Paloma, você aceita ser minha namorada?

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Narração por Paloma:

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Narração por Paloma:

A cada passo que eu dava na estreita trilha minha incerteza aumentava. Mais dois passos, carregando mais incerteza. Quando minhas amigas me deixaram eu fiquei sem reação, não sabia se esperava elas ou se ia adiante, mas minha curiosidade falou mais alto, eu queria saber o que estaria me aguardando logo depois daquelas rochas e mata densa. Empurrei algumas mudas de uma planta que mal conhecia e me esquivei de algumas pedras no chão. Cheguei no final da trilha encarando estranho uma gigantesca rocha a minha frente. Obrigada Sofia por me fazer andar até aqui para ver uma enorme pedra sem graça! Droga. O pior é que já vai escurecer e eu estou aqui no meio do nada.

Me sentei em uma pedra meio achatada que estava disposta no chão demonstrando total cansaço e sede. Analisei bem a parede rochosa à minha frente como se ali estivesse a coisa mais interessante do mundo, meus olhos rolaram para um amontoado de cipós esverdeados, neles também haviam algumas espécies de flores vermelhas dando um certo destaque em meio a paisagem. Me levantei rápido da pedra e me aproximei mais já tocando nas pequenas e delicadas pétalas das flores. Mas fiquei ainda mais surpresa quando senti que entre o cipós não havia nenhuma rocha e sim uma passagem que dava para praia. Quem fez isso queria ter uma certa privacidade. Com dúvida me espremi entre cipós e atravessei a passagem escura que dava para praia.

Meus pés tocaram novamente a areia refinada e quentinha, dei um giro em meu lugar observando cada canto da praia. Há alguns metros havia uma tenda prostrada na areia, alertando-me que mais alguém se encontrava naquele lugar. Com o coração acelerado voltei para onde eu estava antes. Não vou arriscar minha vida ficando lá até porque há outra pessoa naquela tenda.

- Garotas? - gritei colocando as palmas de minha mão perto do canto de meus lábios para que o som ecoasse pelo lugar mais facilmente. - Cadê vocês?

Não recebi nenhum som em resposta, será que demora tanto procurar um brinco perdido na areia? Eu deveria voltar, está na cara que elas não vão vim mais. Suspirei e dei um passo na direção da trilha para a praia mas uma mão tocou em meu ombro me fazendo congelar no mesmo instante, meu corpo se tencionou me dando uma vontade de correr dali depressa. Fechei os olhos e me virei para encarar a pessoa logo atrás de mim.

- Te assustei? - Marcos disse vendo minha expressão pasmada no rosto e sorriu se divertindo com a situação.

- Marcos! - exclamei com a mão no peito. - Nunca mais faça isso! - o reprendi ainda sentindo a palpitação de meu coração.

- Pensava que você soubesse que eu estava te esperando aqui. - ele disse rapidamente. Fiz uma careta de quem não sabia de nada. - Então a Sofia não te contou?

Pergunte ao Destino - Maloma (Adaptação) - Concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora