Capítulo 9: O mandato e a traição

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A acusação era grave, manter estrangeiros sem a permissão do rei era como trair o trono, pois não sabiam suas origens, se eram espiões de reinos vizinhos e isso o perturbava

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A acusação era grave, manter estrangeiros sem a permissão do rei era como trair o trono, pois não sabiam suas origens, se eram espiões de reinos vizinhos e isso o perturbava.

Lorde Riviere : Mas... não posso.- continuou. -Por ordem do rei vocês foram acusados de traição ao trazer caçadores não autorizados em sua residência, mas consegui poupar que fosse morta.

Isabela: Traição?

Lorde Riviere: Seu marido será preso e executado ao amanhecer.

Com isso ele se virou.

Isabela: Espera!

Assim fez.

Isabela: Por favor, não fizemos nada de errado!

Lorde Riviere: Por que lamenta?- perguntou. - Prefere morrer no lugar dele? - disse.- Eu lamentaria eternamente mesmo que você tenha escolhido ele!- disse com desprezo. - E para evitar meu sofrimento te livrei da sentença.

Isabela: É verdade que o encontramos, mas eles salvaram a vida de minha filha, e quando adoeceu vieram ajudar, foi bondade o que fizeram!

Lorde Riviere: Como dito pelas mães deveria ter perecido junto as demais, assim não estaria nessa situação! Hora, uma mulher viúva não é tão ruim assim!

Por fim a olhou.

Lorde Riviere: As coisas podem mudar se você aceitar o meu pedido.

Isabela: Eu recuso com todo respeito!

Irritado ficou.

Lorde Riviere: Lamentara eternamente!

Se retirando, as duas tiveram que assistir o Sr.Bouvier ser levado pelos guardas, os vizinhos viram tudo e a satisfação da Sra.Faure e da Sra.Pottier não era muito boa mas bastava no momento.

Helena: Mamãe, o que vai acontecer com o papai?

Isabela não sabia como responder.

Isabela: Vamos, vamos entrar!

Quando chegou no castelo o Sr.Bouvier tentou desmentir diante do Lourde as acusações de abrigar estrangeiros, mas eram quatro acusações contra as suas palavras, mas o que o mantira vivo é a sua verdade diante do rei que poupará sua vida mas o manterá preso por permitir a entrada de forasteiros em sua residência.

Apesar da situação em que mãe e filha se encontravam, Isabela iniciou uma venda de bolos, usou o que tinha, nem todos estavam dispostos a ajuda-la , até que uma senhora viúva chamada Clara comprou da moça e conseguiu uma boa quantia.

Isabela: Obrigada.

Srta.Clara: Fico feliz em ajuda-las!

Com uma boa quantia elas foram até os portões do reino , onde seus vendedores estavam.

Enquanto a Sra.Bouvier comprava algumas coisas, escutou a voz de alguém, era do Lorde Riviere, o qual estava curioso em saber como ela estava.

Isabela: Estou bem, Lorde Riviere e o senhor?

Lorde Riviere: Estou bem. - respondeu.

Vendedor: Aqui está senhorita!- diz entregando. - Mais alguma coisa?

Isabela: Você quer algo, Helena?

Helena olhou para as coisas, estava segurando o tecido da roupa de sua mãe para não se perder, e ao ver o Lorde ficou com medo de ele machucar sua mãe novamente.

Lorde Riviere parecia estar ciente disso e tentou evitar que por ventura o povo soubesse de seu comportamento inapropriado na residência dos Bouvier.

Lorde Riviere: Acredito que tenha alguns doces para ela.

Vendedor: Sim, temos chocolate!

A intenção de Lorde Riviere não passou despercebido pela Sra.Bouvier, ela entendeu o objetivo dele e seu medo.

Mesmo assim preferiu não usar isso contra ele, apenas comprou e agradeceu.

Lorde Riviere: Se me permite perguntar, sei que seu esposo está preso e que a situação ficou complicada para as duas. - disse.- Isso me faz perguntar em como conseguiu uma boa quantia para comprar o alimento...

Isabela: Felizmente houve uma boa pessoa que veio em nosso socorro, essa senhora de boa intenção nos ajudou e sou grata a ela por isso, é verdade que a situação é complicada, mas me esforço todos os dias para que minha filha não passe necessidade.

As palavras dela pouco alegraram o Lorde.

Lorde Riviere: Como é feito com todos que estão nessa mesma situação... podemos em nome do rei encontrar um negociador para que possam se sustentar.

A oferta era tentadora.

Isabela:(Temo o pior...)- pensou desconfiada interiormente.- Agradeço sua bondade, é um bom homem que ajuda o rei, é fiel a ele, mas estamos bem no momento.

Ele preferiu não insistir para não levantar suspeitas aos olhos do vendedor.

Lorde Riviere: Como preferir.

Isabela: Tenham um bom dia!

Vendedor : Igualmente senhora Bouvier, até breve!

As duas se retiraram , Isabela sentia o olhar do Lorde Gustavo em suas costas, isso a deixava um pouco tensa e não era pra menos, após o que fez seria perturbador ficar na mesma presença que ele.

Helena: Mamãe... ele é mal?

Isabela: Ele está cumprindo ordens do rei... é o trabalho dele...

Helena: Mas...

Ela sabia que a imagem do Lorde batendo nela ficará eternamente em sua memória drasticamente.

Isabela: Não pense nisso , vamos deixar isso de lado, me ajuda no almoço?- perguntou na intenção de mudar de assunto e trazer o doce sorriso de sua filha novamente.

Helena: Certo, mamãe!- disse se animando o que fez a Sra.Bouvier sorrir também.

Continua

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Continua...

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