Capítulo 22

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Narradora on****

Dorian: vamos Helena, a estrada é longa! Se quisermos chegar nas terras dos anões temos que ir agora! (Dorian fala, terminando de empacotar uma grande mochila com pão, queijo, cobertores, uma lamparina e um mapa)

Helena: estou indo, estou indo! (A morena diz, pondo em sua pequena trouxa: agasalhos, frutas, uma bússola solar e algumas ervas medicinais)

Dorian: venha, não se esqueça de seu manto! Precisa estar usando ele se quiser ter permissão para caminhar entre os reinos! Somente uma bruxa pode fazer isso sem ter muitos problemas. (O fauno fala, pegando seu cajado de madeira e saindo da gruta)

Helena veste seu manto e pega suas coisas, seguindo Dorian para fora da gruta.

Os raios de Sol tocam a pele canela de Helena com delicadeza, a jovem fecha seus olhos e aspira fundo a brisa fresca da manhã.

Os pássaros cantavam por entre as árvores e o som de um riacho podia ser ouvido ao longe.

Dorian: vamos ver...estamos aqui, e precisamos chegar até as Minas Drundini...dois dias de viagem na...quela direção! (Dorian explica enquanto olha seu mapa)

Helena segue o dedo do fauno até a direção apontada e vê ao longe grandes montanhas tocando os céus.

Helena: os anões...por que precisamos ir até eles mesmo? (Helena pergunta)

Dorian se levanta e guarda seu mapa na mochila. O fauno começa a sua caminhada, sendo seguido pela jovem bruxa.

Dorian: as histórias falam sobre um anão, quase tão antigo quanto as Montanhas Lavallete, e tão sábio quanto as Senhoras Elfas. O conhecimento dele pode ser útil para o início da sua jornada. (Dorian começa a sua explicação)

Helena: sem querer parecer desrespeitosa...mas como um anão vai poder me ajudar? (A morena pergunta enquanto olha a floresta)

Dorian: ele possuí um vasto conhecimento sobre a magia e sua essência, se quiser aprender a usar seus poderes para conseguir ser uma bruxa de verdade, vai precisar dele. (Dorian finaliza)

Helena concorda com a cabeça, entendendo.

Os dois amigos caminham por longas horas até precisarem parar para descansar. O Sol já estava no topo, denunciando o passar do tempo.

Helena: Dorian, não consigo...preciso descansar...nunca caminhei tanto assim em toda a minha vida. (Helena diz, caindo ajoelhada no chão, a jovem respirava pesadamente)

O fauno se vira para Helena e se apressa para ficar ao seu lado, se ajoelhando para olhar a morena nos olhos.

Dorian: certo, certo. Mas venha, não podemos ficar parados na estrada, vamos descansar floresta a dentro. (Dorian fala, ajudando a bruxa à ficar de pé e a guiando para a floresta)

O fauno olha ao redor e suspira aliviado.

Dorian: ainda está claro, bom. Temos um tempo para descansar antes de continuarmos. Estas bandas não são seguras à noite. (Dorian explica, se sentando ao lado de Helena e apoiando suas costas no tronco da árvore)

Helena: tem muitos bandidos por aqui a noite? (A jovem pergunta)

Dorian: bandidos? Não não, essas coisas são muito piores que bandidos. Estou falando dos vampiros, seres feitos na escuridão mais profunda, criaturas controladas por Malak, líder dos orcs, eles não costumam aparecer por aqui mas nunca se sabe. (Dorian fala, olhando para o céu)

Helena engole em seco.

Helena: nunca ouvi falar de vampiros antes...(Helena revela)

Dorian: bom, fico contente em saber que você nunca cruzou com um deles. São seres sem alma ou coração, carcaças vazias preenchidas com maldade, cujo o único objetivo é sugar a vida de quem estiver em sua frente. (Dorian finaliza, se levantando e ajudando a jovem a fazer o mesmo)

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