Narradora on****
Dois dias haviam se passado, Phyros tinha pousado pouco tempo depois de ter voado para longe da praia em um campo afastado.
Eles não podiam correr o risco de serem vistos por algum servo do Imperador Dragão.
De jeito nenhum aquele tirano poderia saber que outro de seus filhos bastardos estava livre.
E agora o grupo caminhava a pé até a localização do próximo ovo.
Phyros caminhava em silêncio ao lado de Helena, o mesmo carregava seu espadão em suas costas.
Aquele espadão parecia ser encantado, já que foi a única de suas coisas a reaparecer depois de transformado.
Dorian caminhava dois passos atrás, carregando com todo o cuidado do mundo o pequeno ovo azul em sua mochila.
Dandelion caminhava mais atrás, cantarolando uma das músicas que aprendeu em seus sonhos.
Phyros não confiava no vampiro, mas não iria tentar nada contra o mesmo a pedido de sua bruxa.
Dorian por outro lado, pareceu simpatizar rapidamente com o vampiro.
Os instintos paternais do fauno agiram de forma semelhante aos instintos de Helena.
O vampiro tinha sido adotado pela dupla assim como Phyros.
Helena: certo. Agora estamos a apenas algumas horas do Bosque de Prata. Já passamos da casa de Dorian, então estamos indo na direção certa. Estou certa...não é, Phyros? (Helena pergunta, observando o mapa)
Phyros observa o mapa por alguns segundos antes de sorrir e acariciar os cabelos da menor.
Phyros: sim, Helena. Está certa. (Ele fala, sorrindo para a morena)
Dandelion: é estranho como aquele dragão só sorri quando fala com a bruxa, não acha? (O loiro sussurra para Dorian que sorri abertamente)
Dorian: bom, Phyros nunca pôde viver, passou toda a sua vida trancado dentro de seu próprio ovo. Helena o libertou daquele lugar e o acolheu como família. Não acha normal você tratar sua salvadora como se ela fosse o Sol dos seus dias? (O fauno fala, encarando o vampiro)
Dandelion parece pensar naquilo por muito tempo.
Mais algumas horas se passam quando o grupo se aproxima do Bosque de Prata.
Phyros e Dandelion ficam tensos.
O dragão vermelho então puxa Helena pela cintura e retira o espadão de suas costas, o usando como escudo em frente ao corpo.
Dandelion se posiciona na frente de Dorian em um piscar de olhos.
E em menos de alguns segundos o grupo é cercado por criaturas negras.
: o que um vampiro faz no meio de um grupo nômade? (Uma das criaturas fala)
Helena: por favor, me deixem passar. Preciso concluir minha missão, tenho uma pessoa para reencontrar. (Helena fala tristemente)
Uma das criaturas fica a mostra e Helena o reconhece rapidamente.
Era o elfo da última vez.
E ao que parece, ele também a tinha reconhecido.
Noghul: minha Estrela Vespertina. (Ele fala, se ajoelhando)
Todos os outros elfos fazem o mesmo, surpreendendo Helena e seu grupo, menos Phyros.
Dandelion: não sabia que elfos negros eram educados. (O vampiro debocha)
Noghul rosna e some em um piscar de olhos.
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O Príncipe Dragão
FantasiNostandt, século 13. Minha mãe foi queimada quando tinha apenas dez anos, acusada de bruxaria. Eu e Meu pai fomos expulsos de nossa cidade, após isso fomos encontrados pela Ves, uma duquesa que nos acolheu e nos deu um lar. Ainda me lembro da prim...