Capítulo 56

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Narradora on****

O grupo estava reunido no berço de Phyros, o local agora estava completamente resfriado. A lava que um dia formava uma grande piscina ardente agora era solo rochoso.

Arthur e seus dois irmãos mais novos tinham em seus pescoços uma grande coleira feita de um metal mágico extremamente pesado.

Esse metal sugava a magia de seus corpos, incapacitando os três de usarem magia para se transformarem.

Helena estava lá, junto com Dandelion e o Ancião.

Arthur: deixe-me ver se entendi direito. Está dizendo que nós três tivemos um imprinting por Helena? (O Rei pergunta, claramente perturbado)

Dandelion solta mais uma gargalhada.

Dandelion: ninguém precisa comprovar que são irmãos, vocês fazem isso muito bem sozinhos! (O vampiro fala, rindo)

Helena revira os olhos.

Ancião: aparentemente sim, visto que mesmo na presença de outras fêmeas, a única que cativa a atenção de vocês é a bruxa. Tenho ainda mais certeza após ver por mim mesmo como estão. (O Ancião fala, andando em círculos enquanto observava os irmãos)

Phyros: do que está falando? (O ruivo pergunta)

Helena encara o velho em silêncio.

Ancião: os três estão exaustos, entre os irmãos, o único que não parece demonstrar algum tipo de descontrole é o mais velho. (Ele confirma, encarando Arthur)

Helena: existe algum motivo para isso? (A bruxa pergunta)

Ancião: dois, na verdade. Ou ele não sente nada por você...(ele fala)

Helena encara Arthur nos olhos, o mesmo a encarava com uma paixão ardente. Ela sorri, definitivamente não era isso.

Ancião: ou vocês já acasalaram antes. (O anão diz, encarando o casal)

Helena cora e Arthur se engasga com o ar.

Dandelion: não é segredo para ninguém. Mas o que faremos com os outros dois? (O vampiro pergunta)

Ancião: eu já disse tudo o que vocês precisam saber. Cabe à Helena, e apenas ela, decidir. (O mais velho e sábio dos anões se retira do local, deixando o grupo em completo silêncio)

Dandelion se aproxima de Helena por trás e sussurra em seu ouvido.

Dandelion: e então, minha dama Bruxa, o que faremos com estas pobres almas no cio? (Ele pergunta, Helena se arrepia quando sente o hálito quente do vampiro se chocar com sua pele)

A bruxa encara os irmãos, Baal parecia não estar na mesma frequência que o resto do grupo. Ele apenas encarava Helena com visível desejo, suas pupilas finas brilhavam no escuro.

Phyros conversava com Arthur, ele sim parecia ainda estar em visível negação. Ele não queria acreditar que sentia mais que apenas respeito pela amada de seu irmão mais velho.

Arthur tentava acalmar o mais novo, ele tinha sua mente em paz. Ela saberia escolher o melhor para ele e seus irmãos.

Dandelion: poderia deixar os dois jovenzinhos aqui embaixo até que eles parem de ouvir seus corações pulsando por baixo. (O vampiro fala, apoiando sua mão no ombro da morena)

Helena: mas eu não tenho esse luxo, eles não podem simplesmente serem descartados enquanto lutamos lá fora. Eu preciso de todos vocês ao meu lado. (Ela diz, mordendo o lábio)

Helena sabia que para contatar todos os reinos e povos aliados de sua causa, teria que ter ao seu lado os três irmãos dragões.

Dandelion: então os use, apresente para eles o carinho de uma bruxa. Deixe o seu amor intoxicante envenenar cada um deles, faça os grandes dragões rastejarem sob os seus pés. (Dandelion sussurra no ouvido da bruxa)

O Príncipe Dragão Onde histórias criam vida. Descubra agora