Capítulo 27

303 24 2
                                    


Mil perdões...não abandonei a fanfic...só uma porrada de problemas...



O tempo passou rápido. Quando se tem dois bebês em casa, fraldas para trocar, vômito para limpar e choros no meio da noite as coisas tendem a passar muito rápido, essa era a impressão de Marcela. Elas dividiam as tarefas e responsabilidades, assim como as alegrias. Aos dois meses vieram os primeiros sorrisos; sorriram quase ao mesmo tempo para suas mães e dizer que aquele foi um dos melhores dias da vida da loira era eufemismo.

Era a vez de Marcela cuidar das meninas esta tarde. Marcela retirou os bebês dos carrinhos e colocou-os no chão, deitou as meninas com a barriga pra baixo e uma de frente para a outra, aos dois meses elas já conseguiam sustentar a cabeça levantada quando estavam de bruços, além de levar as mãozinhas à boca e procurar as mães quando ouviam suas vozes. Uma coisa que Marcela sempre achou interessante era observar o desenvolvimento das gêmeas, era algo fascinante.

Alice e Avril se encaravam, chupetas na boca e os grandes olhos arregalados. Elas sorriram uma para a outra. Marcela se derreteu por dentro e não conseguiu segurar o riso quando Alice roubou a chupeta da irmã e tentou enfiar as duas na própria boquinha; o que se seguiu foi uma pequena guerra pela chupeta, ela ia e vinha de uma boca pra outra enquanto as meninas a disputavam.

– O que está fazendo?

Gizelly entrou na sala e se deparou com a cena: suas filhas deitadas de barriga no chão, uma de frente para a outra e disputando uma chupeta, e sua adorável esposa deitada na mesma posição acompanhando a disputa como se fosse o jogo mais interessante do ano.

– Elas estão brigando pela chupeta!

– Porque não acaba com isso?

– É mais divertido assim! – Marcela sorriu ao ver que na briga, Alice deixou a chupeta ir para longe deixando Avril sem nada – E agora?

Avril olhou para ela e sorriu, o bebê se esticou o máximo que conseguia e seus dedinhos gorduchos roçaram na chupeta rosa, sem, no entanto, conseguir segurá-la.

– Mais um pouquinho e você consegue!

Como alternativa Avril simplesmente tirou a chupeta que estava na boca de Alice e enfiou na própria.

– Isso foi mais fácil – Marcela sorriu para a cena.

Uma nova disputa se seguiu. Até que Alice pegou a chupeta esquecida de lado e colocou novamente em sua boquinha.

– Isso! Todas as duas felizes – Marcela comemorou – Acho que isso foi muito bom.

– Marcela, você é tão criança quanto elas! – Gizelly se acomodou no sofá.

– Você me ama assim e... Que cheiro é esse? – Marcela verificou as fraldas das meninas e fez uma careta – Alice!

– Não precisa olhar pra mim – Gizelly avisou – É a sua vez.

– OK...

Marcela segurou Alice com uma careta enquanto ia para o quarto das garotas, Gizelly podia jurar que ouviu a esposa murmurar algo como "você é muito pequena para cheirar assim" enquanto subia as escadas. Logo Avril começou a resmungar e fazer caretas de choro, sendo logo socorrida pela mãe.

– O que você tem? – Gizelly aninhou a menina e verificou sua fralda – Está limpa... Está se sentindo desconfortável?

Os resmungos aumentaram enquanto Avril se contorcia nos braços da mãe, tentando se virar enquanto abria e fechava a boca sem parar.

Ligeiramente grávidas ( GICELA)Onde histórias criam vida. Descubra agora