[...] Eu passei a minha vida inteira sendo a filha perfeita que os meus pais sempre sonharam, um papel do qual as minhas duas irmãs não quiseram cumprir. Depois de tudo o que eu presenciei hoje, percebi que dentro da minha própria casa também existe pessoas capazes de me machucar cruelmente. É preferível um desconhecido ser o seu melhor amigo, te amar e te respeitar incondicionalmente do que o seu laço de sangue. Agora, de que adiantou ser a filha perfeita? Olha o que eu ganhei em troca aborrecimento e uma dor tão profunda quanto o corte de uma faca. Essa é a realidade da qual terei que conviver todos os dias, a realidade de que a minha própria irmã não vale o prato que ela come. [...]