti que a sua intenção não era igual a dos três na minha frente. Os que estavam sentados, estavam esperando Victoria chegar para me matar, isso eu já sabia, e provavelmente, o vampiro que eu queimei, já tinha sido morto.

— Carlisle. Leve eles para fora daqui. — ouvi Carlisle picarrear e apertar de leve o meu braço.

— Eu não vou deixar você aqui. — ele sussurrou, mesmo sabendo que todos na sala podiam ouvi-lo. Indireitei a minha postura e acenei para os três saírem da sala.

  — Bom, aos que ficaram. Sinto muito, mais Victoria nenhuma iria conseguir salva-los de mim.

O fogo começou pelas laterais e em poucos segundos encheu cometamente a sala. Era um presentinho para qualquer um, principalmente para Victoria.

A vadia ruiva iria me pagar por mecher com uma Swan. Esse era só o começo do seu fim.

Oi meus moranguinhos! Mais uma capítulo para vocês, e junto com ele novidades.

Tenho um novo livro para vocês! Vou deixar um spoiler, e peço que vão dar uma olhadinha, tenho certeza que não vão se arrepender!


Hugo era o nono duque de Bechtel, rico como um rei, e um libertino de primeira. Isso não tirava dele a vontade de ter Lady Ambrosia Lavine na sua cama, mas o que poderia fazer quando a única solução para isso era o casamento

Um Amor, Doutor (Carlisle Cullen)Onde histórias criam vida. Descubra agora