Capitulo 07

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As batidas obstinados a porta do camarote acordaram Lori. depois de esfregar os olhos para espantar o sono, Ela apanhou o roupão cor-de-rosa aos pés da cama, vestiu de qualquer jeito e foi ver quem a procurava com tanta insistência.

- Desculpe incomodá-la, senhorita - disse o velho marujo a soleira da porta recebemos ordem para ele trazer isto logo cedo.

Lori franziu a testa ao caixote que o homem  de escasso cabelos avermelhados carregava nas mãos, depois e que eu as sobrancelhas aos outros cincos marinheiros logo atrás dele que também tinham os braços abarrotados pareceu-lhe que traziam artigos para pintura, mas como isso seria possível?

- Não iremos mais aborrecido, senhorita. É só deixar tudo isso aqui e já vamos embora.

Com um gesto assertivo, ela afastou-se para lhes dar  passagem; E, ao ver o cavalete debaixo do braço do quinto marinheiro, não pode deixar de perguntar:

- De onde veio tudo isso?

- Henry é pintor - respondeu o marujo de meia-idade, indicando o jovem pirata que armava o cavalete ao lado da cama.

Ao ouvir seu nome, o rapaz olhou para ela e sorriu. Era um homem bastante bonito, com alegres olhos azuis, cabelos negros altura dos ombros e uma barba muito bem cuidada.

- Oui, mademoiselle -  o capitão me perguntou se eu tinha telas e tintas sobrando, e eu disse a ele que sempre se dá um jeito de dividir o material com uma companheira artiste. Para mim, Será uma grande alegria lhe fornecer tudo que mademoiselle precisar.

- Mereço beaucoup, Henri - agradeceu Lori, mesmo sabendo que palavras não esprimido iriam espremer iam o imenso entusiasmo que sentia. -  Foi muita gentileza da sua parte de mim emprestado seu material.

- Ah, non, non, mademoiselle. - Henri deu espaço para que três dos marinheiros deixassem a cabine, depois explicou: - Garanto-lhe que tudo isto aqui não é nem a quarta parte do material que tem estocado no terceiro piso do navio.

- O pior é que é verdade, estou cansado de tropeçar na confusão que ele deixa pelo caminho - observou um um outro marinheiro antes de arrumar para o corredor.

- Não ligue para ele, Bart está sempre procurando um motivo para se queixar - disse Henri. - Eu, ao contrário, sei apreciar tudo ponto sou uma artiste de verdade, não é um rato de navio.

- Ande, francês, não temos o dia todo!- Bart o apressou lá do corredor.

- Bonjour, mademoiselle. Se precisar de mais artigos para pintura, não se acanhe e mande me avisar.

Lori agradeceu, e estava prestes a fechar a porta quando viu o Bart, já próximo à escada de acesso ao convés superior, reclamar:

- Eu não aguento esse seu jeito um tanto... delicado, sabia?

Antes que Henri respondesse, ela fechou a porta e caiu na risada. Depois, calçando seus chinelos que kesi lhe emprestará foi verificar o conteúdo das caixas e cestas. Os marinheiros haviam trazido pincéis e tintas de vários tipos, cântaros e carvão, grandes blocos de papel para esboço, óleo, terebentina... Tudo de que pudesse precisar para desenhar e pintar.

Lori reconheceu que acabaram de receber um dos maiores e mais generosos presentes que já havia ganhado na vida e ainda que o rei dos piratas tivesse feito aquilo apenas como forma de mostrar se agradável, o gesto tocou o coração. Era sua obrigação agradecer-lhe.

Até mesmo um patife merecia reconhecimento por um ato de bondade.

Sem perda de tempo, Ela trocou o roupão e a camisola por um Alegre e vestido amarelo de algodão depois de prender os cabelos numa só trança, à toa com uma fita de gorgurão amarelo e deixou a cabine rumo ao camarote do capitão.

Coração PirataOnde histórias criam vida. Descubra agora