Capítulo 2

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Narradora on****

Uma semana havia se passado desde o encontro da garota com o dragão.

Helena acertou quando preveu que alguém apareceria para tentar achar o ser alado. Caçadores foram em sua vila e fizeram um comunicado alertando sobre a presença da "fera".

Hoje era aniversário da jovem Helena. Ela havia completado 10 anos, e seus pais fizeram uma pequena surpresa para a mesma.

Seu pai fez para a jovem um tipo de testeira, um adereço que era posto em sua cabeça para que uma jóia ficasse em sua testa.

A jóia era de uma cor lilás e possuía um brilho misterioso no centro.

No fim da tarde Helena saiu para um passeio na floresta.

Ela carregava sua cesta de emergência no caso precisasse de algo como uma medicina ou comida.

Ela adentra a floresta e caminha respirando fundo o cheiro das folhas e ouvindo o canto das cigarras.

Logo ela ouve um barulho estranho por entre as árvores e arbustos.

Helena se vira e caí sentada quando vê o dragão negro parado em sua frente.

Helena: aí aí aí! (Ela diz alisando seu bumbum)

A garota olha para o animal e sorri feliz.

Helena: senhor dragão! (Ela diz se levantando e abraçando o mesmo que rosna assustado)

Mas logo a fera abaixa a guarda e suas longas asas se esticam para cobrir a jovem.

Helena sorri sentindo o calor do animal aquecer sua pele.

A jovem se afasta.

Helena: como está sua ferida? Está com fome? Eu trouxe um sanduíche, mas pode comer ele se quiser! (Ela diz com um sorriso no rosto)

O dragão se deita e Helena examina o ferimento.

Helena: não está nada bom. Não vai conseguir voar se continuar desse jeito, eu posso ajudar se você quer saber. (Ela diz se achando enquanto coça o nariz)

O dragão bufa.

Helena pega uma pomada e passa lentamente pelo ferimento do dragão que rosna alto, assustando um pouco a pequena.

Helena: para com isso, mamãe já fez em mim e não doeu tanto! Pela deusa, você é um dragão! Comece à agir feito um! (Ela diz repreendendo o dragão que rosna baixinho)

Helena então enfaixa o ferimento e sorri.

Helena: pronto! Quer comer agora? (Ela diz pegando um sanduíche e um frasco)

A garota joga o líquido do frasco no sanduíche antes de entregar para o dragão que come de uma vez e depois franze o focinho.

Helena: pode ser azedo, mas é para o seu próprio bem! (Ela diz com os olhos fechados, balançando a cabeça)

Logo a pequena olha para o céu e vê as primeiras estrelas começarem a brilhar.

Helena: eu preciso ir. Está ficando tarde. (Ela diz se levantando e arrumando suas coisas)

O dragão se levanta também.

Helena: que tal eu ficar vindo te visitar até você estar bem, senhor dragão. O que acha? (Ela pergunta se afastando do dragão que permanece em silêncio)

Helena: eu também acho. (Ela diz sorrindo e indo embora)

A pequena então chega em sua casa e vai até seu quarto, se deitando na cama, quando ouve seus pais brigando.

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