Eu acredito!

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Notas Iniciais

Olá meu anjo :)

Só um aviso pra não ficar confuso, essa fic vai abordar outras dimensões, sugiro que leiam minha outra fic "Doce e Marrento", pois ela se conecta com essa aqui... sim, a autora é doidinha rsrsrsrs

Então é isso... Boa leitura.

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(Alguns meses antes do ataque dos Orcs)

(Seul - Dias atuais)

A manhã em Seul amanheceu nublada, com os cidadãos correndo apressados, segurando seus celulares e copos de café, imersos em suas rotinas enfadonhas.

I.N suspirou com tristeza, sentado no banco de uma pequena praça, questionando-se se aquele era o limite de sua existência. Puxou o ar até encher os pulmões, tossindo devido à poluição provocada pelos inúmeros carros que circulavam pela cidade.

Voltou sua atenção ao seu notebook, envolvido em uma conversa com um misterioso anônimo que encontrara nos recantos obscuros da Deep Web. I.N dedicava-se incansavelmente à pesquisa de outra dimensão, mesmo que seus amigos o considerassem louco. No entanto, ele tinha motivos convincentes para acreditar nisso.

Seu pai, o visionário Dr. Yang, um renomado físico especializado em física quântica, faleceu tragicamente enquanto buscava validar suas teorias sobre a existência de outras dimensões e a possibilidade de viajar entre elas. Ele acreditava firmemente que o tempo e o espaço assumiriam formas totalmente distintas nessas misteriosas realidades. Apesar de dedicar toda a sua vida a esses estudos, o Dr. Yang não conseguiu apresentar provas convincentes de suas teorias.

I.N estava determinado a provar, para si mesmo e em homenagem ao seu pai, que as teorias sobre outras dimensões não eram meras fantasias de um estudioso lunático. Concentrado, digitava incansavelmente em seu notebook, engajado em um diálogo nada convencional na esperança de encontrar qualquer pista ou prova da existência dessas realidades alternativas.

A informação que I.N obteve durante toda a conversa indicava a existência de uma chave mágica. Enquanto muitos poderiam rir dessa ideia, para I.N, que havia estudado todas as teorias de seu pai, ela não parecia absurda. Sua mente estava aberta ao desconhecido e ao que muitos considerariam impossível. Determinado, ele continuou sua busca, ansioso por desvendar os mistérios além da compreensão comum.

I.N descobriu que uma senhora, conhecida por vender uma variedade de produtos místicos, poderia ter informações sobre a tal chave. Ao obter o endereço, dirigiu-se até o local indicado.

Ao chegar, deparou-se com uma loja térrea situada em um beco pouco convidativo. Ao abrir a porta cuidadosamente, ele examinou o ambiente com atenção. A loja exalava um cheiro de mofo, suas antigas janelas de vidro estavam cobertas com jornais para bloquear a entrada de luz do lado de fora, indicando claramente que o dono não apreciava a luz do dia.

A loja, mais parecida com um antiquário, exibia milhares de prateleiras empoeiradas que ostentavam uma variedade de objetos antigos, alguns aparentemente sem grande significado. Entre os itens, havia baús, amuletos, espelhos, caldeirões e até mesmo escudos e espadas antigas. A atmosfera geral remetia a objetos medievais, como se tivessem pertencido a outro mundo.

— Olá? — I.N chamou, um pouco receoso.

Após alguns minutos, uma figura emergiu de um cômodo nos fundos da loja. Era uma senhora de estatura pequena, com cabelos longos e grisalhos. Nos braços, ela carregava um gato que fixou seus olhos cinzentos e felinos em I.N, como se pudesse ler seus pensamentos.

— O que um jovem faz em uma loja como essa? Não vendemos celulares e coisas do tipo.

I.N limpou a garganta e respirou fundo; o lugar dava-lhe calafrios, como se tudo ali tivesse vida própria.

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