Narradora on****
Helena: vamos agora meu querido, se destransforme. Você consegue, apenas respire fundo e se acalme, não estamos mais em perigo. (Helena diz, beijando a ponta do focinho do dragão marrom)
O mesmo fecha seus olhos esmeraldas e respira fundo.
Lentamente a fumaça quente começa a se expelida do corpo da criatura, e quando ela se dissipa, lá estava ele.
Com as cicatrizes novas que conseguiu graças a Arthur.
Seu corpo alto e forte conseguia cobrir Helena dos raios do Sol, a jovem se aproxima do rapaz e toca seu peito nu.
O homem a observa em silêncio, apreciando cada um dos toques daquela estranha.
Algo nela o deixava a vontade, os olhos prateados daquela criatura estranha o atraía para mais perto. Ele sentia seu sangue correr mais rapidamente em suas veias quando seus olhares se encontravam.
...
O rapaz havia ficado paralisado quando a viu jogada no chão, ela estava ferida e encolhida, como um ser a se sentir pena.
O mesmo se aproximou da pequena criatura e quando ela o encarou, algo dentro de si pôde ser ouvido com clareza: as batidas de seu coração.
Ele se sentiu estranho e ao mesmo tempo se sentia atraído por aquela pequena e frágil criatura.
Fisicamente ela era parecida com ele, mas ele nem ao menos sabia o que era.
Dentro daquele cristal ele ouvia apenas batimentos repetitivos, que ficavam cada vez mais lentos.
Nunca viu ou ouviu nada de diferente.
Porém quando a jovem o encarou com infinito amor, ele se sentiu fraco e então caiu ajoelhado em sua frente.
: você está vivo...que bom. (Ela diz, pondo a mão no rosto do maior)
Ela sorri, e o corpo do rapaz se arrepia.
: seus olhos, eles brilham como esmeraldas. (A pequena fala)
Esmeraldas. O que eram esmeraldas?
E então outro tremor é sentido.
Pedras caem nos dois, porém o maior puxa a jovem para mais perto, servindo de escudo para a mesma.
Ele não sabia o motivo, mas algo gritava para que ela fosse protegida a todo custo.
: vamos, me morda. (A pequena fala)
Morder? O que era morder? Ele a entendia perfeitamente, mas as palavras ainda lhe eram estranhas.
A jovem parece suspirar, e então demonstra.
Ela morde com suavidade o seu antebraço e então estica o mesmo em direção ao rosto do príncipe dragão.
Ele a encara por alguns segundos, antes de, relutante, imitar a jovem.
O maior finca suas presas afiadas na pele macia da morena e o rapaz sente um calor estranho tomar conta de seu corpo.
É quando ele se transforma pela primeira vez, o grande dragão abre sua boca para que a jovem adentrasse a mesma, e quando a pequena estava segura ele começa a cavar para a superfície.
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O Príncipe Dragão
FantasíaNostandt, século 13. Minha mãe foi queimada quando tinha apenas dez anos, acusada de bruxaria. Eu e Meu pai fomos expulsos de nossa cidade, após isso fomos encontrados pela Ves, uma duquesa que nos acolheu e nos deu um lar. Ainda me lembro da prim...