Capítulo 16+
O dia após um porre é ainda pior que o próprio porre. Mas o dia após a noite como a que eu tive ontem é um inferno. Acordo desnorteada com uma dor de cabeça absurda. Olho no relógio e já passam das dez. PUTA MERDA. Me levanto correndo tropeçando, tentando me situar no mundo real, já discando o número de Elli para implorar que ele amenize a situação e dizer que já estou chegando.
Saio do quarto e dou de cara com Charlie que ia bater na porta. Charlie. A noite passada me veio em fleshes.
-Ei, calma -ele sorriu - Eu liguei para seu amigo e disse que você está doente, e que é contagioso, que era melhor você tirar o resto da semana para descansar.
Respirei aliviada.
-Muito, muito obrigada -respondi
-Não tem de quê. -ele coçou a garganta e prosseguiu com uma voz doce - E como você está hoje?
-De ressaca, minha cabeça está me matando.
-Então vem, comprei café, tenho certeza que vai fazer você se sentir melhor.
Ele segurou minha mão e eu o segui até a cozinha.
-Charlie?
Ele estava me observando com a cabeça apoiada na mão enquanto eu tomava o café.
-Sim?
-Obrigada por ontem, obrigada mesmo... Eu estava triste a muito tempo e ter dividido com você ontem foi como tirar um peso do meu corpo. Então obrigada.
-Addie, eu quero que você entenda que a culpa não foi sua. E eu sei que eu não estava lá e que eu não entendo, mas a culpa não foi sua, eu garanto a você. -o seu olhar estava fixo em mim e sua voz me passava segurança.
Pela primeira vez não me senti tão culpada.
Passamos a tarde toda no sofá da sala assistindo tevê e comendo algumas besteiras. Charlie foi totalmente paciente comigo e respeitoso, preferindo me deixar à vontade para falar dos assuntos que eu quisesse, sem forçar nada.
Acho que é isso, quando a chuva caí não há muito o que fazer a não ser esperar... ou, você pode escolher entrar na tempestade e encarar de peito aperto. Charlie fez a escolha dele, ele escolheu encarar a tempestade que eu sou e me ofereceu um guarda-chuva, foi a forma dele de dizer que sempre me amaria, sempre seria meu lar em meio à tempestade. Nada havia mudado, ainda éramos amigos, ligados por nossas almas, não importa o quanto tempo tenha passado, pertencíamos um ao outro. E agora que eu já lhe tinha mostrado meu coração que estava entregue a ele junto dos meus demônios e culpa, queria entregar meu corpo também.
Cheguei mais perto dele no sofá e antes mesmo de qualquer sinal dito nossas bocas já estavam grudadas ele me segurava pela cintura me puxando para o seu colo com beijos desesperados e cada vez mais intensos, tirei minha blusa deixando à mostra meus seios. Ele me carregou até pelas escadas até a cama dele e com a língua percorreu meu corpo todo, explorando cada mínimo detalhe, cada mínima curva me deixando rendida à ele. Rendida ao seu toque. Ao seu calor. Eu desejava cada centímetro do corpo dele pois eu também queria que ele se rendesse por mim, então eu também explorei o corpo dele apalpando lugares certeiros e o fazendo gemer, o que era extremamente gratificante. Por fim quando consumamos o ato com nossos corpos se movimento em harmonia, com todas as minhas terminações nervosas latejando, estávamos entregues um ao outro, de corpo e alma
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ALWAYS BEEN YOU | CHARLIE GILLESPIE
Fanfiction"Porque Quando o sol brilhar, nós brilharemos juntos Te disse que estaria aqui para sempre Disse que sempre seria sua amiga"