🍁 Capitulo 23

1K 88 71
                                    

Any On

As palavras do Josh me fizeram estremecer. "Dessa vez não vou ser carinhoso", o que diabos aquilo significava? Não tive muito tempo pra pensar, no entanto, já que no segundo seguinte Josh deu um jeito de me puxar pra seu colo, de frente pra ele, com cada uma de minhas pernas em um lado de sua cintura. Ele escorregou suas mãos pra dentro de minha blusa, tocando minha pele nua com seus dedos, subindo-os por minhas costas. Josh  se inclinou em minha direção, capturando meus lábios, dando inicio a um beijo cheio de paixão e desejo. Sua língua não perdeu tempo e começou a explorar minha boca como nunca tinha feito antes, me beijando com vontade e quase que sem necessidade.

Eu me segurava nos ombros de Josh, amassando sua camisa entre meus dedos enquanto ele me beijava e me acariciava de um jeito que era bom demais pra ser verdade.
Apesar de tudo, o espaço era pequeno demais. Eu e Josh estávamos grudados um ao outro, mas eu podia sentir o volante do carro contra minhas costas. Droga, por que eu não tinha comprado um carro mais espaçoso? Sorri entre o beijo enquanto Josh passeava com suas mãos por minha cintura e rebolei em seu colo, fazendo com que Josh mordesse meu lábio inferior e parasse o beijo.

– Droga, você quer me matar – ele arfou, me fitando com suas íris cor de ouro.

– Não, isso seria um desperdício.

– O que deu em você, princesa? Você está tão... Safada – ele riu, fazendo movimentos circulares com seus polegares em minha cintura.

– Isso é ruim?

– Isso é sexy.

Eu sorri e Josh voltou a tomar meus lábios, pressionando com força sua boca contra a minha. Nosso beijo era selvagem, nossas línguas batalhavam e havia puxões e apertos por todos os lados. Minhas unhas estavam cravadas na pele exposta do pescoço de Josh e suas mãos me apertavam com tanta força que eu tinha certeza que eu ficaria com marcas mais tarde. Aquilo era bom, Josh nunca tinha me beijado daquele jeito. Antes era como se ele tivesse medo de tocar em mim e me quebrar, sempre era cuidadoso e seus toques eram suaves, mas dessa vez... Era tudo mais intenso. Os beijos, os toques, eu podia sentir o desejo tomando conta de cada milímetro de meu corpo como um incêndio incontrolável. Era demais pra mim.

– Josh... É melhor parar – juntei todas as minhas forças pra conseguir empurrá-lo e dizer aquilo.

– O que? – ele franziu a testa, confuso.

– Nós não podemos fazer isso... Não aqui – eu olhei pra fora da janela, não conseguindo ver nada além da escuridão da noite.

– Essa estrada está deserta, não há problema algum

– Josh murmurou roucamente, me causando arrepios. Ele jogou meus cabelos por cima de meu ombro e começou a beijar meu pescoço, me fazendo morder o lábio inferior em uma tentativa desesperada de conter os gemidos que se formavam em minha garganta quando sua língua tocava minha pele. Aquele homem era extraordinário.

– Josh, eu estou falando sério – sussurrei, inclinando meu pescoço pra que ele pudesse trabalhar melhor naquela região.

– Uhum – foi o único som vindo dele. Eu estava pronta pra me afastar, dizer que não queria aquilo e sair de cima dele, mas Josh escorregou seus dedos pra dentro de minha calça jeans, começando a brincar com a renda de minha calcinha, e eu perdi total e qualquer força de vontade que eu estava juntando.
Que se dane.

Segurei os cabelos da nuca de Josh entre meus dedos e puxei seu rosto pra cima, pra perto do meu. Ele roçou seus lábios nos meus brevemente, mas logo o ataquei, começando um novo beijo selvagem, que só era interrompido quando era necessário pra que nos livrássemos de alguma peça de roupa. Logo eu e Josh estávamos apenas de roupas intimas, com nossos corpos tão grudados um no outro que era como se fossemos virar um só. Ele levou uma de suas mãos que estava em meu bumbum até o fecho de meu sutiã, soltando o mesmo. Os dedos de Josh seguraram as alças e deslizaram o tecido suave pelos meus braços, me fazendo estremecer. Josh nunca desviava seu olhar do meu, suas íris douradas eram tão calorosas quanto qualquer outra parte daquele seu corpo divino.

O Caipira| BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora