Narradora on****
Helena caminha pela floresta segurando a mão de Arthur, que guiava a jovem por entre a escuridão.
A noite fria havia surgido, os animais naquele lugar estavam silenciosos. Entocados em suas tocas e buracos, se protegendo de algo.
A jovem vê um brilho mais a fundo.
E então ela consegue ver, Titto sentado em um toco de árvore, quatro tochas fincadas no chão iluminavam o círculo.
Arthur: respire fundo, você vai se sair bem. (O rapaz diz calmamente)
Helena: quem vai tomar conta das coisas no seu lugar? (Helena pergunta, preocupada)
Arthur: não se preocupe. Titto é meu conselheiro, na minha ausência é ele quem toma conta do reino. (O homem explica)
Os dois chegam nas ruínas e Helena se arrepia quando sente a energia do lugar.
Titto: rápido, a lua está quase no topo. (Titto fala, se levantando e se afastando dos dois)
Helena respira fundo e caminha até o centro do círculo, Arthur acompanha a garota e para em sua frente.
Arthur fecha seus olhos e lentamente começa a se despir, Helena cora enquanto observa o rapaz e toda a sua beleza.
O Rei respira fundo e diz:
Arthur: estou pronto. (Ele afirma)
Titto: agora, Helena. (Titto alerta)
A morena pisca algumas vezes antes de se aproximar de Arthur, a garota passa seus braços em volta do pescoço do maior e beija o homem.
Helena sente Arthur saltar de surpresa, antes de apertar a cintura da mesma com suas mãos.
A garota sente o corpo de Arthur aquecer, e então ela sente seu corpo suar.
Estava muito quente, o vapor expelido do corpo do Rei era escaldante.
Um bufão de ar afasta Helena, que lentamente abre seus olhos, e se arrepia quando o vê novamente.
Pendragon...
O grande dragão negro olhava intensamente para Helena, a garota consegue ver o carinho que aquela criatura sentia por ela. Seus olhos âmbar brilhavam com amor em sua direção.
Titto: Helena, aquilo que um dia se fechou precisa ser aberto mais uma vez. (Titto fala, encarando o ombro da jovem)
Helena então sente a grande cicatriz em seu ombro esquerdo arder.
A garota retira seu manto e retira seu vestido.
Pendragon observa com fascínio o corpo exposto da garota.
Seus olhos de lagarto ficam finos quando o dragão foca na cicatriz de quatro garras na pele canela da pequena.
Titto: Pendragon, lavellen alen sülain. (Titto se pronuncia num idioma que Helena não entendia)
O dragão leva sua grande garra direita na direção do corpo da pequena.
Helena poderia facilmente ser pisoteada por aquela criatura.
O dragão leva uma de suas afiadas garras na direção da cicatriz e faz força na pele, que acaba reabrindo.
Helena geme de dor e sente as lágrimas rolarem em seu rosto.
A garota sente o líquido denso e vermelho escorrer em seu braço, chegando na ponta dos dedos e pingando no chão.
O dragão negro leva suas asas para o alto, e quando as mesmas tocam os céus, raios surgem entre as nuvens, abafando o grito doloroso da morena.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Príncipe Dragão
FantastikNostandt, século 13. Minha mãe foi queimada quando tinha apenas dez anos, acusada de bruxaria. Eu e Meu pai fomos expulsos de nossa cidade, após isso fomos encontrados pela Ves, uma duquesa que nos acolheu e nos deu um lar. Ainda me lembro da prim...