Apenas mais um escravo

Combinado

Ange on

Os olhos de Tyler pareciam sorrir quando as suas misteriosas palavras, invadiam os meus ouvidos. Retribui o seu olhar, porém o meu era de duvida, totalmente diferente do dele, que já demonstrava saber algo que me dava um certo medo.

-E... Que acordo seria esse meu senhor?

Meu amo sorriu de uma forma, até que debochada, passando-me algum medo até sinistro. Aquela posição também não era a das melhores, então apenas tento permanecer calmo, enquanto ele se aproxima.
Os seus lábios vêm até o meu ouvido e de forma doce, ele sussurra.

-Preciso de fazer uns ajustes na tua roupa para "uma ocasião especial"...

Ele diz tudo bastante calmo e suave com a sua voz roupa, o que me deixa irrequieto.

-E que... Que ajustes seriam esses?

Atrevo-me a perguntar, até bastante nervoso, sem conseguir olha-lo nos olhos. Ouso uma leve risada do amo e ele faz-me olha-lo quando toca o meu rosto e o ergue em sua direção.

-Vamos ter a presença da minha irmãzinha, ela está bastante habituada com empregadas domésticas e como ela é ainda uma criança... Bem... Eu pedia-te que me fizesses o favor para agrada-lá. Sabes... É que eu não a vejo à tanto tempo... Mal consegui falar com ela assim que saímos da casa principal...

O amo fala como se fosse uma criança pedincha, o que devo admitir, derrete o meu coração, mas, há muita coisa que está ali mal contada. Pelo menos eu julgo que esteja. Respiro fundo e fecho os olhos para pensar um pouco na sugestão, mas, sou impedido pelo senhor Tyler.

-Bem... Lembre-se é um acordo... E a minha proposta seria dar-te mais três horas de sono diário, bem como mais uma hora de descanso...

O meu senhor falava tudo bastante confiante e sorridente e depois disso, nem foi mais preciso falar. Concordei com um sorriso timido e então ele saio da cama.

-Ainda bem que aceitaste! Estou muito agradecido a sério Ange!

Não pude dizer mais nada, vi-o sair e fiquei ligeiramente confuso com aquela atitude estranha do meu senhor. Deitei-me na cama e levei a mão à cabeça.

-Eu nem perguntei a ele como vai ser minha vestimenta...

Pensei alto para mim. Olhei para o teto do quarto e fiquei ali, mais uns segundos até levantar-me e ir tratar dos meus afazeres diários.
Apresei-me a lavar-me e a trocar de roupa e logo sai do quarto.
Fui até à cozinha como um dia normal e assim que fui para a ala dos empregados levei com uma colher na cara.

-Au!

A dor do fino metal na minha cabeça causou-me confusam num momento inicial, mas depois vi a culpada da ação a fulminar-me com o olhar.

-Au uma porra! Deixaste-me sozinha no serviso de ontem à noite! Sem contar que demoraste dois anos para poder sair da cama seu idiota!

A mulher de cabelo rosa, pele branca e rosto, nada amigável falava irritada comigo e com mulher, refiro-me obviamente à minha irmã "amável" e "doce", isto se entendem a que me refiro. Desviei a minha atenção dela e fui pegar numa faca para cortar uma maçã para comer.

-EI PRESTA-ME ATENÇÃO IRMÃO!

Ela grita, atraindo alguns olhares para ela. Voltei a aproximar-me dela e aí dei-lhe um pouco da minha maçã.

-Desculpa Vii! Tive a falar com o amo hoje de manhã e... Acho que me deixei dormir ontem à noite... Só isso...

Falo bem calmo vendo o cenho dela ficar cada vez mais irritado.

-Relaxa... Eu estou sem nenhum problema de consciência.

Digo brincalham levando logo um soco dela no ombro.

No fim de tudo, ficamos juntos a preparar os legumes para o almoço. Foi um tempo de seram e convívio entre nós, para ser sincero foi bastante agradável, principalmente porque metemos a conversa em dia, principalmente conversas idiotas., algo bastante normal até.

Depois de uma hora no cozinha cada um foi para o seu lado. A Vitória foi limpar a biblioteca e eu fui tratar da limpeza do carro do amo.
Demorou pouco tempo, principalmente porque o senhor Tyler gosta sempre de manter tudo limpo e arrumado. Então, assim que acabri decidi ir ajudar uma certa cabeça de Marshmallow.
Fui para o segundo andar da mansão e entrei na primeira porta, à frente da escadaria.
Andei um tempo até a achar, mas surpreendi-me quando vi o Amo, à frente dela. Não consegui mexer-me ao ver a cena, fiquei perplexo e com uma dor estranha no peito, algo que só piorou quando ele se baixou à altura dela.

Dei uns passos lentos para trás e no momento que já consegui me mover melhor sai do local a correr. Fui direto para o meu quarto e levei as mãos à cabeça e tentei entender o que vi.

-Será que... Não... Não pode ser... Mas... Não seria impossível...

Começo a imaginar a cena, assim que me consciencializo, que não seria impossível o que estava a pensar.

-Então, a minha irmã estava a limpar os livros como normalmente, aí o amo entra na biblioteca e vai procurar um livro. Pelo menos é o que parece, na realidade o que ele queria era encontrar a sua amada.
Ele fala docemente com ela e depois de alguma pouca troca de palavras ele por fim beija-a.

Falo tudo em voz alta, como se fosse uma história da biblioteca e só quando entendo que é algo totalmente idiota deixo-me rir pelo quanto me deixei levar.

Suspirei e logo ganhei forças para sair da cama e ir ajudar a minha irmã.

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Irineu, você não sabe nem eu!

Hihi

Bjs meus lobes e vos vejo no próximo cap dessa miséria!