Capítulo 17

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Só quando a porta se fechou atrás de Gizelly foi que Marcela despertou de seu torpor, ver a morena indo embora despertou-a da confusão de sentimentos que sempre a atingia em momentos conflituosos. Mal se deu conta do silêncio que pairava sobre seus amigos, apenas os grilos se faziam escutar naquela noite que começava a esfriar, nem mesmo o soluço de Brittany atraiu sua atenção.

Ensaiou alguns passos em direção a porta, mas foi impedida por um aperto firme em seu braço e não foi preciso se virar para saber que era Prior. O toque nem tão gentil do grandalhão fez com que seu coração se contraísse e algo queimasse dentro dela.

– Você vai me soltar agora – ela falou baixa e ameaçadoramente – Preciso concertar a besteira que eu fiz.

Você não fez nada de errado, se for atrás dela agora vai servir de capacho para o resto da vida. Ela vai voltar, precisa de você.

– Fiz sim. Deixei que você a tratasse mal. – Marcela se virou para o grandalhão que tinha um sorrisinho no rosto – Eu disse que não podia escolher e não posso, por mais que eu odeie isso nesse momento você já fez muito por mim. Mas em momento algum eu disse que escolhia você acima da Gizelly...

– O que isso quer dizer Marcela?

– Que eu vou atrás da Gizelly e implorar por perdão; se você preza pelo menos um pouco a nossa amizade como diz tente pelo menos manter a paz com ela, porque se isso – ela fez um gesto indicando a cena que acabara de acontecer – se repetir, não vou hesitar em escolher Gizelly.

– Não pode fazer isso! Sou seu amigo e ela só está te usando...

– Cala a boca Prior! – Marcela rosnou – Não é porque você está infeliz que eu tenho que estar infeliz também!

– Quem disse isso?!

– Todos nós sabemos – Marcela falou de forma gentil – Se sentir triste não te faz fraco...

Prior ia responder, mas a porta da cozinha sendo escancarada o interrompeu. Daniel apareceu li, branco feito papel e com os olhos arregalados.

– Gizelly precisa de ajuda... Hospital... Ambulância... – ele balbuciava palavras desconexas – Sangue...

Levou menos de um segundo para que todos estivessem correndo para dentro da casa. Gizelly estava parada ao pé da escada enquanto segurava a barriga, a barra do vestido antes tão branco agora estava manchada de vermelho, a visão deixou Marcela paralisada. A antiga sensação do medo iminente fez com que seu estômago se contraísse e o gosto de bile invadisse sua boca.

– Gizelly... – ela avançou alguns passos e foi impedida por um toque quase gentil.

– Não – Santana soltou-a e pegou as chaves do carro– Eu a levo, ok? Não queremos que ela fique mais nervosa.

– Mas...

– Nada! Você nos encontra no hospital. Britt!

– Preciso avisar Mari... – Gizelly balbuciou enquanto Daniel a levantava nos braços.

– Avisamos no caminho...

Britt tentava tranquiliza-la enquanto passavam pela porta, Gizelly tinha a respiração ofegante e por um momento seus olhos cruzaram os de Marcela. Para a surpresa da loira, ali não havia nojo ou raiva e sim medo, puro e chocante; foi com o coração na mão que ficou ali enquanto os via entrar no carro e seguir em alta velocidade, de repente o pânico a acertou e ficou difícil respirar normalmente.

Ligeiramente grávidas ( GICELA)Onde histórias criam vida. Descubra agora