Ligeiramente grávidas ( GICELA)

Capítulo 37 - Epílogo.

Capítulo 37 - Epílogo

Marcela andou de um lado para o outro analisando a situação e qual o método mais eficaz para resolvê- la, Avril e Alice andavam pela sala, já vestidas com seus pijamas.

– É hora de ir dormir – a loira anunciou – Vamos lá!

– Não mamãe – Avril disse ainda olhando para seu pato de pelúcia – Dormir não.

– Dormir sim, seu patinho já está com sono, porque não faz ele dormir?

A loira sorriu quando Avril abraçou o pato contra seu corpinho e aninhou a cabeça dele em seu ombro, fingindo que estava ninando- o como Gizelly e Marcela faziam com ela.

– Dormiu?

– Não qué dormir!

– Mamãe! – Alice veio correndo – me pega?

– Pego – Marcela pegou Alice com um braço e a menina cruzou as pernas em sua cintura – E você Avie?

Marcela podia ver que Avril estava hesitando, mas no fim deu o braço a torcer e deixou que a mãe a pegasse no colo. A loira subiu as escadas e encontrou Gizelly no quarto das crianças, a morena terminava de arrumar seus berços e pegou Avril no colo. Trocaram beijinhos e colocaram as loirinhas para dormir, tudo na mais perfeita ordem como todas as noites.

As duas se preparavam para dormir quando um barulho vindo do quarto ao lado chamou sua atenção, depois apenas silêncio.

– Acho que devemos tirar os berços das meninas – Gizelly comentou – E trocar por camas pequenas, tem o mesmo tamanho do berço, mas sem grades, é uma adaptação.

– Acha que esse barulho foi uma delas batendo a cabeça na grade?

– Sem choro, então não...

– Bom, os bebês já estão dormindo e podíamos aproveitar um pouquinho... O que acha?

Antes que Gizelly pudesse responder, um som de risadinhas e pezinhos batendo no chão preencheu o lugar. Sob os olhares atônitos das mães, Avril passou correndo pelo corredor, usando apenas meias e o pijama.

– Marcela! A escada! Ela vai pra escada! – Gizelly se desesperou e Marcela pulou da cama e correu para fora do quarto – Pega ela Marcela!

Menos de um minuto depois Marcela voltou com uma Avril risonha nos braços, a garotinha parecia bem contente com ela mesma.

– Como você fez isso? – Marcela perguntou para a filha- Você fugiu?

Marcela encarou o bebe de forma confusa, mas Avril apenas colocou o dedinho na boca de forma inocente.

– Isso que da, assistir o homem–aranha com ela. – Gizelly falou sorrindo – Agora ela vai ficar escalando tudo.

– Homem aranha não tem nada haver com isso. Enfim, vou colocar ela de novo no berço.

Marcela entrou no quarto das gêmeas de forma silenciosa , e colocou Avril novamente no berço e beijou sua testa.

– Você precisa dormir bebê.

Já estava chegando no quarto quando olhou para trás e viu Avril parada na porta.

– Vamos ter que por uma cerca no seu berço...

– Eu faço ela dormir... – Gizelly andou até o bebê e pegou ela nos braços – Minha garotinha está crescendo! Mas ainda é a hora de dormir.

– Não mamãe, dormir não – Avril balançava a cabeça de forma negativa.

– Sim neném, você precisa dormir. Você esta cansada – Gizelly observou os olhos de Avril abrirem com mais dificuldade.