Capítulo 55

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Narradora on****

Arthur: Helena...procure por Dandelion, fale com o Ancião. Eu ficarei com meus irmãos aqui até que tudo passe. (Ele pede, depois de empurrar seus dois irmãos para fora do quarto com dificuldade)

Helena: mas, Arthur...você não está bem, nenhum de vocês está, como eu posso- (O maior interrompe a jovem)

Arthur: por favor, meu amor...eu consigo cuidar de mim mesmo. Estou preocupado com eles, e com você. Nos primeiros dias dessa fase, os machos podem facilmente perder o controle de suas transformações. Tenho que evitar que isso aconteça com eles, e você aqui dificultaria este trabalho. (Ele diz, seu olhar era penoso)

Helena suspira, caminhando até seu amado e levando uma mão até o rosto dele.

A bruxa acaricia a feição preocupada de Arthur com carinho.

Helena: voltarei assim que estiver tudo bem. Irei falar com o Ancião sobre isso, talvez ele conheça alguma magia que ajude a eles. (Helena diz)

A menor então beija os lábios trêmulos de Arthur com leveza antes de se virar e abrir a janela do cômodo.

Ela olha para baixo, a casa não era tão alta. Helena se vira uma última vez e sorri para Arthur.

Helena: eu te juro, meu amor. Estaria rindo agora se a situação não fosse tão perigosa para mim. (Ela fala, contendo o riso por estar tendo que fugir de dois adolescentes na puberdade)

Arthur não se contém e solta uma gargalhada.

Helena pula pela janela e caí na rua.

A jovem caminha em direção a igreja, onde certamente o Ancião estaria.

Ela avista Dorian e Noghul do lado de fora, a morena por algum motivo decide se esconder atrás de um muro.

Por que ela fez isso? Helena não sabia, mas algo pareceu não querer interromper o momento em que os dois estavam juntos.

Helena segura a respiração quando ouve a voz do fauno.

Dorian: qual o problema, Noghul? Aqui é seguro. Não se preocupe. (O fauno fala)

Noghul suspira, Dorian estava ainda mais lindo que da última vez.

Suas bochechas estavam rosadas, o corpo masculino era delicado como um violino.

Suas características androgenas eram tão atraentes. Ele possuía a delicadeza de uma fêmea e a virilidade de um macho.

O fato de Dorian ser um macho com características tão femininas sempre foi um fardo e uma maldição para ele.

Mas Noghul nunca enxergou assim.

No dia em que o elfo pôs os olhos no fauno, ele sabia que tinha visto um anjo pela primeira vez.

Aquele era, sem dúvidas, o espécime perfeito no qual milhões de alquimistas morreram para tentar reproduzir. Os cabelos de um loiro tão puro quanto o ouro, a pele era branca e rosada.

Os lábios, finos e macios como as pétalas de uma flor. Seu olhar era como observar o céu repleto de estrelas.

Dorian: N-Noghul? Algum problema? (O fauno pergunta)

Dorian estava nervoso, muito tempo se passou desde a última vez em que esteve a sós com o elfo.

Noghul: eu sinto muito...(O elfo fala)

As orelhas de Dorian se erguem e o fauno o encara com confusão.

Dorian: do que está falando? (Dorian pergunta)

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