Capítulo 49

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Narradora on****

Helena: vamos agora meu querido, se destransforme. Você consegue, apenas respire fundo e se acalme, não estamos mais em perigo. (Helena diz, beijando a ponta do focinho do dragão marrom)

O mesmo fecha seus olhos esmeraldas e respira fundo.

Lentamente a fumaça quente começa a se expelida do corpo da criatura, e quando ela se dissipa, lá estava ele.

Com as cicatrizes novas que conseguiu graças a Arthur.

Seu corpo alto e forte conseguia cobrir Helena dos raios do Sol, a jovem se aproxima do rapaz e toca seu peito nu.

O homem a observa em silêncio, apreciando cada um dos toques daquela estranha.

Algo nela o deixava a vontade, os olhos prateados daquela criatura estranha o atraía para mais perto. Ele sentia seu sangue correr mais rapidamente em suas veias quando seus olhares se encontravam.

...

O rapaz havia ficado paralisado quando a viu jogada no chão, ela estava ferida e encolhida, como um ser a se sentir pena.

O mesmo se aproximou da pequena criatura e quando ela o encarou, algo dentro de si pôde ser ouvido com clareza: as batidas de seu coração.

Ele se sentiu estranho e ao mesmo tempo se sentia atraído por aquela pequena e frágil criatura.

Fisicamente ela era parecida com ele, mas ele nem ao menos sabia o que era.

Dentro daquele cristal ele ouvia apenas batimentos repetitivos, que ficavam cada vez mais lentos.

Nunca viu ou ouviu nada de diferente.

Porém quando a jovem o encarou com infinito amor, ele se sentiu fraco e então caiu ajoelhado em sua frente.

: você está vivo...que bom. (Ela diz, pondo a mão no rosto do maior)

Ela sorri, e o corpo do rapaz se arrepia.

: seus olhos, eles brilham como esmeraldas. (A pequena fala)

Esmeraldas. O que eram esmeraldas?

E então outro tremor é sentido.

Pedras caem nos dois, porém o maior puxa a jovem para mais perto, servindo de escudo para a mesma.

Ele não sabia o motivo, mas algo gritava para que ela fosse protegida a todo custo.

: vamos, me morda. (A pequena fala)

Morder? O que era morder? Ele a entendia perfeitamente, mas as palavras ainda lhe eram estranhas.

A jovem parece suspirar, e então demonstra.

Ela morde com suavidade o seu antebraço e então estica o mesmo em direção ao rosto do príncipe dragão.

Ele a encara por alguns segundos, antes de, relutante, imitar a jovem.

O maior finca suas presas afiadas na pele macia da morena e o rapaz sente um calor estranho tomar conta de seu corpo.

É quando ele se transforma pela primeira vez, o grande dragão abre sua boca para que a jovem adentrasse a mesma, e quando a pequena estava segura ele começa a cavar para a superfície.

O Príncipe Dragão Onde histórias criam vida. Descubra agora