chapter 3

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|Molly|

— Está dizendo que você vai morar e namorar com um dos produtores gatões? Seu trabalho é um sonho. — Sam fala se divertindo da minha situação.

— No momento ele está mais para pesadelo. — Falei revirando os olhos.

— São só dois meses. — Ela falou enquanto olhava o celular e logo revirou os olhos de maneira divertida.

— O que foi? — Perguntei curiosa.

— Um cara está me chamando para sair e ele é bem insistente. — Ela falou largando o celular, mas logo deu um sorriso maléfico.

— Não sei o que você está pensando, mas a resposta é não. — Falei indo até a cozinha e ela veio a atrás.

— Você nunca saiu com ninguém. — Sam falou se esparramando no balcão da cozinha.

— Não! — Falei irritada.

— Legal! Eu vou falar com ele e dizer que ele precisa levar um amigo já que vamos fazer um encontro duplo. — Ela falou animada.

— Eu estou bem sozinha. — Falei pegando minha mochila e colocando algumas balas dentro.

— Nada de doces, estamos lutando contra o diabetes. — Ela falou tirando os doces da minha mão.

— O que isso tem a ver? — Falei confusa.

— Chega cedo hoje, temos um encontro. — Sam falou animada e eu apenas revirei os olhos e saí.

O fim de semana teria sido muito melhor se eu não tivesse recebido aquela notícia. Sério mesmo que eu preciso dele para crescer profissionalmente? Ele é um idiota e não gosta de mim por motivos totalmente irrelevantes, mas eu trabalhei muito para conseguir isso e eu não vou deixar ele estragar tudo.

Fiz a minha parada tradicional na cafeteria que fica no final da rua próximo ao estúdio e como o atendente já estava acostumado com as minhas frequentes passagens, ali estava o meu café puro, sem açúcar, sem leite e extra forte para a viagem.

"É incrível a sensação que 600ml de cafeína pode fazer com o seu corpo."

— Isso ainda vai matar você. — Uma voz se pronunciou atrás de mim e eu quase me engasguei com o susto.

— Você precisa parar de fazer isso. — Falei me recuperando do susto repentino.

— Você se assusta fácil. — Ele falou dando um sorriso simpático e em um movimento inesperado ele pegou a minha mochila.

— O que você está fazendo? — Perguntei confusa.

— Estamos perto do estúdio e tem um paparazzi do outro lado da rua, escondido atrás de uma árvore, precisamos ser vistos juntos. — Ele cochichou disfarçadamente ainda com um sorriso de canto.

— Como eu amo meu emprego. — Sussurrei colocando o meu melhor sorriso no rosto.

— Eu também não gosto disso mas regras são regras. — Ele falou colocando o seu braço em volta do meu pescoço.

ERROR | Jace Norman (Edição)Onde histórias criam vida. Descubra agora