Addie e Charlie

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-E, chegamos...
Estacionamos o carro debaixo de umas árvores e logo ao nosso lado Jeremy parou também. Amanhã é feriado de 4 de julho e para não ficar sozinha no apartamento decidi vir com Charlie para uma casa no lago com Owen, Jeremy, Carolyn e Tori. Acho que vai ser legal me distrair um pouco.
-Lar doce lar -Owen falou abrindo a porta de madeira da casa.
Era um local bem rústico e típico, as mesas e armários e pisos de madeira com uma decoração igualmente rústica e natural. Depois de conhecermos os cômodos, os três meninos foram para a água me deixando sozinha com Carolyn e Tori. Geralmente eu não sou muito boa em fazer amizades, e geralmente eu não tenho muitas amizades femininas -por exemplo agora, só tenho Cassie- mas tentei ser o mais legal possível porque sei como é importante para Charlie e porque foi extremamente gentil eles me convidarem para vir.
-Então, você era vizinha de Charlie? -perguntou Carolyn simpática
-Sim, fomos vizinhos na infância, mas precisei me mudar para cá e perdemos o contato -respondi
-E vocês estão juntos? -foi a vez de Tori perguntar
-Não... Quer dizer, estamos deixando acontecer.
E era verdade, depois da nossa primeira noite juntos decidimos que deixaríamos as coisas fluírem conforme fossem acontecendo.
Conversamos por mais um tempo, elas me bombardearam de outras perguntas e ocasionalmente eu fiz algumas para elas, descobri que Carolyn e Jeremy eram recém casados e que Tori e Owen não eram um casal como eu havia pensado inicialmente. A conversa foi amigável, e eu acabei gostando delas e no decorrer do diálogo eu já estava interessada em saber mais sobre cada uma.

Charlie:
-Então cara, você e Addie? -Jeremy me perguntou fazendo um gesto estranho questionado se éramos um casal.
-Estamos ficando -respondi
Desde que ficamos há três dias nós absolutamente não desgrudamos, era bom acordar com ela e ir dormir com ela também. O Charlie de 14 anos estaria orgulhoso de mim. Addie era sensacional em todos os sentidos, eu imaginava como seria fazer sexo com ela mas a experiência de realmente fazer sexo com ela era ainda melhor que na imaginação.
À noite as meninas decidiram fazer uma "festa", elas organizaram o sótão e decoraram com luzes, fizeram alguns aperitivos e colocaram uma caixa de som. Subi para me arrumar e me deparei com Addie em frente ao espelho soltando o cabelo que estava enrolado naturalmente, sua pele sob o vestido branco que ia até os pés estava bronzeada pelo sol, o decote deixará seus seios perfeitamente redondos, ela também havia pintado a boca com um batom vermelho vivo o que juntando tudo a deixava irresistível. Meus olhos estão agradecidos por ter essa visão.
Cheguei por trás e a abracei sentindo o seu perfume doce mas nada enjoativo.
-Podemos ficar aqui? -sussurrei deslizando minhas mãos em sua cintura
Pelo espelho a vi abrir um sorriso.
-Não, não podemos.
-Mas podemos voltar mais cedo?
Ela virou nos meus braços ficando de frente para mim e colando seus lábios aos meus.
-Talvez.
Ela me beijou calmamente, o que me deixava com ainda mais vontade. Ela precisou descer e eu terminei de me aprontar.
Era uma noite estrelada e quente, bebemos algumas cervejas, trocamos histórias, ouvimos músicas, cantamos músicas, ri até minha barriga doer com umas situações desastrosas da vida amorosa de Owen, mas já estava ficando tarde quando na caixa de som que já estava com um volume baixo começou tocar kiss me, Jeremy foi o primeiro a puxar Car para dançar, tomei a iniciativa logo em seguida.
Me levantei e estendi minha mão para Addie que a segurou sem hesitar se levantando também. Ela envolveu meu pescoço com os braços e eu segurei sua cintura, nossos corpos balançavam ao som da música enquanto eu a olhava, medindo cada parte de seu rosto, reparando cada detalhe, quando ela sorri os olhos dela  ficam pequenos como se sorrissem também, era tão bonita.
-Seus olhos são os mais bonitos que eu já vi -disse baixo para ela ouvir
-Vamos sair daqui? -ela falou no meu ouvido e eu assenti.
Inventamos qualquer desculpa e fomos para o quarto, logo eu já estava beijando ela desesperadamente, tateando seu corpo inteiro e tirando suas roupas; minhas roupas. A deitei na cama e metodicamente manuseio cada parte daquela obra prima. Eu estou totalmente concentrado nela, nas vontades dela, no som dela gemendo baixinho reagindo ao meu toque. Concentrado na forma que nossos corpos chegam ao ápice do prazer. Ofegantes e trêmulos, nos abraçamos e trocamos carícias até pregarmos no sono.

ALWAYS BEEN YOU | CHARLIE GILLESPIEOnde histórias criam vida. Descubra agora