Era de manhã, em um dia relativamente frio. Então. Porque não correr?
Bom, isso não é uma boa ideia, principalmente com uma Bella ainda meio sonolenta e chata.
— você não parece com frio. O que é estranho, sendo que essa cidade é uma pedra de gelo. — eu não olhei para ela, só continuei andando, bastante consciência das minhas pernas, nuas, e espostar ao frio.
— Eu não sinto frio. — respondi somente isso, parei de correr subtamente, olhando para a frente, aonde um vampiro estava nos esperando em cima de uma árvore.
— Isso sim que é estranho. — ela esclamou, mais depois parou logo do meu lado, olhando para a mesma direção. — Acho melhor nos começarmos a correr. — dei de ombros com a sujestão dela. Não é como se eu pudesse vencer um vampiro em uma corrida, o máximo que eu posso fazer é ficar, e usar o que minha mãe me ensinou.
Dominancia.
O vento estava a nosso favor, fazendo com que o nosso cheiro não chegasse ao nariz daquele vampiro, o que nos deu a vantagem da surpresa. Mais tirando isso, não estávamos nem um pouco bem. Eu tinha uma adaga na bota, mais isso não perfuraria vampiro nenhum. E Bella, bom, ela não tinha nada, a não ser o sangue mais apetitoso do mundo para os vampiros, uma puta de uma desvantagem.
E eu só conseguia pensar. Porque eu descidi correr hoje, justo hoje, e com um ímã para problemas bem do meu lado?
Eu rapidamente tirei o fino casaco dos meus ombros, e sem muita delicadeza, coloquei sobre os ombros de Bella, isso iria retardar um pouco o cheiro forte do sangue dela, mais não por completo.
Eu levantei uma das minhas mãos, e firmei uma fina e completamente invisível camada de fogo a nossa frente. Bella nem se quer notou o fio azulado na grama praticamente morta do chão, e eu espero que não perceba nunca.
— Oi? Que ajuda para descer? — perguntei, e o vi se virar na nossa direção, com aqueles imensos olhos vermelhos nós fitando e os caninos alongados a mostra. Senti Bella enrrigecer do meu lado, mais, ela não se mexeu, nem um centímetros para sair correndo, como ela avia me sugerido.
— Duas belas fêmeas. Isso pode ser interessante. — ele sussurrou, mais o vento mandou suas palavras direto para os meus ouvidos. Fingi não ter ouvido ou visto nada de estranho nele.
— Quer ajuda para descer? — repeti a minha pergunta novamente. Ele piscou e abriu um pequeno sorriso.
— Sim. Preciso de ajuda. — sinalizei com a mão, para Bella ficar no mesmo lugar, e ela prontamente me obedeceu. Eu dei dois passos para a frente, e a fina camada de fogo me seguiu, mais um e eu já estava a pouco menos de dois metros da árvore. Eu olhava para cima, analisando os galhos mais grossos.
— Desça por aquele galho. — apontei para um deles, bem a minha frente. — e depois será mais fácil pular até o chão. — ele seguiu minha ordem, com um enorme sorriso de deboche, estampando seus lábios pouco rosados. E depois, pulou, em uma velocidade absurda, em minha direção, com a fome de mil leões. Mais não chegou no seu destino, o meu pescoço, ele foi assado antes, pela fina camada de fogo que eu tinha movido, e colocado em volta da árvore.
Aquele fogo o queimava aos poucos, sem nenhuma pressa de o queimar por inteiro, mais o prendia em uma prisão, que só eu poderia o soltar.
— Quem o mandou para cá? — seus olhos vermelhos, ainda estavam lúcidos, e somente o ódio dele era refletido.
— Me solte! — ele gritou, eu quase conseguia sentir sua dor na fala.
— E só se me falar quem o mandou. — abri um pequeno sorriso, para a sua expressão de incredulidade. Ele era um vampiro bonitinho, como todos os vampiros, mais tinha algo de errado ali, algo que tirava toda a armonia no seu rosto, eu só não conseguia identificar o que era exatamente.
— Vadia! — ele gritou, quando aumentei a temperatura do fogo. Ele me olhou com raiva. — Eu vou matar você! — completou. Dei de ombros e olhei para Bella logo atrás de mim, por um momento, tinha esquecido que ela estava ali.
Bella parecia perdida, me olhava e depois fitava o vampiro, que queimava aos poucos, e eu quase podia ouvir as suas perguntas. O veneno era esplosivo, mais eu estava comandando o fogo.
Me virei novamente para o vampiro, e fitei seus olhos vermelhos como sangue.
— Quem mandou você aqui. — dei um passo para frente, e gradativamente, aumentei a intensidade do fogo em seu corpo. Ele gemeu e gritou, até abrir os olhos novamente e me fitou.
— Riley. Riley me mandou aqui. Para vigiar as redondezas. Agora me solta! — ele gritou desesperado por um pouco de liberdade. Franzi o cenho e diminui a intensidade do fogo no seu corpo, vendo as cicatrizes de queimadura permanentes das suas pernas para baixo, e algumas partes nos seus braço. O fogo parou completamente de o corroer de fora para dentro, mais, mesmo assim, eu não tirei a fina camada de fogo ao redor dele, e quendo ele ousou correr para tentar escapar das minhas mãos, ele voltou e bateu na árvore. — Que porra! — ele berrou irritado. E correu até a barreira novamente, e novamente, acabando sendo jogado de novo na árvore. Fiz uma careta.
— O vampirinho estranho. Vamos para com isso, tá ficando feio para você. Que tal me falar quem é esse tão de Riley? — ele me olhou com ainda mais raiva do que a última vez.
— Eu não sei quem ele é, foi ele que me transformou. Agora me deixe sair daqui! — ele gritou e ameaçou. A barreira foi se desfazendo aos poucos, de baixo para cima, e sem pressa nenhuma para soltar o vampiro. Não demorou um milésimo de segundo para ele desaparece com o vento.
— Storm. Porque você… — Bella começou a falar, mais eu logo tratei de a parar.
— Eu sei o que eu estou fazendo Bella. — me agachei e peguei um punhado das cinzas dele, negras como a noite, misturadas com a terra molhada. Esse seria o meu tipo de rastreador.
E aí meus Moranguinhos?
Como vocês estão? Espero que se divertindo muito!
Votem, comentem e entrem no meu perfil para me seguir e ver os meus outros livros.
Bjs Moranguinhos.
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Um Amor, Doutor (Carlisle Cullen)
FanfictionLucy Andrômeda Swan Lucy Swan é uma dominadora. Seres sobrenaturais que conseguem dominar a matéria. Depois de engravidar e acabar descobrindo que seu namorado não era quem dizia ser. Ela resolve ir junto com a sua filha para a casa do tio. Charl...