As batidas obstinados a porta do camarote acordaram Lori. depois de esfregar os olhos para espantar o sono, Ela apanhou o roupão cor-de-rosa aos pés da cama, vestiu de qualquer jeito e foi ver quem a procurava com tanta insistência.
- Desculpe incomodá-la, senhorita - disse o velho marujo a soleira da porta recebemos ordem para ele trazer isto logo cedo.
Lori franziu a testa ao caixote que o homem de escasso cabelos avermelhados carregava nas mãos, depois e que eu as sobrancelhas aos outros cincos marinheiros logo atrás dele que também tinham os braços abarrotados pareceu-lhe que traziam artigos para pintura, mas como isso seria possível?
- Não iremos mais aborrecido, senhorita. É só deixar tudo isso aqui e já vamos embora.
Com um gesto assertivo, ela afastou-se para lhes dar passagem; E, ao ver o cavalete debaixo do braço do quinto marinheiro, não pode deixar de perguntar:
- De onde veio tudo isso?
- Henry é pintor - respondeu o marujo de meia-idade, indicando o jovem pirata que armava o cavalete ao lado da cama.
Ao ouvir seu nome, o rapaz olhou para ela e sorriu. Era um homem bastante bonito, com alegres olhos azuis, cabelos negros altura dos ombros e uma barba muito bem cuidada.
- Oui, mademoiselle - o capitão me perguntou se eu tinha telas e tintas sobrando, e eu disse a ele que sempre se dá um jeito de dividir o material com uma companheira artiste. Para mim, Será uma grande alegria lhe fornecer tudo que mademoiselle precisar.
- Mereço beaucoup, Henri - agradeceu Lori, mesmo sabendo que palavras não esprimido iriam espremer iam o imenso entusiasmo que sentia. - Foi muita gentileza da sua parte de mim emprestado seu material.
- Ah, non, non, mademoiselle. - Henri deu espaço para que três dos marinheiros deixassem a cabine, depois explicou: - Garanto-lhe que tudo isto aqui não é nem a quarta parte do material que tem estocado no terceiro piso do navio.
- O pior é que é verdade, estou cansado de tropeçar na confusão que ele deixa pelo caminho - observou um um outro marinheiro antes de arrumar para o corredor.
- Não ligue para ele, Bart está sempre procurando um motivo para se queixar - disse Henri. - Eu, ao contrário, sei apreciar tudo ponto sou uma artiste de verdade, não é um rato de navio.
- Ande, francês, não temos o dia todo!- Bart o apressou lá do corredor.
- Bonjour, mademoiselle. Se precisar de mais artigos para pintura, não se acanhe e mande me avisar.
Lori agradeceu, e estava prestes a fechar a porta quando viu o Bart, já próximo à escada de acesso ao convés superior, reclamar:
- Eu não aguento esse seu jeito um tanto... delicado, sabia?
Antes que Henri respondesse, ela fechou a porta e caiu na risada. Depois, calçando seus chinelos que kesi lhe emprestará foi verificar o conteúdo das caixas e cestas. Os marinheiros haviam trazido pincéis e tintas de vários tipos, cântaros e carvão, grandes blocos de papel para esboço, óleo, terebentina... Tudo de que pudesse precisar para desenhar e pintar.
Lori reconheceu que acabaram de receber um dos maiores e mais generosos presentes que já havia ganhado na vida e ainda que o rei dos piratas tivesse feito aquilo apenas como forma de mostrar se agradável, o gesto tocou o coração. Era sua obrigação agradecer-lhe.
Até mesmo um patife merecia reconhecimento por um ato de bondade.
Sem perda de tempo, Ela trocou o roupão e a camisola por um Alegre e vestido amarelo de algodão depois de prender os cabelos numa só trança, à toa com uma fita de gorgurão amarelo e deixou a cabine rumo ao camarote do capitão.
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Coração Pirata
RomanceCarolina do Sul - EUA, 1780 UM MESTRE DA SEDUÇÃO.... Jack nunca havia se deparado com um navio que não pudesse abordar ou com uma mulher que não se rendesse aos seus encontos... até se defrontar com Lorelei Dupree, que era tão gracio...